One Month To Win You Over | Chaelisa (G!P)

Uma Noite No Território Inimigo

Assim se passaram algumas horas. Lisa estava dormindo tão profundamente, que nem percebeu que já estava agarrada à Rosé. A loira também não havia notado isso, pois seu sono estava maior. Aos poucos, Lisa foi acordando.

— Ah... — Ela bocejou.

Ao olhar para o lado, Lisa percebeu o quão próxima estavade Rosé. Muito mesmo. Mas ela não tentou se afastar, pelo contrário, ela ficou observando as feições da outra garota.

— Cara, como que alguém dorme e não bagunça um fio de cabelo? — Ela sussurrou. — Não quero nem imaginar como ela acorda. É capaz dos passarinhos cantarem enquanto ela se espreguiça.

Lisa parou seu olhar em Hank. O cachorro estava acordado, balançando o rabinho.

— AU!

— Sh! — Lisa colocou o dedo sobre a boca. — Mais baixo.

— Au...

O cachorro foi até Lisa, se sentando em sua barriga.

— Que foi? — Perguntou Lisa. Ele puxou a manga da camisa da garota, na intenção de receber carinho. — Que cachorrinho sapeca...

Ela acariciou Hank, que se deitou. Enquanto acariciava o filhote, a tailandesa olhava para o violão de Rosé. Ele era realmente muito bonito.

— Hank... será que esse violão é da mãe dela?

— Au.

— Isso é um sim? — Ela o olhou.

— Auau.

— Vou considerar como um sim. — Ela se sentou na cama e colocou Hank deitado ao seu lado. — Será que ela se importaria se eu tocasse?

— Au.

— Eu devo levar isso como um sim?

— Au.

— Não? — Ela uniu as sobrancelhas.

— Auau.

— Eu não te entendo. — Ela deu de ombros. — Vou levar isso como um talvez. — A garota se levantou da cama e pegou Hank no colo. — Eu preciso ir ao banheiro, e eu não quero entrar sozinha.

Ela caminhou até o outro cômodo, fechando a porta. Lisa deixou Hank no chão e foi lavar seu rosto. A tailandesa não pôde evitar de olhar para o cesto de roupas. Ela ainda não sabia o porquê de Rosé o ter colocado ali novamente. Mas era isso ou dormir sentindo o cheiro das roupas sujas dela.

— Que nojo...

Ela saiu do banheiro e Hank foi atrás dela. Rosé continuava dormindo, então Lisa foi para a sala pegar sua mochila.

— Já acordou? — Perguntou uma voz conhecida.

A menina se virou, assustada. O diretor se aproximou dela. Se aquele homem não fosse alguém importante, Lisa com certeza já teria pulado para cima dele.

— Que susto... — Lisa levou sua mão ao peito.

— Desculpa. — Disse em um tom sério. O homem foi se aproximando de Lisa, que foi se afastando. — Tenho algumas perguntas para você...

— Diga...

— Qual sua intenção com minha filha? — Ele arqueou uma das sobrancelhas.

— Que intenção? — Lisa franziu o cenho.

— Ué, vocês estavam dormindo agarradas, achei que teriam... você sabe.

Lisa parecia estar processando as palavras ditas pelo homem. Foi quando a ficha caiu. O semblante da menina mudou por imediato.