One Month To Win You Over | Chaelisa (G!P)

Dia 2

Lisa havia acordado com um peso sobre seu corpo. Ela abriu os olhos, sendo "bem recebida" pelos raios solares que ousavam entrar pela janela. Realmente, esse clima muito estranho. Ao olhar para baixo, viu que Hank estava deitado sobre sua barriga. Ela não se mexeu, apenas ficou observando o cachorro.

A garota olhou para o lado e viu Rosé. Uma mecha seu cabelo estava sobre o rosto dela, seu narizinho estava vermelhinho, seus olhinhos estavam fechados e seus lábios estavam entreabertos. Uma visão angelical, eu diria.

— Nossa. — Lisa afastou a mechinha do rosto dela. — Ela... é realmente muito bonita.

Hank havia aberto um de seus olhos. Ele abanou seu rabinho, demonstrando que estava feliz. Lisa desceu seu dedo para os lábios de Rosé, massageando eles bem devagarzinho. Ela podia sentir a textura e a maciez daquela região.

— São macios. — Disse em um sussurro.

Lisa aproximou seu rosto do de Rosé, sentindo a respiração calma e tranquila. Hank saiu de cima da garota para que ela pudesse se aproximar mais da loira.

Lisa aproximou seu corpo do de Rosé. Automaticamente, suas mãos foram para a nuca da garota, onde ela inciou uma pequena "massagem". A tailandesa juntou sua testa com a dela. O cheiro adocicado do perfume de Rosé adentrou em suas narinas.

— Ela é cheirosa...

A tailandesa entrelaçou as mãos das duas e se aproximou mais dela, colocando sua cabeça sobre o peito de Rosé.

— Au!

Pelo latido de Hank, Rosé acabou acordando, meio desnorteada. Para não passar vergonha, Lisa fingiu que estava dormindo. Ela sentiu Rosé se espreguiçando na cama. Após um bocejo vindo da garota, o silêncio se instalou no quarto.

"O que será que ela está fazendo?", pensou Lisa.

Ela pôde sentir o braço de Rosé rodeando sua cintura, a levando para perto dela. Lisa sentiu o coração da outra garota bater mais rápido do que alguém depois que corre. Hank desceu da cama e saiu do quarto, deixando as duas a sós.

Rosé se virou na cama, colocando Lisa deitada em cima dela. Não conseguiria se mexer nem se quisesse. Por fim, a tailandesa acabou dormindo de verdade.

Já na sala. Hank havia se deitado ao lado de Anong. A mulher ouvia algumas músicas no mp3 de Lisa. Sinceramente, nunca viu graça naquilo. E as músicas eram simplesmente horríveis. Parecia que um estava morrendo. Ela gostaria de saber como a filha gostava disso. Ao ver Hank deitado ao seu lado, a mulher retirou os fones.

— E aí, amiguinho? Como vai?

— Au.

— Você é bem bonito e fofinho. — Anong acariciou a cabeça dele. Ele cobriu seu rosto com a patinha. — Elas já acordaram?

Hank negou com a cabeça.

— Você é esperto. Que máximo. Queria que o Louis fosse assim. Ele até que é esperto, mas você é mais.

— Au.

— Você vem comigo? — Ela se levantou. — A Rosé saiu correndo para o banheiro, que até esqueceu a mala dela aqui na sala.

Anong foi até a mala de Rosé, a pegando no colo. Por conta do peso e do mal jeito ao levantá-la, a mala acabou caindo das mãos dela. Por conta do impacto, a mala se abriu no chão, espalhando algumas das roupas de Rosé.

— Nossa! — Ela se agachou. — Minha mão parece que é furada.

Antes de fechar a mala, seus olhos pararam em uma peça de roupa estranha.