Capitulo 11

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Emanuelle Grecco

-Vem almoçar mama!

Hoje preparei uma lasanha à bolonhesa minha favorita. Eu e minha mãe comemos em silêncio saboreando cada pedaço.

-Você cozinha muito bem mia figlia!-ela diz depois de levar o último pedaço a boca- Você realmente deveria ter seguidos seus sonhos. Eu sinto tanto por você não ter conseguido isso.

-Mãe para, não se sinta culpada. Tínhamos prioridades e pronto.

Nesse momento a porta da frente se abre e eu vejo minha irmã passar por ela.

-Não se preocupe mama, eu estou feliz assim.-me levanto e vou até o banheiro e escovo meu dentes. Pego minha bolsa e volto pra cozinha onde minha irmã já está almoçando.

-Tenho que ir.-vou até minha mãe e beijo a testa dela- Me liguem se acontecer algo!

-Pode ir tranquila!-minha irmã diz.

-Beijo.-digo saindo de casa.

Chegando em meu trabalho vejo que o movimento está enorme, rapidamente guardo as minhas coisas e começo a trabalhar.

***

A tarde corre bem, mais quando está quase anoitecendo um cliente me chama atenção.
Ele se senta em uma das minhas mesas.

-O que faz aqui?-pergunto chegando perto dele.

-Você ameaçou meus homem Manu?

-Sim. Posso saber o porque de ter seus brutamontes atrás de mim?

-Eu mandei.-Matteo diz.

-Porque?

-Porque eu quero que você segura.

-E estou em perigo por acaso?

-Não, mais eu gosto de manter as minhas coisas a salvo!-ele diz.

-Como e que é? Olha só fodao, eu não sou sua. E se você ficar enchendo meu saco vai ser você a pessoa que eu vou atirar!

Digo e ele solta um sorrisinho.

-Selvagem, gosto disso.

-Olha só seu...

Sou interrompida quando um estrondo alto atinge o local. A partir daquele momento começo a ver as coisas em câmera lenta.

Olho em direção a porta, vejo caras mascarados entrando armados, vejo quando eles apontam as armas em minha direção. Quando escuto os disparos sinto meu corpo sendo jogado ao chão, não por conta das balas, mais sim pois Matteo se jogou em cima de mim fazendo nós dois cairmos no chão.

-Se esconde atrás das mesas!-ele grita e se levanta atirando contra os caras.

Mais eu não consigo me mexer, minha pernas travaram não consigo sair do lugar.

Escuto mais tiros e mais tiros.

-Ei!-ele se abaixa perto de mim- Olha pra mim, você está em choque. Mais precisamos sair daqui!

Então ele olha pra minha perna.

-Não e grave foi de raspão.-ele diz e eu olho pra minha perna direita que está sangrando.

-E...Eu levei um tiro?-digo começando a chorar- Aí porra não acredito que levei um tiro!

-Não e hora pra surtar manu, precisamos sair daqui!-ele me pega no colo.

-Me coloca no chão!-dou socos em seu braço- Eu consigo andar.

-Você levou um tiro na perna, você não vai andar. Se acalme vou te levar no médico!

-E esse o preço que eu pago por estar perto de você.-digo quando ele me coloca dentro do carro.

Ele me olha mais não diz nada. Ele pega o celular e começas a digitar algumas coisas.

-Vamos para casa!-ele diz ao motorista.

-O que? Não! Você falou que ia me levar ao médico.

-O médico da famiglia vai cuidar de você relaxa!

-Eu não quero ir pra sua casa.

-Mais vai Manu, você não tem escolha então pare de ser teimosa!

Xingo ele mentalmente. Durante o caminho para a casa do chefão eu fui me acalmando, a adrenalina já avisa passado e minha perna começava a doer.

Envolvida com o Perigo - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora