𝗖𝗢𝗡𝗖𝗟𝗨𝗜́𝗗𝗔 ⊹ Onde Park Sunghoon era pai de dois garotos e por conta do emprego tinha pouco tempo para os menores. Sunoo era professor substituto em uma creche e por coincidência os filhos do rapaz estudam lá. Em um dia quase normal, Jungwon...
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─ Sunghoon?
─ diz, Heeseung. ─ colocou o celular entre o ombro e a orelha, seus olhos presos a tela do notebook na sua frente e seus dedos digitavam apressadamente no teclado.
─ eu tô aqui no mercado, saindo dele na verdade, comprei umas coisas pros meninos e pretendo ir buscar eles já que tô perto.
─ não precisa, eu vou buscá-los hoje.
─ certeza? Já ta quase na hora, não me importo de ir.
─ eu posso ir, só tô terminando uma coisa aqui no trabalho.
─ tudo bem então, vou passar no seu apartamento pra deixar as compras lá. A chave tá no mesmo lugar de sempre?
─ sim.
─ beleza, vê se não se atrasa de novo. ─ enfim desligou.
Colocou o celular ao lado do notebook, lendo o que tinha escrito antes de arrumar sua mochila e enviar o arquivo para seu chefe. E realmente, faltava pouco minutos para os seus filhos saírem da escola.
(...)
Estacionou o carro em frente a creche e saiu de la depressa, seus passos eram longos e ele suspirou ao ver seus meninos dormindo ao lado de Sunoo. E como Heeseung havia dito, ele havia se atrasado, e muito, por culpa do trânsito. Aproximou-se do Kim que sorriu pequeno na sua direção, ambas crianças dormiam encostado no professor.
─ eu sinto muito. ─ Park disse. ─ eu te fiz esperar e você podia ter algo importante para fazer, sério, eu sinto muito mesmo. ─ estava quase.se ajoelhado para pedir desculpas, estava se sentindo culpado.
─ não precisa disso tudo. ─ o moreno riu fraco. ─ está tudo bem, eu não tinha nada de importante para fazer.
Sunghoon se aproximou de Niki, pegando o garotinho sonolento no colo e sua mochila. Sunoo ajudou Sung com Jungwon, pegando o menor nos braços e levando ele até o carro do mais velho que estava do outro lado da rua, passaram sem grandes interrupções e Park destrancou as portas, colocando os menores atrás presos nas cadeirinhas. Ao fechar a porta, o mais velho encarou o coreano.
─ posso te levar até a sua casa como forma de redimir por hoje. ─ sugeriu nervoso.
─ eu aceito. ─ o moreno sorriu.
Ambos entraram no carro, Sunghoon deu uma última olhada em seus filhos que ainda dormiam apesar de todo esforço para colocá-los ali atrás, sem muitas enrolações ligou o automóvel e colocou o carro de volta na estrada.
(...)
Parou em frente a casa do Kim, era consideravelmente pequena e tinha uma aura acolhedora. Um pequeno canteiro de flores na frente lhe dava boas vindas e o pequeno caminho da rua até a entrada da casa era enfeitada de pedrinhas de vários tamanhos. Era uma casa muito bonita. Sung virou-se na direção do moreno, seus olhos se encontraram por um curto momento, sem motivo algum estavam tímidos ao estarem lado a lado.
─ obrigado pela carona. ─ Sunoo agradeceu, sorrindo mais uma vez para o Park.
─ é o mínimo que eu podia fazer por ter te deixado esperando com os meus pestinhas.
─ você gosta de chamá-los de pestinhas, não é? ─ riu.
─ ah é o costume. ─ coçou a nuca tímido.
Ficaram em silêncio por alguns segundos até Sunoo desviar atenção a abrir a porta, o Kim saiu do carro e passou na sua frente e antes que pudesse chegar na entrada acenou para Sunghoon.
Park acenou de volta, sentindo aquela sensação estranha no estômago e uma vontade imensa de sorrir como um bobo.
─ já chegamos, appa? ─ a voz fraquinha de Niki se fez presente, Sung acordou do transe que havia se metido e encarou o filho.
─ já estamos chegando, volte a dormir bebê. ─ sorriu para o seu loirinho que assentiu e fez o que foi pedido.