quatro.

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─ Sunghoon?

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─ Sunghoon?

─ diz, Heeseung. ─ colocou o celular entre o ombro e a orelha, seus olhos presos a tela do notebook na sua frente e seus dedos digitavam apressadamente no teclado.

─ eu tô aqui no mercado, saindo dele na
verdade, comprei umas coisas pros meninos e pretendo ir buscar eles já que tô perto.

─ não precisa, eu vou buscá-los hoje.

─ certeza? Já ta quase na hora, não me importo de ir.

─ eu posso ir, só tô terminando uma coisa aqui no trabalho.

─ tudo bem então, vou passar no seu
apartamento pra deixar as compras lá. A chave tá no mesmo lugar de sempre?

─ sim.

─ beleza, vê se não se atrasa de novo. ─ enfim desligou.

Colocou o celular ao lado do notebook, lendo o que tinha escrito antes de arrumar sua mochila e enviar o arquivo para seu chefe. E realmente, faltava pouco minutos para os seus filhos saírem da escola.

(...)

Estacionou o carro em frente a creche e saiu de la depressa, seus passos eram longos e ele suspirou ao ver seus meninos dormindo ao lado de Sunoo. E como Heeseung havia dito, ele havia se atrasado, e muito, por culpa do trânsito. Aproximou-se do Kim que sorriu pequeno na sua direção, ambas crianças dormiam encostado no professor.

─ eu sinto muito. ─ Park disse. ─ eu te fiz esperar e você podia ter algo importante para fazer, sério, eu sinto muito mesmo. ─ estava quase.se ajoelhado para pedir desculpas, estava se sentindo culpado.

─ não precisa disso tudo. ─ o moreno riu
fraco. ─ está tudo bem, eu não tinha nada de importante para fazer.

Sunghoon se aproximou de Niki, pegando
o garotinho sonolento no colo e sua mochila. Sunoo ajudou Sung com Jungwon, pegando o menor nos braços e levando ele até o carro do mais velho que estava do outro lado da rua, passaram sem grandes interrupções e Park destrancou as portas, colocando os
menores atrás presos nas cadeirinhas. Ao
fechar a porta, o mais velho encarou o coreano.

─ posso te levar até a sua casa como forma de redimir por hoje. ─ sugeriu nervoso.

─ eu aceito. ─ o moreno sorriu.

Ambos entraram no carro, Sunghoon deu uma última olhada em seus filhos que ainda dormiam apesar de todo esforço para colocá-los ali atrás, sem muitas enrolações ligou o automóvel e colocou o carro de volta na estrada.

(...)

Parou em frente a casa do Kim, era
consideravelmente pequena e tinha uma aura acolhedora. Um pequeno canteiro de flores na frente lhe dava boas vindas e o pequeno caminho da rua até a entrada da casa era enfeitada de pedrinhas de vários tamanhos. Era uma casa muito bonita. Sung virou-se na direção do moreno, seus olhos se encontraram por um curto momento, sem motivo algum estavam tímidos ao estarem lado a lado.

─ obrigado pela carona. ─ Sunoo agradeceu, sorrindo mais uma vez para o Park.

─ é o mínimo que eu podia fazer por ter te
deixado esperando com os meus pestinhas.

─ você gosta de chamá-los de pestinhas, não é? ─ riu.

─ ah é o costume. ─ coçou a nuca tímido.

Ficaram em silêncio por alguns segundos até Sunoo desviar atenção a abrir a porta, o Kim saiu do carro e passou na sua frente e antes que pudesse chegar na entrada acenou para Sunghoon.

Park acenou de volta, sentindo aquela
sensação estranha no estômago e uma
vontade imensa de sorrir como um bobo.

─ já chegamos, appa? ─ a voz fraquinha de Niki se fez presente, Sung acordou do
transe que havia se metido e encarou o filho.

─ já estamos chegando, volte a dormir bebê. ─ sorriu para o seu loirinho que assentiu e fez o que foi pedido.

appa ✧ sunsun. Onde histórias criam vida. Descubra agora