CAPÍTULO 41

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NOTA: Como sempre não posso deixar de agradecer aos votos e comentários, e principalmente, por lerem a estória de Jennie e Eliézer. 💖 E, vamos para a segunda parte da noite. Jennie foi procurar sua maleta para se trocar e encontrou-a no escritório de Eliézer, Ana, espertamente, deixara as coisas ali. Bem, se alguém fez algum pedido de natal, teremos um pequeno milagre natalino. 😅😉 Vamos ver se descobrem qual, antes de iniciarem a leitura. Bora lá. 💞💞

O escritório estava vazio e a julgar pelo traje vermelho abandonado sobre o sofá, Eliézer já havia se trocado e não estava mais ali.

Jennie encontrou sua maleta e um comprido protetor de roupas, no banheiro, trancou a porta. Encontrou o bilhete de Ana, preso ao protetor.

"Espero que não fique chateada, mas escolhi outra roupa para você. Aquele era tão sem graça. Te vejo na festa. Beijos Ana."

- Ana... Ana... o que você aprontou?

Decidiu tomar uma chuveirada antes de ver o que a amiga escolhera. Precisava de tempo ou cometeria uma loucura.

Encontrou tudo o que precisava na maleta. Lingerie, jóias, perfume e maquiagem. Respirou fundo, então, abriu o protetor e soltou um palavrão. Ia matar Ana, quando a encontrasse.

E, agora não havia opções. Ou colocava o terninho que usara o dia inteiro ou a escolha de Ana. Xingou mais uma vez.

No instante em que Jennifer se preparava para sair do banheiro, escutou uma voz feminina alterada, vinda da porta aberta do escritório de Eliézer. Reconheceria aquele tom de voz estridente em qualquer lugar. Beatriz Almeida. Percebendo a intensidade da situação, Jennie prendeu a respiração do outro lado da porta, como se o casal briguento pudesse vê-la ou ouvi-la, através da porta.

Uma breve olhada para o relógio da parede, à lembrou que não tinha muito tempo.

- Droga! - xingou, mexendo os lábios.

As vozes pareceram se afastar e Jennie abriu mais a fresta da porta para espiar, não vendo ninguém no seu raio de visão, decidiu sair.

- Ah! Aí está! Por isso, não queria que eu viesse ao seu escritório.

Jennie arregalou os olhos, surpresa, Beatriz e Eliézer estavam parados em frente a porta dupla do escritório. Era tarde demais para fugir, Jennie empertigou os ombros. Agora, só lhe restava encarar a futura sra. Nordensson.

- Eu sabia que ela estava por trás dessa sua desculpa de querer um tempo... Só para você saber, Eliézer Nordensson... não é o único a mendigar a atenção dela! Feliz Natal, queridos! - Beatriz destilou seu veneno encarando Jennie.

- Não envolva, Jennifer, nessa sua neurose. Ela não tem nada a ver com isso. Nós dois, você e eu, somos os únicos responsáveis por essa situação! - disse Eliézer.

- Ah, claro. Estava demorando para você defendê-la. - ironizou Beatriz - Então, por que não me convidou para a festa?

- Bea... - O restante de paciência de Eliézer estava se acabando rapidamente.

- NÃO me venha com palavras doces! Não acredito que nem, ao menos, me avisou da festa de Natal! É véspera de natal. Eu tinha planos. Planos para a festa, para nós dois! - olhou para Jennie que continuava parada dentro do escritório - E, o que ela continua fazendo aqui? Quero conversar com você em particular! Sem a sua maçante ex-amante, prestando a atenção em cada palavra que eu digo! - gritou.

Eliézer suspirou com impaciência e esfregou os olhos antes de olhar para sua futura ex-noiva. Pedira um tempo a Beatriz, porque ainda não tinha uma estratégia definida, mas se ela não calasse a boca logo... ele jogaria tudo para o alto e romperia com tudo, naquele momento. Também estava curioso para saber o porque Jennie estava em seu banheiro privativo, a julgar pela maleta em sua mão, ela se trocara ali.

Dia dos Namorados (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora