seis.

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E como em um passe de mágica a vida deSunghoon tinha virado do avesso de umavez

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E como em um passe de mágica a vida de
Sunghoon tinha virado do avesso de uma
vez. Seu chefe do dia para noite cismou
consigo e lhe encheu de trabalho extras fora as noites que virava na gravadora, era mil e umas coisas para revisar, produzir, ajeitar que ele mal tinha tempo para comer. Estava nesse ritmo a uma semana e nessa semana mal pôde ver seus pequenos, esses dormiam na casa do tio que era alguns andares abaixo
do seu, no mesmo prédio. Pediu para Heeseung cuidar deles enquanto resolvia tudo no emprego.

Nos primeiros dois dias os meninos não deram tanta bola para os sumiços do pai e nem se importaram em dormir na casa do tio, já que la o Lee os deixava jogar videogame até a hora que quiserem e comer sorvete antes do jantar, mas no terceiro dia Jungwon e Niki sentiram a
falta do moreno, sempre enchendo o castanho de perguntas pelo pai e este respondia que o mais velho estava ocupado no emprego e que logo ele voltaria. Mas ele não voltava.

Park estava em seu estúdio terminando uns ajustes de uma música que lançaria em breve quando seu celular tocou, atendeu já sabendo que Niki deveria ter aprontando alguma coisa.

─ Sunghoon?

─ aconteceu alguma coisa?

─ não exatamente. ─ Sung parou o que estava fazendo. ─ preciso que venha aqui na creche na hora da largada dos meninos, preciso conversar sobre algo com você. ─ Sunoo disse sério.

Ficou preocupado, mas terminou de falar
com o Kim, confirmando sua presença no
final do dia. Desligou o celular e o deixou de lado, passou as mãos pelos fios negros que estavam ressecados, apanhou seu boné preto e colocou, escondemos as madeixas lisas, voltou ao trabalho com um sentimento estranho no peito.

(...)

Uma vez na creche, Sunghoon entrou no
local buscando seus filhos com os olhos, foi em direção ao corredor da sala dos menores logo vendo eles em pé perto do professor. O sorriso que o coreano tinha morreu ao ver o rostinho inchado de Niki e os olhos brilhando de Jungwon, eles pareciam ter acabado de chorar, apertou os passos até os menores.

─ o que aconteceu, meus amores? ─ era como uma facada em seu peito ver seus meninos tão tristinhos e não saber o porquê, abraçou os menores, os apertando contra seu peito.

─ Chan, você pode olhar a minha sala
enquanto eu falo com o pai de um dos meus alunos? ─ o Kim perguntou, tendo um aceno positivo do rapaz.

Sung deixou o Bang levar seus meninos até o parquinho da creche, encarou Sunoo
a procura de respostas. Em um pedido
silencioso o Park acompanhou o moreno até a sala dos professores, sentou-se a frente do rapaz a espera do que ele tinha para falar.

─ o motivo que eu te chamei aqui para
conversar é que como professor dos seus
filhos eu quero saber o que está acontecendo para eles estarem agindo de uma forma tão estranha.

─ como assim?

─ Jungwon anda brigando com todos os
coleguinhas dele e o Niki sempre pede
para ficar sozinho, hoje os dois começaram a chorar e não quiseram me disser o porque, eu realmente estou muito preocupado com eles. ─ Sunoo disse sério, suas mãos juntas em cima da mesa enquanto seus olhos estavam presos nos de Sunghoon.

Park suspirou alto, fechando os olhos por um breve momento antes de voltar a encarar o coreano.

─ é a minha culpa. ─ disse. ─ eu ando trabalhando demais e deixando eles de lado, é minha culpa deles agirem assim. ─ abaixou seu olhar.

─ eu sei que você trabalha para dar um futuro bom e confortável para eles, mas eles são crianças, não vão entender isso como eu estou entendendo. Eles são muito apegado a você e você se mostra ser um pai incrível no qual eles se orgulham, mas por favor, dê mais
atenção a eles. Daqui alguns anos eles vão crescer e você vai se lamentar pelo tempo perdido. ─ Sunoo dizia com calma. ─ eu só quero vê-los bem. ─ finalizou tímido, tendo os olhos castanhos de Sunghoon presos em si.

─ você é uma pessoa incrível, sabia? ─ Sunoo sorriu ladino, tendo suas orelhas vermelhas.

─ eu estava precisando ouvir isso, obrigado. ─ sorriu para o moreno.

─ uh, tudo bem. ─ balançou os ombros de forma fofa para se livrar da timidez e encarou o Park. ─ acho que agora você precisa falar com eles e esclarecer tudo.

─ eu vou fazer isso sim. ─ ficaram de pé. ─ Sunoo. ─ chamou atenção do professor
antes que ele saísse da sala.

─ sim? ─ virou-se para o maior.

─ você quer sair comigo? ─ indagou relutante, cada palavra saindo lentamente.

─ eu quero sim.

Sung arregalou os olhos surpreso e sorriu
grande, fazendo o Kim rir soprado e tímido.

─ os meninos podem ir também? ─ o Kim
perguntou.

─ claro. ─ riu de leve. ─ vou levar você numa lanchonete que eles amam, se você não se incomodar com isso.

─ eu vou adorar conhecer. ─ sorriu para o de fios negros. ─ amanhã a tarde eu estou livre.

─ eu te busco em casa.

─ certo. ─ balançou a cabeça e saiu da sala.

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