CAPÍTULO 33

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NOTA: Olá, e estamos de volta, primeiro agradecer que chegamos a marca de 1k de leitura. Estou muito feliz. Obrigada pelos votos e comentários. Segundo, dizer que estava inscrita no prêmio Wattys 2021 com UMA CONDESSA PARA AMAR, não entramos na lista dos 60, mas estou feliz e tranquila com a experiência... quem sabe numa próxima. 😉💞💞 Jess nasceu saudável, e é a alegria da mamãe Jennie, mas Susana, não parece ter boas notícias... Bart continua presente, e forte para as duas... Como será a consulta de Susana? Boa leitura.💞💞



 Infelizmente, a consulta de rotina, mostrou que o quadro clínico de Susana havia se agravado e agora, qualquer minuto poderia ser o último...

Jess era o bálsamo e a alegria na vida de todos. Crescia e engordava a olhos vistos e era uma felicidade só.

Susana ia e voltava do hospital, até que 3 meses depois, ela foi internada às pressas.

- Não tenho boas notícias, o coração dela está desistindo, assim como os outros órgãos... em breve, teremos que sedá-la, para que sua partida seja sem dor. - informou o médico.

Jennie chorou juntamente com Bart.

- Sinto muito! - lamentou o médico - Podem vê-la agora, por algum tempo.

Secaram as lágrimas e estamparam um sorriso nos rostos, antes de entrarem no quarto.

Susana sorriu ao vê-los.

- E a nossa pequena como está?

- Com saudades. Esperando a madrinha sair do hospital, para irmos à praia. - disse Jennie, sentando ao lado da amiga e segurando sua mão.

- Logo, logo... eu prometo.

- Isso é ótimo! - Bart, acariciou os cabelos cor de mel.

Susana conversou e brincou como se estivessem de férias.

- Obrigada por estarem aqui comigo. Agora, vou tirar uma soneca, se não se importarem. Amo vocês! - despediu-se.

Jennie viu seus olhos se fecharam e logo depois houve uma falha no monitor cardíaco. A equipe médica entrou apenas para confirmar o falecimento.

- Ela se foi! E foi em paz! - disse o médico, aos dois, enquanto a equipe desligava os aparelhos para evitar o apito alto.

- Descanse em paz, minha querida amiga! - Jennie beijou a mão inerte com carinho, as lágrimas caindo sem cessar.


As providências para o enterro haviam sido tomadas com a precisão de uma manobra militar. O advogado de Susana tinha cuidado de tudo. Gisela, às funcionárias das boutiques e alguns poucos funcionários do hospital que haviam se afeiçoado a ela durante suas idas e vindas, além de Zuria, Bart e Jennie, estavam presentes no breve e comovente serviço.


Jennie avisara Ana, mas pedira à amiga que não viesse, pois desmoronaria se a visse naquele momento. Ana não gostou nenhum pouco do pedido, mas a voz de Jennie era tão triste que ela concordou a contra-gosto. Mas iria visitá-la em breve e de surpresa, deixaria apenas passar aquela fase. Decidiu Ana.


Jennie aprendera a reprimir a dor da perda da amiga, e ao mesmo tempo, se fechara para as pessoas. Jess, era a única a quem dava atenção. E, nos momentos que a bebê dormia, ela vagava sem destino pela casa. E, isso já acontecia a exatos 15 dias.

-Jen?

Havia uma hesitação incomum na voz de Bart, ela se virou. Estava sentada numa poltrona em sua suíte, olhando para o mar.

Dia dos Namorados (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora