One Month To Win You Over | Chaelisa (G!P)

Dia 12

Lisa e Rosé estavam sentadas sobre uma pedra enorme, que ficava no meio da praia, apenas observando as ondas tranquilas do mar baterem sobre a areia. Lisa estava com sua cabeça apoiada sobre o ombro de Rosé. A vista dali era realmente muito bonita. A água daquele mar era tão clarinha que dava para ver os peixinhos nadando.

— Rosé, você sabe nadar? — Perguntou, chamando a atenção da garota. — O que acha de nadarmos um pouco?

— Acho melhor não. — Rosé deu de ombros. — Digamos que eu não saiba nadar.

— Você não sabe nadar, Park? — Lisa riu nasalmente. — Tipo, não consegue bater as mãos e boiar sobre a água? Resumindo, nadar? Uau. Para uma garota como você...

— Escuta, não é culpa minha se eu nunca me interessei por isso. — A garota desviou o olhar.

— Eu posso te ensinar a nadar. — Lisa se levantou. — Posso te guiar e aí depois você tenta nadar sozinha.

— A questão não é essa. — Rosé se levantou também. A garota coçou sua nuca. — Tenhomedodeágua. — Falou rapidamente.

— Como é que é?

— Eu tenho medo de água, sabe? — Bufou de raiva. — Não água de chuveiro e tals, mas sim de mares e rios. Vai que eu me afogo?

Silêncio.

— Oras, assim você já desce e me fala se no inferno tem wi-fi. — Lisa a cutucou no cotovelo. Rosé deu um tapa na mão dela. — Enfim, eu estou aqui para isso, sua besta. Irei te ensinar, tá?

Rosé suspirou e concordou com a cabeça, fazendo Lisa bater palminhas. A tailandesa deu um pulinho, caindo de pé sobre a areia da praia. Rosé fez o mesmo, parando ao lado dela. Lisa guiou a garota até um canto da praia. Após longos minutos ensinando o movimento dos braços, a mais nova guiou a outra até a água, parando bem na beiradinha dela. Rosé sentia a correnteza do mar encostar em seus dedos, o que lhe trazia uma péssima sensação.

— Pensando melhor, não vou não. — Rosé cruzou os braços. — Pode ir sozinha se quiser.

— Você é tão dramática. — Lisa revirou os olhos. A garota então teve uma ideia. — Olha ali. Um peixinho dourado!

— Aonde? — Rosé caminhou um pouco para frente, o que foi uma péssima ideia, pois Lisa a empurrou com o pé, fazendo com que ela caísse por completo na água. — Filha da puta! E se eu me afogo?!

— Para de drama. — Lisa se aproximou dela de braços cruzados. — Aqui ainda é raso, sua medrosa.

— Tanto faz. Me ajuda aqui. — Rosé estendeu a mão.

Quando Lisa foi levantar Rosé, sentiu seu corpo ser puxado bruscamente para o chão. Agora, a garota estava sentada por cima da mais velha, completamente encharcada. Rosé a abraçou, prendendo-a em seus braços.

— Eu te odeio tanto. — A mais nova murmurou enquanto afastava sua franjinha molhada para o lado.

— Eu sei. — Rosé riu, escondendo seu rosto entre a curva do pescoço de Lisa. — Mas também sei que no fundo você me ama.

— Amo nada.

— Ama sim. — Retrucou. — Sei disso.

— E como tem tanta certeza?

— Seu coração te entrega. — Rosé deixou um beijinho no pescoço de Lisa, sentindo os pelinhos do local de arrepiarem. — Se você soubesse o quão rápido seu coração está batendo agora, você tentaria negar. Mas não dá para negar algo que eu estou ouvindo. Ontem, ele estava do mesmo jeito. Você falava de um jeito tão sujo e sedutor, mas as batidas do seu coração demonstravam que não era apenas aquilo, entende? E também teve o dia do beijo.