•você não é meu pai•

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×Narração da cisplatina/uruguai×

O brasil estava começando a ficar cada dia mais distante dos filhos. Eles estavam começando a achar que ele não era mais o mesmo de antes, não era aquele que dava carinho e os ajudavam em qualquer dificuldade, "o que será que aconteceu?" Era isso que todos pensavam.

Eu estava caminhando em direção do meu quarto quando eu vir a porta do escritório aberta, eu fui até lá e vir o brasil domindo de novo no escritório.

Não fazia bem para ele dormir na cadeira do escritório por conta da idade, eu fui até ele

-você realmente está domindo de novo aqui?-

Ele não acordou. Eu me aproximei mais para vê se ele estava mesmo domindo

-ei acorda, você não pode dormir aqui-

Ele não estava acordando. Com raiva eu dei um soco no ombro dele, mas ele continuou domindo, quando eu estava quase desistido eu olhei para mesa dele eu vir algo, era documentos sobre mim. A espanha, portugal e o brasil sempre cuidaram dos documentos sobre mim e por algum motivo eu odiava isso.

~por quanto tempo eu tenho que ficar nesse lugar? não sou dessa família, então por que eu estou aqui??~

Eu pensei.

-pai, você está aí?-

Alagoas um dos estados do brasil entrou no escritório sem bater na porta quase me dando um susto.

-ei pai, está na hora do jantar-

Alagoas me viu parado do lado do brasil e perguntou

-o que você está fazendo aqui?-

-eu estava tentando acordar o brasil-

-o papai dormiu de novo aqui? ele vai ficar com dor nas costas-

Tinha algo de errado acontecendo com o brasil, antes ele não ficava trabalhando até cair no sono, ele sempre termina tudo de uma vez só e ia jantar com os filhos dele.

-é melhor acordar ele?-

Eu perguntei

-não, o papai precisa dormir
um pouco mais, ele passou o dia todo trabalhando e por isso ele precisa descansar um pouco-

-entendi, então vamos deixar ele dormir-

Eu estava quase saindo do escritório, mas eu não consegui não olhar para os documentos que estavam na mesa. Eu que deveria cuidar dos meus negócios, mas eu era uma simples colônia do brasil, não posso fazer nada sobre isso.

-você não vem?-

-eu já vou, eu só preciso pegar um pouco de ar lá fora-

Desci as escadas do castelo é fui até o jardim do lado de fora para olhar as estrelas.

~será que eu deveria ir embora desse lugar?~

Essa dor de não pertence a esse lugar não me deixava em paz, é um sentimento agonizante.

-faz tempo que eu não te vir, irmão-

Argentina falou, ele apareceu atrás de mim sem eu ter percebido.

-eu não sou mais seu irmão-

-nos somos filhos da espanha e
temos o mesmo sangue, então.... Praticamente ainda somos irmãos mesmo com você pertencendo a outro país-

-o que você faz aqui e como entrou no castelo??-

-eu só vim te visitar, e foi bem fácil entrar aqui, eu só falei para os soldados que proteger o castelo que eu tinha uma reunião com o brasil e eles deixaram eu entrar-

você me odeia? {brasil x argentina}Onde histórias criam vida. Descubra agora