Dia 6

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Anong foi a primeira a acordar. O dia havia amanhecido nublado e chuvoso, ou seja, perfeito para dormir até depois de meio dia. Sua vontade de sair da cama era mínima, mas precisava levantar. A mulher se levantou lentamente, arrumando alguns fios de cabelo que caíam sobre seu rosto.

Sem disposição alguma, a mulher se levantou e caminhou até o banheiro. Após fazer suas higienes matinais, foi ver como Rosé e Lisa estavam. Passando pelo corredor, avistou Louis e Hank dormindo enrolados um no outro, parecendo duas almofadas. A mulher sorriu vendo a aproximação dos dois.

Chegando no quarto, abriu a porta lentamente, na intenção de fazer o mínimo de barulho possível. Colocou sua mão sobre o peito ao ver as duas garotas dormindo agarradas.

— Meu Deus, é tão bom saber que eu não erro no quesito amor. — Ela suspirou apaixonadamente. — Elas são muito fofas juntas.

Anong se aproximou da cama, se sentando na beirada. Estava feliz por ver as duas assim. Nem parece que queria se matar há algumas semanas atrás.

— Lisa, espero realmente que você esteja tentando se aproximar da Rosé, mesmo que seja na amizade. Por favor, não dê uma de Lisa e estrague tudo. — Disse enquanto acariciava a cabeça da filha.

Seus olhos pararam em Rosé, que estava abraçando Lisa como alguém que protege seu amigo do mal. Seus dedos estavam gentilmente apertando o pijama de Lisa.

— Estou torcendo muito por você. Espero que consiga conquistar a Lisa. Se bem que ela já gosta de você, só não fala porque tem o cu mais doce que mel.

A mulher deixou um beijinho na testa de cada uma e se retirou do quarto, fechando a porta em seguida.

As horas foram se passando e Rosé e Lisa já haviam acordado. As duas estavam sentadas no sofá da sala, apenas curtindo uma música... estranha, na visão de Rosé. A tailandesa mexia a cabeça de um lado para o outro, acompanhando as batidas. A Park estava pensando seriamente em desconectar o celular da menina da caixa de som.

— Por que essa música é tão... você? — Perguntou Rosé.

— Nossa, você é muito direta, não acha não? — Ela cruzou os braços.

— The Bubblegums? — Rosé arqueou a sobrancelha. — Jura, Lisa?

— Tem uma música que eu conheço. Talvez a madame goste dela, já que as "bandinhas de criança" não a agradam. — Fez sinais de aspas.

Lisa pegou seu celular e colocou a música. Ao ouvir a batida inicial, Rosé agradeceu internamente por não ser algo que ela não conhecia.

— Não sabia que curtia Cyndi Lauper, Lisa. — Rosé riu.

— Que foi? Ela é boa. — Lisa se levantou. — Girls just want to have fun. — Ela cantarolou.

Lisa puxou Rosé do sofá. A Manoban levantou suas sobrancelhas sugestivamente, indicando que queria dançar.

— Se você me derrubar, eu te mato, Manoban. — Rosé colocou os braços de Lisa para cima, a girando.

— Não me mataria. — Ela se afastou, fingindo estar ofendida.

Sabem aquelas danças que sua mãe faz quando imagina que é uma dançarina? Passos de 1950? Matar barata sem ter barata? Então. Lisa começou a fazer isso. Rosé não sabia se ria ou se achava fofo.

— O que está fazendo, Manoban? — Rosé sorriu.

— Dançando. — Lisa pegou nas mãos de Rosé. — Vamos, dance também.

— Você quis dizer passar vergonha, né?

— Não. Dança.

As duas começaram a dançar no meio da sala, apenas deixando que o ritmo as guiassem. De repente, as luzes se apagaram e a música parou. Rosé e Lisa se assustaram um pouco.

One Month To Win You Over | Chaelisa (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora