Style - Feeling life in my veins

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Any Gabrielly's POV

Meia noite, faróis apagados, seu carro para ao meu lado e logo levanto do balanço do parquinho, apagando o cigarro e indo me aconchegar no banco do passageiro. Entro me sentindo acolhida pelo calor que me fez ter um leve choque térmico, logo me largando no banco enquanto ele vai para a pista que volta para nossa cidade. 

- Sabe, estou grata por você ter vindo me buscar nas suas poucas e preciosas horas que passa aqui na cidade. Faz tempo que não ouço que você está por aqui.

- É, faz realmente um bom tempo em que não venho nesse lugar...

- Eu não deveria ter te chamado, ouvi que você encontrou outra garota, e nós dois sempre acabamos de algum jeito ruim...

- Bem, isso é verdade, mas de qualquer maneira, não consigo te tirar da cabeça.

- Isso é uma proeza que nem eu consigo realizar - Disse eu pondo fim ao nosso pequeno diálogo antes de chegarmos à sua casa.

Assim que ele estacionou na garagem nós descemos. Entramos na pequena casa mal iluminada e nem nos damos ao trabalho de ligar a luz. Ele tirava seu casaco enquanto eu me jogava no sofá ao lado de minha bolsa e minha jaqueta. Arrumei a saia justa de couro vermelho que subiu m pouco com o movimento brusco e logo voltei aos meus devaneios em voz alta.

- Sabe, não consigo entender como somos a porra do casal mais perfeito de todos, feitos um para o outro, e não conseguimos passar um mês juntos sem querermos matar um ao outro - Minha voz não continha muita da vida que me corria antigamente, digo, antes de terminarmos.

- Boa pergunta - A dele ainda parecia estar vivendo pouco mais que sobrevivendo.

- Isso não foi uma pergunta.

- De qualquer jeito, não tenho respostas pra isso.

- Mas que essa saia justa e curta junto com meus lábios grossos pintados em vermelho adicionado a um corpo perfeito assim e sua blusa branca, cabelo pouco longo penteado para trás e fisionomia de modelo são incríveis juntos, é.

- Não há nada a ser contestado aqui, são fatos tanto quanto que não podemos ficar a sós por dez minutos.

- Sim... Podemos, agora?

- Acho melhor, se não vamos parecer muito vampiros amanhã cedo - Disse chegando perto de mim e, quando me levantei, passando o braço na minha cintura e me guiando para o seu quarto no andar de cima. Abri a porta e tirei meus sapatos deitando na cama de bruços. Ele sentou ao meu lado e começou a me arrumar para dormir, tirando minha saia e logo o body apertado e o sutiã, acabando só se calcinha. Ele logo tirou sua roupa e colocou apenas uma calça de moletom azul marinho.

- Boa noite, Gaby.

- Noite, Joshy - Disse já começando a sonhar.

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Acordei com um barulho de porta abrindo e me virei na direção do b


arulho, vendo Josh sair do quarto com a toalha enrolada ao seu redor. Ele me viu acordada e veio em meu entorno, sentando na beira da cama e colocando sua mão em minha testa.

- Parece que o frio de ontem não te fez muito bem, deveria descansar mais.

- Sabe que não posso... - Fui interrompida

- Mas deve!

- Não pode dizer o que devo ou não!

- É para o seu bem, sua cabeça dura.

- Foda-se, idiota - Decretei o fim da conversa ao me levantar, sentindo a dor no corpo me rasgando como se tivesse sido atropelada, e lhe dando um beijo com saudade - Bom dia, chato.

- Bom dia, linda - Disse me puxando para seu colo com mais um beijo e nos direcionando ao banheiro para um banho, ou o que era para ser um banho, já que, ao chegar na bancada da pia, ele desfez a pequena fechadura que havia na lateral de minha calcinha, que desmontou-se e caiu no chão. Logo me senti invadida, soltando um gemido tão alto e vívido que me surpreenderia se não acontecesse todas as vezes que estou com ele.

- N-ão pa-pare, m-mais for-tee - Gemia eu, talvez escandalosamente.

- Sabe que não vou - Provocou-me ao pé do ouvido, aumentando a velocidade e força

- Aah, isso sim - Podia sentir a excitação em minhas veias, trazendo a sensação de vida que a dopamina espalhava na corrente elétrica que podia sentir em toda a minha extensão.

- Só mais um pouco - Ele me parou, me sentou na pia, e não me dei tempo de piscar os olhos antes de se enfiar em mim com agilidade e força, fazendo eu soltar um guincho esquisito de prazer. Podia sentir as contrações que o meu interior já mandava e me sentia cada vez mais perto - Agora sim, goze para mim, minha linda.

Não precisei de um segundo comando para que pudéssemos nos libertar juntos daquela falta de vida. Me sentindo meio sonsa, desci da pia e me olhei no espelho que estava atrás de mim, pude vez um pouco mais de vida em mim. Ao constatar isso, me virei em movimento ao box e o puxei pelo pulso para tomar banho comigo. Temos quarenta minutos para estarmos lá.

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Sinceramente, não achei que ficou bom. Mas vai ser isso porque estou cansada.
Boa noite, queridas.

Malu💜

Riding Without ReinsOnde histórias criam vida. Descubra agora