CAPÍTULO 56

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NOTA: Agradeço pelas visualizações, votos e comentários. É um privilégio compartilhar com vocês essa história, que está quase chegando ao fim. Aguardo vocês em A ETERNIDADE COM VOCÊ, apesar de contar a história de raças mitológicas, fala sobre amor, paixão, proteção da família. Vocês vão gostar também. 💞 Jennie voltou para casa sozinha, e agora está frente a frente com Eliézer. Será que vão ao menos conversar?! 🤔💞


Sirenes de aviso gritaram na mente de Jennie, entretanto, quando ele fechou a pequena distância entre eles, trazendo o peito sólido em contato com o seu... ela não teve fôlego para protestar.

Alto. Forte. Dominando seu lar e absorvendo tanto oxigênio do ar que parecia não haver o bastante para encher os pulmões de Jennie.

- O que foi, Eliézer? - perguntou ríspida.

Ele meneou a cabeça esfregando o queixo. Boa pergunta. Apenas não queria que Jennie saísse dali.

Desde a última briga, Eliézer procurava uma forma de dizer o que sentia a Jennie, que queria ser uma família com ela e Jess, que sentia falta dela, que a respeitava... mas, Jennie não parecia disposta a ouvir. E, ele agora, estava com ciúme de um desconhecido... e seu estômago se revirava só em imaginá-la num barco e na cama com Carlos Rivera.

- Não quero que se machuque por se envolver com o cara errado. Ouça o conselho de um amigo. - Aquela era apenas parte da resposta. O resto, ele não queria examinar de perto... senão trancaria Jennie em casa e jogaria a chave fora.

- Amigo?! - Ela ergueu o queixo numa expressão dura - Nós nunca fomos amigos, Eliézer.

- Tem razão. Fomos mais do que isso, fomos noivos, amantes, cúmplices, e agora somos pais de uma linda garotinha.

- Ora, e você se lembrou de tudo isso?! - disse com ironia - Agora?

- Jen, pare com isso. - O tom de Eliézer era quase de desespero.

"Por que eles não estavam mais em sintonia? Como ele poderia continuar insistindo se ela estava tão distante, tão incrédula?"

Seu desejo era físico, emocional. Ele a queria. Precisava dela. Isso era um fato, ele já havia admitido para si mesmo.

Eliézer fechou a distância entre eles num segundo, segurando-a pelos ombros e fazendo-a arfar.

- É você, Jen. Sempre foi você. - Fitando-lhe os olhos escuros, ele procurou o mesmo calor que estivera lá antes a dois anos atrás. E encontrou apenas confusão. - Estou diferente. Eu mudei, ainda não sei o que é, melhor, não sei explicar... mas eu mudei, você nunca saiu do meu pensamento, mesmo quando estamos longe um do outro, só consigo pensar em você... Vê-la novamente... - ele enrijeceu o maxilar - E com um bebê, que hoje sei que é minha filha... me mostrou o que eu perdi quando destruí nosso relacionamento e fiz a escolha errada... Tudo o que preciso é de você na minha vida!

Eliézer poderia ter parado por aí e ido embora. Porém, suas mãos já estavam em Jennie, seus polegares roçando a pele desnuda dos braços dela e ele soube que não iria a lugar algum.

- Já conversamos sobre isso. - sussurrou Jennie.

Ela o encarou... as pupilas grandes e escuras, uma pulsação errática batendo no pescoço. Então, olhou para a boca de Eliézer e a língua rosada umedeceu o lábio inferior.

O coração de Eliézer falhou uma batida e depois disparou, quando a conexão entre eles voltou a acontecer.

Os olhos de Jennifer se fecharam. Os lábios se entreabriram, prontos para que ele os tomasse...

Dia dos Namorados (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora