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~ S/n on ~

Sai do quarto do Kiri e desci as escada para o segundo andar (onde meu quarto fica), em meu celular olho o horário e desço as escadas de novo para fazer o jantar.

Passo pela sala soltando um bocejo e vou direto para a cozinha repetindo mentalmente os ingredientes que vou usar.

Ao chegar na cozinha eu encontro o loiro raivoso que assim que chego às mesas me encara como se fosse um animal selvagem preste à atacar sua presa e matá-la... Por que ele é assim...? Credo, o que tem de bonito, tem de raiva... Onde já se viu isso?

Passo por ele e vou logo à geladeira tirando tudo que pecisva dali e depois do armário, pego as panelas e logo começo à cozinhar sentindo minhas asas "queimar" sob o olhar rubro do cão raivoso atrás de mim.

Corto os legumes rapidamente logo jogando na panela

~ Minutos depois ~

Tiro a atenção de meu livro quando vejo o celular vibrando sob a mesa de centro da sala de estar. Coloco o marca pagina no meio da pagina que estou lendo e deixobsob o colo pegando meu celular, vendo o nome de contato de meu pai em uma chamada de voz, incomum, ele gosta de mostrar a cara de pássaro dele....

— Ele está ligando mais cedo que de costume... — Digo para mim mesma pegando o aparelho, levando-o até o aparelho, atendo a ligação.

— S/n! — Ele berra em tom desesperado que chama de todos que estavam próximos.

— Oi papai... Precisa gritar assim? Vai me deixar surda...

— Acabaram de me informar que vilões invadiram a U.A.

— Até que demorou, já deve fazer umas duas horas isso.

— Para de brincar e me diz se você e seus irmãos estão bem! — Ele continua com seu tom afobafo cheio de preocupações.

— Sim, estamos bem pai, os vilões só invadiram a U.S.J. um dos espaços de treino daqui, foi durante nossa aula, mas estamos bem.

— Isso é um alívio... — Sua voz fica mais calma e ele solta um suspiro. — Vocês entraram em confronto?

— Uhum. Mas ninguém se machucou de forma grave, quer dizer o Midoriya, mas foi com a própria individualidade. E a  propósito, eu a puta da minha irmã saímos no soco. — Abro meu livro voltando à leitura enquanto solto a notícia e mandando outra por cima para disfarçar. — Mas enfim, preciso te contar a maravilhosa experiência de ver os profissionais aqui da U.A. agindo contra os vilõe- — Ele me interrompe.

— Pera ai o que? Como assim você e a Yoko saíram no soco?

— É engrasado como a Takami-chan solta a bomba e muda completamente de assunto.  — Ayoyama comenta para Hagakure ao seu lado com os cotovelos sob os joelhos e o queixo nas mãos.

— O que foi papito? — Faço voz fofa de criança me segurando para não rir.

— Você e a Yoko brigaram de novo? Qual foi o motivo da vez?

— Ela provocando como sempre, ela simplesmente disse que eu atrapalhei o "triunfo" dela contra um dos vilões, mas o ataque dela ia acertar a Uraraka-chan então e entrei na frente me cobrindo de eletricidade negativa. — Digo em tom de revolta, ouço um suspiro do outro lado da linha.

— O que eu faço com vocês duas em? Vou amarrá-las em um poste uma de frente para outra até fazerem às pazes.

— É mais fácil nos matarmos só com o olhar do virarmos amiguinhas, eu e a Yoko não temos mais jeito. — Ele ri concordando.

— Certo, certo. Eu tenho que voltar ao trabalho agora, eu liguei por que fiquei preocupado, depois nos falamos mais.

— Ta bom, papai.

— Se cuida viu?

— Okay. — Rio baixo. — Você também toma cuidado.

— Te amo passarinha

— Também te amo papai. Tchau. — Desligo a ligação fechando o livro e o deixando em cima da mesa com o celular sob o mesmo.

— Como é fofo você e seu pai. — Mina comenta com a cabeça deitado no descontos do sofá, logo atrás de mim.

— Temos bastante intimidade, mas sinceramente é a primeira vez o que o vejo de fato preocupado, ele é do tipo de gosta de me deixar voar livremente sem se importar para onde eu for. Ele só não aceita drogas, o resto eu to liberada. — Rio.

— Quem diria que o Hawks seria um pai tão coruja né? — Sero comenta entrando na conversa.

— Acho que no caso dele seria pai falcão... ou águia. É águia fica melhor. — Mina diz e o latino e eu rimos.

Algo molhado em minha perna chama minha atenção de dando um susto. Eu olho para baixo encontrando a doninha lambendo meu tornozelo.

— Boa noite Foy. — O pego em minha mãos cuidadosamente. — Acordou tarde hoje. Se bem que deve ser impressão minha, que cheguei mais cedo. — Olho para ele sonolento, mas o mesmo se solta de minhas mãos despertando-se do sono, ele corre até a porta e tenta alcançar a fechadura.

— O que ele que quer?

— Passear... — Suspiro fazendo uma careta. Ele volta e morde meu dedo sem força. — Ta, ta, vamos vamos buscar sua guia. — Me levanto indo para o quarto, pego a guia e já coloco na doninha deixando bem preso.

Ele fica todo animado enquanto pego meu skate em cima do armário e troco de roupa no banheiro.

Assim que estou pronta saio quase tropeçando no arminho animado por sair desse dormitório.

— Calma ai nós já vamos. — Rio. Pego e skate e a a corda da guia, trazendo o roedor junto. — Rainor cuida de tudo ai. — Ele não responde só sai de debaixo da cama e mostra a lingua de pelúcia.

Nem me importo. Saio do quarto com o skate embaixo do braço e Malfoy já querendo sair na frente, eu rio disso, e fecho a porta.

Desço as escadas e vou em direção à porta, a abro e Malfoy sai correndo para fora rolando na grama e se prendendo na corda da guia, logo saio deixando o skate no chão liso, e vou buscar Malfoy antes que o perca de vista no escuro da noite que acabara de chegar.

— Vamos logo. — Digo risonha ebó desenrolo da corda logo segurando e indo até o skate, subo no mesmo dando impulso e Malfoy corre ao meu lado.

Plus Ultra - Fanfic BNHA 1° temporada Onde histórias criam vida. Descubra agora