One Month To Win You Over | Chaelisa (G!P)

Você Me Faz Sorrir

Rosé saiu da enfermaria, com um sorriso bobo estampado no rosto. A garota não queria estar desse jeito, mas era meio impossível não sorrir diante dessa estranha situação. Lisa estava esperando por ela em um banco do outro lado do pátio. Ao avistar a tailandesa, Rosé parou para observá-la.

— A Lisa tem as qualidades dela. Ela é irritante, mas é muito engraçada... e bonita. Ai! — Rosé desviou o olhar. — Será que a Milena tem razão?

— HEY! — Lisa gritou, atraindo a atenção de Rosé. A tailandesa correu até ela. — Por que demorou?

— Eu não demorei. — Rosé cruzou os braços. Não poderia perder a postura agora. — E posso saber o porquê da pergunta?

— É que você demorou demais.

— Estava me esperando?

— Não, eu já estou na sala. — Ela sorriu cinicamente, fazendo Rosé revirar os olhos. — Vem logo. — Lisa segurou a mão da garota.

A tailandesa foi andando com Rosé pelos corredores da escola, de mãos dadas. Sabe aquela cena anime, quando o personagem principal está correndo de mãos dadas pelo campo, fica tudo em câmera lenta e o cara fica todo bobão pela menina? Era assim que Rosé estava se sentindo com o toque da tailandesa. Enquanto observava a leve brisa da manhã bater sobre o cabelo da menina. Coitada...

— Hm, Lisa. — Rosé parou de andar, fazendo com que Lisa fizesse o mesmo.

— Fala.

— Pode soltar minha mão?

— Não. — Lisa sorriu por cima do ombro. —Vai que você anda devagar? — Ela puxou Rosé.

Ah! O sorriso. No fundo, Rosé estava gostando de andar assim com a tailandesa. Era um simples toque idiota, mas a acalmava de uma maneira inexplicável. Nem parece que estavam querendo se matar há dois dias atrás. Coitada novamente...

— Você é muito amiga da Milena?

— Como assim? — Rosé franziu o cenho por conta da pergunta repentina da garota.

— Tipo... conversa muito com ela?

— Aonde quer chegar?

Lisa parou novamente, fazendo com que Rosé fizesse o mesmo. A tailandesa não se virou para ela e nem soltou sua mão.

— Ela é muito próxima de você? — Lisa faz uma leve pressão na mão de Rosé. — Por exemplo, ela já chegou muito perto de você?

— Já. — Rosé engoliu seco. Lisa apertou fortemente sua mão. — Ela é a enfermeira. Queria que ela cuidasse de mim via bluetooth?

— Não é disso que estou falando. — Lisa afrouxou o aperto. — Quer saber? Esquece. Ela te falou o que aconteceu em meu pescoço?

— Sim.

— E o que houve?

— Ele ficou marcado. — Rosé ficou ao lado dela. As duas ainda evitavam contato visual e Rosé estava achando aquilo divertido e estranho ao mesmo tempo.

— Ah, sério? — Era visível que ela estava se segurando para não pular em Rose. — Eu estou perguntando o que aconteceu.

— Ela disse que te morderam.

— Espera. — Lisa finalmente se virou para Rosé. — Só tínhamos eu e você no quarto...

— E o Hank. — Rosé completou.

— Ele não me morderia. — Lisa afirmou com certeza.

— Como sabe?

— Eu teria acordado se ele tivesse me mordido.