Depois que se reencontraram, passaram um mês sem praticamente sair de casa ou pelo menos sem sair da cama, exceto para o necessário, tomar banho entre carícias e comerem alguma coisa, e sempre voltavam a se amar loucamente, cada toque, beijo e sensação parecia ser mais intenso do que o toque anterior.
O moreno não cansava de admirar a beleza de Magnus, como quando acordava espreguiçando-se como um gato e logo depois aninhava-se em seus braços, ficando quietinho só cheirando seu pescoço e alisando sua barba. Havia passado um mês que finalmente estavam juntos e seu coração nunca esteve tão em paz, nunca se sentiu plenamente completo, achava que era a falta da família, mas agora, era como se tudo estivesse encaixado e soube que foi desde quando conheceu Magnus.
Às vezes acordava com lembranças dos combates e missões, seu corpo sentia falta de viver aquela adrenalina — foram anos nessa rotina —, porém ao se afastar para tomar um copo de água antes de voltar a dormir, sentia toques suaves envolvendo sua cintura e beijos sendo espalhados por seus ombros, Magnus era um presente divino, carinhoso, atencioso, sexy, divertido e tinha tantas qualidades que nunca conseguiria enumerar.
Gostava de como voltava a dormir depois que acordava nessas noites, sempre um sexo quente, até que suas forças estivessem esgotadas e assim adormeciam nos braços um do outro. Em uma manhã, acordou tarde, pela primeira vez, sempre era o primeiro a acordar, caminhou a procura do corpo dourado, e o encontrou na varanda com uma xícara de café quente nas mãos, estava olhando a paisagem.
Abraçou o professor e cheirou os cabelos lisos. — Aqui é tão calmo, diferente de tudo que já vivi. — disse Magnus.
— Eu sinto essa paz agora, não por estar numa fazenda longe de tudo, mas, porque você me traz essa calmaria. — O professor pousou a caneca no muro e virou-se para abraçar Alec.
— Eu sinto o mesmo, e não quero que fiquemos mais longe um do outro. — falava e tocava com seus dedos no rosto do mais alto.
— Não vamos, eu prometo. — beijou os lábios finos. — Gostaria de te apresentar a minha família. Tudo bem passarmos umas semanas com eles?
— Sim, estou ansioso para ouvir histórias de sua infância.
— Oh! A Izzy vai amar me constranger, já posso imaginar. — sorriu balançando a cabeça.
— O que faremos depois?
— Eu pensei em viajarmos aqui por este país, existem várias praias e pontos turísticos que gostaria de conhecer com você.
*
Após um mês que estava no Brasil, Magnus foi conhecer finalmente a família de Alec, estavam reunidos na varanda da casa, Izzy assim que viu o carro estacionando, correu para recebê-los. A morena pendurou-se no pescoço do irmão.
— Achei que sua lua de mel não teria um fim nunca, grande irmão.
— Izzy... também senti saudades. — disse colocando a morena no chão.
— Olá, cunhadinho. — abraçou o professor.
— Bela Isabelle. — retribuiu o abraço.
Logo depois Alec, segurou a mão de Magnus e o levou para conhecer seus pais. Maryse ficou feliz em conhecer o homem que tinha conquistado o coração do seu filho, Robert era mais reservado, contudo exigiu que os dois passassem algumas semanas com eles antes de viajarem.
— Alexander, você resumiu como se conheceram, mas entre o tempo que ficaram e depois do resgate, vocês já oficializaram essa relação? — perguntou Maryse com um ar divertido vendo Magnus buscar o olhar do moreno.
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O preço do amanhã (Shortfic Malec)
AcciónSemper fidelis é uma expressão em latim que significa "sempre fiel" fidelidade ao seu país, ao propósito, fiel a nação, a sua pátria. Esse era o lema de Alexander Lightwood, enquanto foi fuzileiro do Estados Unidos, um homem de honra que vive para s...