CAPÍTULO 38

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NOTA: Obrigada pelos votos e comentários. 😍 Amando cada um deles. 💞 Jennie está na mansão, onde a qualquer momento pode encontrar Eliézer... Na verdade, ela está num campo minado... qualquer um pode notar a semelhança entre os dois e sua história e seus planos podem vir abaixo. Vamos conferir os próximos acontecimentos na mansão Nordensson!😉💖



Jennie teve absoluta paz por dois dias.

Eliézer estava viajando a negócios e portanto, Beatriz também não apareceu na mansão.

- Graças a Deus! - suspirou Jennie, acariciando os cabelos finos da filha.

Ela falava de Eliézer para Jess, tinha guardado uma foto dele, tirada no baile 'Rei e Rainhas', e uma outra onde os dois apareciam juntos, que mostrava a filha. Assim, se um dia Jess quisesse conhecer o pai, ela saberia sobre ele.

- Ah, minha rosinha, queria tanto que as coisas tivessem acontecido de forma diferente! - suspirou.


Eliézer esfregou os olhos, enquanto se sentava na enorme mesa do seu escritório na sede do Grupo. "Deus, preciso descansar com urgência!" Estava acostumado a trabalhar duro, mas o que estava fazendo nos últimos meses era um verdadeiro castigo - trabalho e estudo. Estivera em atividade, praticamente sem parar, durante os últimos 4 dias à fio.

Ele recostou-se na poltrona, o cansaço estampado em seu rosto.

"Ao menos consegui resolver metade dos problemas... e..."

O telefone tocou em sua mesa, interrompendo seus pensamentos. "O que foi agora?!"Questionou-se.

- Sr. Nordensson, desculpe interrompê-lo... sei que disse que não atenderia ligações, mas ela é muito insistente, ligou várias vezes... e disse que virá até aqui se o senhor não atendê-la. - Gaguejou a telefonista, nervosa.

- Acalme-se, e diga quem é tão insistente? - disse Eliézer, já imaginando quem era.

- A srta Almeida, senhor. Ela quer falar-lhe com urgência.

Ele inspirou e expirou várias vezes, tentando manter a calma.

- O que faço, senhor?

- Transfira a ligação. - pediu irritado.


Após a difícil conversa com Beatriz, Eliézer chamou Marcos, seu motorista, para levá-lo para casa. Estava exausto, tudo o que queria era um longo banho e muitas horas de sono. Suspirou.

A mansão estava silenciosa. Deixou sua maleta no escritório e subiu para seu quarto.

Tomou um longo banho. Enquanto, a água escorria pela sua cabeça e costas, ele pensava em como estava cansado das sandices de Beatriz, e em como ela se tornara ainda mais exigente e possessiva, mesmo com tudo o que ele dissera sobre não querer um relacionamento com ela, e que seria apenas um noivado de aparências.

Agora, conseguia ver o quanto havia sido influenciado por ela, no ano anterior, se deixara levar por suas intrigas... Precisava se livrar dela, de uma forma que não afetasse sua reputação e nem seus negócios, segundo seus advogados, o contrato que ele assinara estava bem 'amarrado', para ele se livrar teria que ser de uma outra forma... melhor dizendo... o mesmo jeito que Beatriz o enganara. Tinha que ter uma moeda de troca.

Desligou o chuveiro e começou a se secar... Bocejou, enquanto enrolava a toalha na cintura... não via a hora de cair na cama...

Foi então que ele escutou... um choro de bebê...

- Estou mais cansado do que imaginava... choro de bebê, nessa casa? Estou ficando louco ou estou sonhando?! - resmungou.

Mas, o choro ficou mais forte, intrigado, saiu do quarto e foi verificar. O choro parecia vir de um dos quartos de hóspedes.

Dia dos Namorados (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora