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~ Todoroki on ~

— S/n! — A porta da enfermeira é aberta bruscamente pelo loiro de expressão preocupada. Ele olha pela quarto até encontrar a garota adormecida na maca da enfermeira, ao lado onde estou sentado.

— Shh... Isso aqui não é as ruas onde está acostumado. — Recovery Girl resmunga girando sua cadeira em direção à entrada. — Entre logo. — Ele entra vindo até a maca e ficando do outro lado encarando a garota adormecida agora tranquilamente.

— O que aconteceu com ela? Só né mandaram vir às pressas.

— Eu não sei dizer o que ouve, me pareceu que ela perdeu o controle da individualidade de eletricidade. — Respondo.

— Impossível! A S/n jamais perdeu controle da individualidade antes, ela sabe e sente seus limites, algo externo aconteceu!

— Já falei para baixar o tom. — A velha bate a bengala na cabeça do loiro que resmunga de dor. — Controle-se, sua filha está bem agora, graças ao jovem Todoroki ela não incinerou as próprias asas completamente e sem danificar a rede elétrica em volta.

— Ei vovó isso doeu! — Põem a mão na cabeça bagunçando mais seu cabelo. — O que aconteceu com a S/n ela sempre teve ótimo controle de suas individualidades.

— Fisicamente ela me pareceu bem, então eu tirei uma amostra de sangue, encontrei em suas células partículas de elétrons. — Diz voltando á sua cadeira giratória.

— Isso é normal, literalmente tem eletricidade correndo em suas veias.

— Não me Interrompa. — Atirou a bengala na direção dele que se protegeu com uma das asas na frente do corpo. — Francamente... Realmente note que os elétrons nas células eram parte da individualidade quando não ache uma que não tivesse, mas no sangue dela uma substância que mexeu com todos os hormônios. — Ela se cala e fica encarando o homem.

— Você diz os que fortificam na primavera...? — A velha concorda com a cabeça. — Mas o que tem haver?

— Não foi só a "primavera", nem alma gêmea, se ela já ter encontrado, enfim, foi injetado nela de alguma forma, acredito que tenha sido algo que comeu, como se fosse uma alergia.

— A S/n só tem alergia à castanha, até onde sabemos. — Ele coça a cabeça pensativo mexendo nas asas de penas queimadas e danificadas, quase não sobraram suas belas  asas vermelhas como à de seu pai.

— Drogaram ela, S/n não comeria algo que a fizesse mal à este ponto.

— Acha que poderia ter sido a Yoko-san? — Sugiro vendo o homem apoiar ambas as mãos na maca e abaixar a cabeça pensando.

— Elas não se dão bem desde sempre, S/n não aceitaria nem um bolo comprado da irmã.

— De todo modo, só o chamamos porque precisamos saber se isso era comum, caso contrário ela não poderá permanecer nos dormitórios.

— Entendo... Alguém fez isso à ela, S/n não perdeu o controle nem nas piores situações que se encontrou, isso eu posso garantir!

— Abaixe a voz! — Atirou um termômetro no "pássaro" que se abaixou cobrindo-se com as asas, o termômetro bateu na parede e voltou batendo na minha cabeça.

— Aí... — Pego o termômetro e coloco na mesa da velha ao me levantar. — Já posso levá-la para o dormitório?

— Eu à carrego. Se algo acontecer Todoroki-kun não será ferido de nenhuma maneira. — Ele diz indo até a velha que o encara e volta a atenção ao computador.

Plus Ultra - Fanfic BNHA 1° temporada Onde histórias criam vida. Descubra agora