74

13.2K 1.1K 317
                                    

Capítulo 74

Heloísa

Eu juro que eu achava que organizar resenha era fácil mas com os seguranças do Azevedo era difícil, ou melhor, era quase impossível. Os cara demorava demais pra entender as coisas.

Helô: qual foi a parte do HEINEKEN que vocês não entenderam? - pergunto olhando pros cara que tinham brotado com uns engradados de skol.

Xx: pô patroa mas não tinha aí a gente trouxe skol mesmo, tudo cerveja.

Eu respirei fundo e olhei pro Azevedo que tava tentando segurar o riso, esse puto nem pra ajudar.

Helô: olha aqui lindinhos - olhei pra eles séria - Vocês vão sair daqui e vão até na puta que pariu se for preciso mas só vão aparecer na minha frente com os engradado de cerveja que eu pedi fui clara?

Eles concordam e saem da minha casa, olho pro Azevedo e ele tá com um sorriso ridículo na cara.

Helô: você nem pra me ajudar né cara? Parece que escolheu os mais lesado de propósito.

Azevedo: jamais faria isso com você amor. - vem me abraçar.

Helô: me solta que eu não gosto de gente falsa. - ele riu mais ainda e me apertou. Tentei me soltar mais não tava conseguindo então comecei a morder ele.

Azevedo: olha a mal criação Heloísa! - me repreende rindo e puxando o braço dele que tava na minha boca.

Helô: me larga. - falo brava e cravo as unhas na costela dele.

Azevedo: tá me machucando.

Helô: essa é a intenção, me solta.

Azevedo: eu não, você vai me bater.

Helô: Gabriel.

Ele me encara, me solta, me empurra pra cima do sofá e saí correndo. Otário!

Helô: eu vou te pegar Gabriel aí você vai ver. - falo já correndo atrás dele.

Subi as escadas correndo e fui pro nosso quarto porque o bandidão se trancou no nosso banheiro, aí aí viu cada uma.

Helô: abre essa porta Gabriel - bato na porta do banheiro.

Azevedo: saí pra lá pinscher. - eu reviro os olhos e respiro fundo.

Helô: abre essa porta tu num é o bichão

Azevedo: não tô afim não, banheiro bonitão, vou até tomar um banho de banheira e relaxar.

Helô: quer saber Gabriel vai se fuder.

Fingi que saí do quarto, bati até com a porta porque eu sabia que o lindinho ía cair, me escondi do lado da porta do banheiro e quando ele saísse eu atacava.

Azevedo: eu sei que você tá aí. - fala mas eu nem respondo. - Amor?

Já tinha uns dias que a gente começou a se chamar de amor e foi tão natural que eu fiquei toda boba, agora é amor pra cá, amor pra lá e preciso nem dizer o quanto eu tô feliz por isso.

Depois de uns cinco minutos no mais absoluto silêncio esperando o preto sair do banheiro ele finalmente resolveu sair e foi saindo bem devagarinho nem esperei nada não só pulei em cima dele enchendo as costas dele de tapas.

Azevedo: aí caralho!

Em um movimento rápido ele conseguiu me segurar e rapidamente me jogou na cama vindo por cima de mim e me segurando firme.

Azevedo: parou minha pinscher raivosa.

Helô: pinscher é a sua bunda. - tento me soltar mas é impossível já que ele tava em cima de mim me prendendo no lugar com as pernas e segurando os meus braços com as mãos dele.

SUNSHINEOnde histórias criam vida. Descubra agora