CAPÍTULO 40

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NOTA: Obrigada pelos votos e comentários 💞💞 E, dezembro chegou, com ele as festas de fim de ano. Jennie programou duas festas de Natal: uma infantil, para os filhos dos funcionários e outra para os funcionários. Tudo estava dando certo, até que menos de 24hs para a festa das crianças, o personagem principal estava faltando. Quem será o escolhido para ser o bom velhinho? 🎅😅 Bora conferir.😉💖



- E, então?! Tudo certo com a festa de natal das crianças? - quis saber Ana, ao encontrar Jennie, pelos corredores do escritório.
- Quase tudo. Só falta uma coisinha...
- Ah é?! E o que seria? - Ana franziu o cenho, curiosa. Tudo tinha que estar perfeito para a festa que dariam aos filhos dos funcionários.
- O Papai Noel.
- O quê? - Ana ficou preocupada.
- Pois é. Não consegui o Papai Noel, parece que todos já tem um emprego .. - Jennie esfregou a testa irritada, detestava falhar, ainda mais com crianças pequenas - E, faltando 24 horas para a festa, resta convencer Anderson ou Eliézer. Eu apelarei até para Marcos e Alex, se for o caso.
- Certo, deixa isso comigo. E, quanto a festa da noite?
- Tudo certo. Desde comida, bebida, flores, d.j... tudo ok.
- Ótimo. Me avise se precisar de mais alguma coisa.
- Por enquanto, só de um Papai Noel. - riu Jennie.
- Deixa comigo. - Ana sorriu, e seguiu para sua sala.

Eliézer olhou para a roupa vermelha de Papai Noel que Ana estendia para ele

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Eliézer olhou para a roupa vermelha de Papai Noel que Ana estendia para ele. Estava perplexo e irritado.
- Você realmente não espera que eu use isso, espera?!
- Acho que dará um Papai Noel maravilhoso, maninho. - disse Ana com um sorriso maroto.
A revolta no rosto dele era evidente.
- Não, não e não!
- Sim, Sim e SIM! Irá decepcionar mais de 100 crianças que estão ansiosas, esperando o Papai Noel?! Não era isso que o nosso pai faria, ele jamais decepcionaria essas crianças, Eliézer Nordensson!
Eliézer bufou e passou a mão pelos cabelos, imaculadamente penteados, deixando alguns fios em incomum desordem.
Ana reprimiu um sorriso. Literalmente, encurralara o irmão para ser o papai noel, avisando meia hora antes do evento, e sabia que se pressionasse os pontos certos, ele cederia.
- Não, ele não decepcionaria as crianças. - respondeu a contragosto - Ok, me dê essa roupa estúpida. - concordou.
- Alguém virá buscá-lo quando for a hora. Seja rápido.
E, escapuliu, deixando-o resmungando. Já estava longe, quando irrompeu numa gargalhada.
- Um ponto para mim e zero para o sr. Nordensson! - parabenizou-se Ana.

Risadas ecoavam pelo salão, quando o palhaço contratado, fazia papel de bobo. A lanchonete do refeitório, havia sido transformada em uma casa dos elfos, ajudantes do papai noel, estava estonteante e em poucos minutos, chegaria o tão sonhado e esperado Papai Noel. Isso, levando em conta, se Ana tivesse conseguido alguém para representá-lo.
Procurou por Matt, o assistente de Eliézer, e perguntou se ele vira a amiga.
- Ela estava lá em cima no escritório do Eliézer. - respondeu o rapaz.
- Certo. Se eu não estiver de volta em 5 minutos com o Papai Noel, peça ao palhaço para continuar mais um pouco, está bem?
- Pode deixar, Jennie. Ajudo em algo mais?
- Não, isso é tudo. Obrigada.
No elevador, Jennie, mentalmente listou a ordem da noite: tudo teria que correr perfeitamente. Sentiu-se irritada. Se envolvera naquilo pelo bem dos funcionários e seus filhos, queria que eles tivessem uma bela festa de natal. E, agora, tudo poderia desmoronar, se não tivessem um papai noel. Mas, se fosse necessário... Ela mesma seria o bom velhinho!
Movida pela ansiedade e pela raiva, cobriu em tempo recorde a distância entre o hall dos elevadores e os escritórios. Abriu a porta da sala de Ana, mas encontrou-a vazia. Bufou de raiva, então, virou-se bruscamente.
A porta do escritório principal estava aberta... Eliézer Nordensson, estava postado semi despido no centro do escritório, a enorme calça vermelha, ainda frouxa ao redor dos quadris, ameaçando cair se ele sequer se mexesse.
"Deus misericordioso!" Pensou ao permitir que o olhar deslizasse sobre o desconcertante torso nu e bronzeado, subindo pelos ombros até chegar ao pescoço.

Dia dos Namorados (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora