CAPÍTULO 43

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NOTA: Tive um tempinho extra e como sei que querem saber como foi o almoço de Natal na mansão Nordensson, decidi antecipar o capítulo. Continuem comentando, assim saberei se estão realmente curtindo a estória, obrigada. 💞😘 Jennie subiu com Bart, e levou-o ao quarto de Jess, mas Eliézer não sabe disso e já imagina o que o 'casal' pode estar fazendo lá em cima, e toda e qualquer promessa de não olhar ou falar com Jennie, foi por água a baixo. E, vamos descobrir como foi isso. 😍😅


Eliézer tentou esconder a agitação mas, onde havia se metido Jennie e o forasteiro? E o que estavam fazendo, que demoravam tanto? "Que inferno!" A resposta era óbvia, e isso quase o enlouqueceu: ela estava no quarto, fazendo coisas com aquele sujeito. "Cantor Country", dissera Ana. Que piada!

- Querido, papai está falando com você. - Beatriz chamou sua atenção com irritação.

- O quê? Desculpe... - ele se esforçou para esquecer sua raiva e prestar atenção ao que o homem dizia. Umberto era um brilhante economista, mas quando se tratava da filha, era mais complicado. - O que disse, Umberto?

- Silvia, insiste que vocês devem se casar logo após o casamento de Eliana e Anderson... Afinal, já vai fazer um ano que estão noivos. O que acha? - Umberto bebeu seu uísque.

- É? Um ano, já? - comentou Eliézer, distraído, os olhos voltados para o hall e as escadas. Jennie deveria aparecer a qualquer momento.

E então, ela apareceu. Bart, parecia bastante satisfeito, enlaçava-a pela cintura e ela estava mais corada do que de costume, e tinha mais fios de cabelos soltos do que antes. O que não escapou aos olhos de Eliézer.

- Se vocês me derem licença. - disse ele, abruptamente - Há alguém com quem preciso falar. Bea, pode levar seus pais ao jardim? O almoço é um buffet, mas há lugares marcados à mesa.

Eliézer ignorou o brilho de aborrecimento no olhar de Beatriz, pouco antes dele se voltar e marchar através da sala para confrontar Jennifer e seu companheiro. Não tinha ideia do que dizer, mas precisava dizer alguma coisa, qualquer coisa, para dar vazão à tempestade de emoções que estava se formando dentro dele. A promessa que fizera a si mesmo, totalmente esquecida.

- Jen? Podemos conversar por alguns minutos?

Os olhos dela se voltaram para ele.

- Estamos indo almoçar. - respondeu com voz doce.

- Tenho certeza de que Bart, não se importará em conversarmos um pouco. - retrucou Eliézer em inglês, para que Bart entendesse.

- Claro que não. Não sendo negócios, afinal, é natal. - brincou Bart.

- Eu me importo! - respondeu Jennie, nervosa.

- Ora, estava pensando em contratar sua banda para um evento nos hotéis... depois que Ana me contou quem você é. - Eliézer ignorou-a.

- Posso deixar o número do nosso agente com você. - Bart respondeu com um sorriso.

- Seria ótimo. - deu um sorriso predatório - E, também confesso que estou curioso para saber como vocês se conheceram?

Bart e Jennie se entreolharam. Jennie fez cara de brava, mas respondeu a pergunta.

- Susana nos apresentou. Bart, foi um bom amigo que me ajudou quando precisei e se tornou muito querido. Satisfeito?

- Um pouco. Como eu disse, estou curioso, e quanto a Jess?

- O que tem minha filha? - ela endureceu a voz.

- Como seu querido amigo se encaixa na sua dinâmica familiar? - disse em português.

- Ora, seu... - Jennie se controlou - Bart é o padrinho de Jess, e ele se encaixa perfeitamente na nossa dinâmica familiar.

Dia dos Namorados (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora