Riding Without Reins

Dress - Wine bath

Any Gabrielly's POV 

Me lembro bem de quando nos conhecemos. Dois jovens inconsequentes e imaturos que só olhavam para o próprio umbigo, tanto que fomos parar no outro lado da cidade com desconhecidos. Bem... Os desconhecidos ali eram eu dele e ele de mim, mas é irrelevante. Imaginem só a cena: dois adolescentes irresponsáveis, com raiva, pegaram um metrô para fugir dos pais e foram juntos para o outro lado da cidade, e, ainda por cima, inventamos de fazer merda no cabelo num lugar estranho, sem dinheiro e sem conhecer ninguém. Nesse dia, eu e Josh voltamos para casa bem diferentes, eu com o cabelo descolorido e ele com o cabelo raspado.

Desde então viramos melhores amigos. Daqueles melhores amigos que quem olha de longe fala que se odeiam, mas toda noite eu voltava para casa, empurrava minha cama e escrevia seu nome ou desenhava seus formatos que mais me inebriavam. Sempre odiamos festas, principalmente as chatas de adultos, então nós arrastávamos um ao outro e ficávamos lá, nos nossos momentos "secretos" em salas lotadas. Era bom, sempre foi. Nunca sequer pensaram uma vez que iriamos acabar nos apaixonando, ainda acham que nos conhecem quando não sabem nada do que se passa. Nossos pais mesmo, querem que namoremos pessoas que não queremos, eles não nos forçam, mas insistem tanto que cansa. 

Silenciosos, apreensivos, persistentes... Tanta paciência pra isso.

Bem, estamos hoje em uma festa, faz anos desde que isso aconteceu, mas nada parece ter mudado quanto em relação a nós. Sentados em um sofá confortável numa festa chata de gente velha, rica e tediosa, bebendo um ótimo vinho, e conversando. Cada vez em que em que ele toca a minha tatuagem dourada no pulso, sua marca em mim, começo a tremer de tanto resistir a esse homem, é um suplício não ter ele pra mim no momento em que eu quiser... 

- Josh, a gente podia ir lá pra cima? - A festa é num salão de festas imenso da mansão em que ele mora - Por favor, não aguento mais, preciso de você! - Falei essa última parte sussurrando em seu ouvido. 

- Claro que podemos, seja discreta. - Agarrou minha mão e me puxou para o outro cômodo que tinha a escada. 

Pegamos três garrafas de vinho na adega. Subimos correndo, mesmo comigo de saltos altos. Assim que chegamos na porta de seu quarto o empurrei para dentro e fui em direção ao banheiro.

- Venha. Preciso de um banho. - Sorri abertamente o convidando para vir comigo, mas não antes de retirar meus saltos e pegar o abridor que sei que Josh tinha na gaveta ao lado da mesinha de cabeceira. Entrei no banheiro com Josh em meu encalço, deixei as garrafas na pia e me virei para ele, dei-lhe um beijo e disse me virando de costas:

- Agora, tire o meu vestido. Comprei ele só pra você tirar. - Seus olhos brilharam em um misto de ternura e luxúria. 

- Seu desejo é uma ordem, amor. - Sorriu e me beijou. Não demorou nem um segundo para sentir suas mãos desatando o laço em minhas costas, arrastando o vestido colado em meu corpo até passar pelos meus quadris e cair no chão. Ele pegou minha mão e me levou até a banheira me colocando lá e ligando ela numa temperatura amena. Abriu uma das garrafas e me entregou, se despiu e pegou as restantes, já abertas, entrando na banheira. Assim que o fez, aconcheguei me no meio de sua pernas e tomei um gole do vinho, era incrível.

Senti beijos em meu pescoço e ombros, me deliciava com essas carícias e o sabor do líquido em minha boca. Virei minha cabeça e nos beijamos. A medida em que o beijo aprofundava eu tornava meu corpo em sua direção. Ficamos ali, nos beijando e bebendo. Apenas percebi que já estávamos altos quando deixei o resto do vinho da terceira garrafa cair dentro da banheira. O líquido de tom avermelhado se misturava com a água enquanto Josh beijava meu rosto. Nós sentíamos cada vez mais urgência, era inescapável, me sentia quente, mas se eu entrasse em combustão sabia que estaria eletrificada.

Sentei sobre ele e me movimentei para frente e para trás, inúmeras vezes. Sabia que não aguentaria mais quando seu dedo me invadiu de uma só vez, eu estava encharcada e não tinha nada haver com a água e vinho em que estávamos banhados. Não pude evitar de ir direto ao ponto, enfiando seu membro já ereto em minha buceta. Gememos ou gritamos, não sei, só sei que era tão bom que me movimentava com uma rapidez que uma pessoa alterada não teria. A água de coloração levemente vermelha pulava, meu seios também. Tudo estava turvo em minha vista, exceto ele, que me olhava com deleite e brandura. Eu poderia ser a filha de quem fosse, mas só me sentiria especial sob esse olhar único que ele me dá. Podia sentir meu interior se imprensando em aprovação. Quicava cada vez com mais força e agilidade em busca do meu fim, Josh segurava com pressão minha cintura, ou coxas, ou seios, ou tudo. Ele era a minha ruína e salvação, com ele me sentia andando na beira de um precipício sem socorro, mas a vista que eu tinha do alto era tão seduzente que me fazia querer pular a cada passo que eu dava em direção à aquilo. Por fim, explodi em um orgasmo molhado em conjunto com Josh, que parecia querer me fundir em si de tanto me apertar. 

Apoiei a cabeça em seu peito cansada e bêbada, resfolegando ao sentir que a temperatura da água diminuiu. Me segurei nele ao sentir ele se levantar. Fomos até a cama, mesmo molhados, e nos jogamos lá.

- Lindo, lembra de quando nos conhecemos? - Ri de meus pensamentos, não podia evitar. - Sabe, isso me faz pensar que mesmo nos meus piores momento você sempre viu o melhor em mim. Mesmo nas minhas piores mentiras, sempre viu a verdade em mim. Mesmo sabendo que eu era instável nunca desistiu de mim. Você é o meu salva-vidas. Eu te amo. - Disse o encarando.

- Eu também te amo muito, não sabe o quanto sou grato por ter finalmente acordado pra vida. Agora acordo ao seu lado e não poderia ser melhor. 

Por fim, claro, nos beijamos. Talvez deveríamos assumir o que sentimos, já está na hora.

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Oi galerinha.
Obrigada por terem batido a meta em, digamos que, um curto período de tempo. 
Espero que tenham gostado.
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Beijos,
Malu💜