57 (Parte 2)

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— Seja lá o vá fazer, eu digo, só se joga e deixa rolar.

— Como se fosse fácil...

— Olha faz assim. Continua como se nada tivesse acontecido, se o loirinho raivoso realmente tiver atrás de você, ele vai arrumar de te abordar de novo, e com sorte isso vai demorar, ele é muito orgulhoso, e até lá você vai estar nos braços do  Kirishima-kun. Se bem que pelo jeito a proximidade sua com o Kirishima-kun pode ter sido um pistão para ele se declarar. Você precisa ficar mais próxima do Kirishima-kun e assim o Bakugo-kun vai se sentir a ameaçado e atacar, e tão vamos descobrir o que ele realmente sente.

— Isso parece estar te divertindo.

— Sua vida tá parecendo uma novela teen, e eu gosto desse tipo de novela vai ser legal assistir de camarote, mas fica tranquila eu não vou me envolver se você não pedir. — Não que eu esteja me aproveitando da situação, mas faço questão saber os detalhes, você é o tipo de pessoa que vai ficar marcada na história e eu vou escrever sua biografia um dia. 

— Tá... Só não conte para ninguém sobre isso por enquanto.

— Quem além de você três sabem disso?

— Meu pai e a irmã do Shoto-kun.

— Irmã do Shoto-kun? — Fez careta.

— Alma gêmea do meu pai. — Sussurro para ela e coloco o dedo na frente dos lábios dizendo para manter em segredo.

— Okay, minha boca é um túmulo. — Terminamos de beber os milkshakes e pagamos para a garçonete — Acho melhor a gente voltar. Mas antes... — Ela abre sua bolsa e tira um vidro de perfume e espira em mim. — Só para tirar o cheiro de álcool. — Guarda de novo e se levanta eu faço o mesmo.

Nós voltamos para a festa, eu me sinto mais leve depois de ter contado para alguém, não pensei que conseguia confiar em alguém depois de tê-las perdido...

Antes de entrarmos Ryoma se virou para mim e colocou as mãos sob meus ombros olhou dentro de meus olhos.

— Eu fico feliz que tenha confiado em mim para dizer tudo o que sentia. O Shoto comentou uma vez comigo, que você não tinha amigos a muito tempo. Eu realmente não me meti nas maluquices da Mina-chan em juntar você e o Kirishima-kun, mas eu movimentei todas o possível para fazer você se sentir acolhida por todos.

— O que o Shoto-kun te contou?

— Que seu pai queria que fizesse amigos, e o Shoto-kun pediu uma ajudinha com isso, por causa dos nossos treinos matinais. — Ela me abraçou e eu simplesmente não soube reagir... uma lágrimas escorreu e eu a limpei com uma pena já que meus braços estão presos.

— Obrigada Ryoma-chan.

Ela me soltou e nós entramos indo até todo mundo, o pessoal estava jogando "Eu nunca" e apertar de nunca ter jogado eu me juntei a eles, quando cansaram jogaram "verdade ou desafio" resolvi só observar, nunca joguei, mas sempre quando tinha aula vaga meus ex-colegas do Brasil jogavam esse jogo e sempre havia desafios bem pesados ou verdades comprometedoras, seria melhor ver como minha nova turma jogava para não arriscar dizer ou fazer coisas que não devo.

~ Quebra de tempo ~

Três da manhã foi o limite de todo mundo. Melissa havia finalmente aparecido, e estava bem, ao menos, só bem embriagada algumas fatias de pizza que sobraram resolveram isso. Resolvermos ir embora, e eu não tava nem um pouco afim de voltar para a U.A. e também depois do papelão do Shoto talvez seria uma boa ideia levar ele pra casa e deixá-lo longo do Midoriya, com certeza o esverdeado não se sentiria bem sendo atacado no meio da noite.

Plus Ultra - Fanfic BNHA 1° temporada Onde histórias criam vida. Descubra agora