SETE

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CAROLINE

Fiquei com minha mãe na cozinha até ter a certeza de que Klaus havia saído em segurança. Depois, fiquei com o sofá da sala todo para mim até certa hora, pois minha mãe tomou uma parte e começou a conversar comigo sobre várias coisas que não falávamos quando meu pai estava perto. Isso incluía saídas e garotos. Ela falou que já estava na hora de eu conhecer pessoas novas e tentar a sorte com algum rapaz, o que eu concordei. Só que já tinha um rapaz na minha vida e jamais queria que ele a deixasse.

- Olá! – Damon chegou – Vocês estão jogadas ai por quê? Eu quero levar vocês para almoçar e não aceito "não" como resposta.

- Acabamos de tomar café. Não acha que nove e meia ainda é muito cedo para se pensar em almoço? – reclamei

- Acordou chata hoje, foi? – ele fez cócegas em mim – Vocês vão sair comigo e fim de papo.

- Eu vou! – minha mãe se animou – Caroline também vai. Quero passar um tempo com meus filhos.

Claro que eu não pude recusar, por mais que fosse legal tirar uma com a cara de Damon.

Almoçamos em um restaurante que nunca havia ido e não me arrependi de ter enfiado o pé na jaca. Ainda dividimos uma sobremesa que vinha com muito sorvete e alguns pedaços de bolo. Conseguimos conversar abertamente, mas em nenhum momento Damon mencionou sobre o noivado com Elena, até mesmo com nossa mãe perguntando sobre ela.

Chegamos em casa e fui direto para o meu quarto. Peguei meu celular e respondi às mensagens de Klaus. Uma delas era um convite para ir ao Griffith Park, que deduzi ser próximo ao observatório. Chegaria às três horas e prometeu que me traria de volta antes das oito.

No dia seguinte, tomei meu café e fiquei vendo a hora passar até o almoço. Precisava aproveitar cada segundo que meu pai não estava em casa, pois sabia que quando estivesse de volta nada seria igual. Assim que acabei de almoçar, comecei a pensar em uma desculpa para dar a minha mãe e Damon.

- Mãe, vou ao shopping ver se acho a calça que estou querendo comprar. Tudo bem? – eu disse já arrumada

- Não quer que eu te leve? Ou seu irmão?

- Não precisa se preocupar. Eu posso pegar um táxi na volta e agora eu vou andando. Já estou acostumada.

- Se você diz... – dei de ombros – Qualquer coisa me ligue.

- Pode deixar!

Encontrei-me com Klaus no mesmo lugar de sempre. Vê-lo quase todos os dias havia se tornado minha coisa preferida a se fazer. Eu me sentia bem e feliz, o que não pensei que fosse capaz de ter a sensação. Era libertador estar com ele e também apaixonante.

Assim que chegamos, reconheci o observatório e subimos umas ladeiras que dariam para uma vista que, de acordo com Klaus, era a mais bela que havia visto em toda a sua vida. Ele me explicou que o complexo fazia parte do local por onde andamos, mas não havíamos chegado tão perto da vista que tem.

Passamos por alguns lugares que eu não havia conhecido e tiramos algumas fotos. Claro que eu não ia deixar a oportunidade de ter uma foto bem "casal" com Klaus. Quando chegamos no ponto mais alto do parque, paramos para imitar as outras pessoas.

- Vamos ver o por do sol daqui. – ele sentou atrás de mim na calçada, onde já tinha gente esperando

- Você sabe que o sol se põe depois das seis, não é? – recostei em seu corpo

- Acha mesmo que eu iria te buscar em cima da hora e passar pouco tempo com você? – balançou a cabeça – Óbvio que não.

- Você é um amor. – dei um selinho nele

It Was Always You [Klaroline] - 1° TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora