63 | não pode esperar ?

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Livia_

Meu celular vibrou assim que eu estacionei o carro na garagem, a foto do Lennon ocupou a tela e eu sorri.

- Já está com saudade - falei assim que atendi.

- A Mavi terminou comigo - ele disse baixo.

- Como você está?

- Bem -riu - só te liguei pra avisar que eu tô chegando na sua casa.

- Que? Como assim ?

- Eu quero conversar com você e me desculpar pessoalmente por tudo.

- Isso não pode esperar ?

- Abre a porta aqui - ele falou e logo bateu.

Fui em direção ao portão e abri com as mãos tremendos, ele continuou com o celular na orelha, assim como eu.

- Eu posso esperar, mas isso não pode.

Ele desligou a chamada, segurou meu rosto com as duas mãos e me beijou delicadamente.

Sua mão foi para minha cintura e a outra continuava no rosto. Sua boca macia encaixou na minha e eu arfei quando ele deu uma mordida leve.

Me afastei dele e segurei sua mão tirando ela do meu rosto, ele me olhou buscando respostas e eu neguei rindo.

- Você acabou de terminar com a Mavi.

- Tecnicamente ela terminou comigo e mandou eu vim atrás de você - ele sorriu largo e me deu um selinho.

- Mesmo assim Lennon, eu não vou ficar com você.

- Eu sei, e não vim aqui para isso.

Virei as costas para ele e entrei para dentro de casa. Peguei o bebê conforto que meu filho dormia tranquilo, coloquei sobre o sofá e tirei e com todo cuidado do mundo e levei para o quarto.

Voltei para a sala um tempo depois e encontrei o moreno todo jogado no meu sofá mexendo no celular.

- Te dou três minutos pra ir embora Lennon - falei alto indo para a cozinha.

- Vou dormi por aqui hoje preta - neguei bebendo minha água.

Ele me encarou concordando com o maior deboche me deixando irritada e com muita vontade de bater nele.

- Você quer me bater? - concordei lentamente - Então vem cá- sussurrou a última parte.

Me aproximei dele devagar e levantei a mão para bater nele, o que fez ele segurar meu braço e me puxar para perto.

- Você não acha melhor eu bater em você?

- Porra Lennon - indaguei sem desviar o olhar .

Ele apertou mais forte me braço e grudou mais nossos corpos, senti sua respiração no meu rosto e engoli seco quando ele aproximou sua boca da minha.

Ele selou diversas vezes antes de eu abrir os lábios e dar passagem para sua língua explorar minha boca.

Ele soltou meu braço e abraçou minha cintura com firmeza me causando um arrepio gostoso.

- Eu não acho certo - beijei ele - a gente estar aqui - outra vez - sendo que você acabou de terminar.

- Mas eu tô afim de fazer isso a muito tempo - mordeu meu lábio - Você não faz ideia.

Ele apertou minha bunda coberta pelo short jeans e eu arfei contra seus lábios ficando excitada.

Lennon desabotou o short e colocou a mão por dentro da calcinha. Continuei o beijando sentindo ele massagear meu clitóris com carinho.

- Me leva para o quarto - falei com a respiração desregulada.

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Acordei com o Joaquim chorando bem distante, virei para o lado e Lennon não estava mais na cama.

Levantei contra gosto e fui para onde escutei o choro e encontrei ele no colo do pai sentados na sala.

- Bom dia meu amor - peguei ele que logo parou de chorar - Bom dia Lennon.

- Bom dia preta - sorriu malicioso e eu revirei os olhos.

Coloquei meu filho no peito e senti ele sugando fazendo meu bico doer um pouco. Sentei no sofá e encarei o homem a minha frente.

- Faz alguma coisa pra comer lá Lê - sorri.

- Não tem nada na sua geladeira - levantou pegando a chave - vou na padaria.

- Traz Toddy e coco ralado por favor.

- Trago, mas dá um jeito de ir no mercado.

Ele saiu resmungando, foquei meus olhos no meu filho que continuava sugando meu peito igual um bezerro e eu ri acariciando seus cabelos encaracolados.

- Eu te carreguei, senti uma dor horrível e você veio com a fuça igual a do seu pai.

Ele murmurou na língua dos bebês e eu sorri mais ainda beijando o rostinho dele.

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Algumas semanas depois

Meu lance com o Lennon continuou a mesma coisa, não estamos juntos e nem separados.
Ele vive aqui em casa e nem adianta eu proibir, ele já fez até cópia da chave sem minha permissão.

- Lennon pelo amor de Deus - respirei fundo - tira a merda daquela toalha de cima da minha cama.

- Tô ocupado - gritou da cozinha.

- Eu não quero saber Frassetti.

Ele saiu da cozinha com uma cara nada boa e eu nem me importei. Continuei vendo o filme que passava na tv.

Lennon voltou para a cozinha e eu fui atrás sentindo me estômago doer de fome. Olhei as panelas e ele me deu um tapa na mão.

- Ei - olhei feio para ele - não me bate.

- Desculpa - beijou minha mão - tô fazendo nossa janta.

- Falando nisso, eu tenho que busca o pequeno na sua mãe.

- Deixa ele lá hoje - beijou meu pescoço.

- Ele já está lá a dois dias.

- Mais um não vai matar ele preta - segurou meu cabelo e puxou fraco.

- Pode ate ser - me afastei - mas você não vai me convencer a transar hoje.

Pode ficar || L7nnon. Onde histórias criam vida. Descubra agora