Envolvida com o Perigo - Livro 1

Capitulo 12

Matteo Romano

Meu motorista dirige rápido a caminho da minha casa. No caminho mando uma mensagem ao médico da famiglia e peço pra ele ir pra minha casa o mais rápido possível.

Então olho pra Manu que está sentada ao meu lado, vejo pelo seu rosto que está doendo muito, mais ela tenta disfarçar a dor.

-Já estamos chegando.-digo olhando pra ela, mais ela não me responde e nem olha pra mim.

Pego meu celular novamente e mando uma mensagem aos meus irmãos pedindo pra irem pra minha casa urgente.

Assim que o carro entra na nossa propriedade tiro Manu sobre protestos e a levo até meu quarto onde médico já está a nossa espera.

-Cuide bem dela!-digo ao médico- Volto para conferir.

-Sim senhor.-o médico diz.

-E você!-aponto pra manu- Não saia desse quarto! É uma ordem.

Digo saindo do quarto sem esperar por uma resposta dela.

No caminho aviso aos soldados para não deixarem ela ir embora.

Chegando lá vejo que meus irmãos já estão a minha espera.

-O que foi que aconteceu?-Luca pergunta.

-Explodiram a lanchonete onde eu estava, troquei tiros com eles estão todos mortos.

-Você parece bem, então porque do médico?-meu irmão Tadeu pergunta.

-Manu levou um tiro de raspão na perna.

-Manu? A aquela mulher que você pediu pra sabe quem era?

-Ela mesma.

-Está interessada nela meu irmão?-Luca pergunta sorrindo.

-Isso não vem ao caso agora Luca! Preciso saber quem fez essa porra hoje, quero que descubra tudo que poder o mais rápido possível!

-Eu sempre consigo!-ele diz se levantando- Vou pra casa qualquer coisa te mando mensagem.

Mais Tadeu continua parado sem dizer quase nada. Tadeo sempre foi o mais calado de nos três, o mais centrado e o mais responsável, então se ele está quieto é porque ele discorda de algo.

-O que foi?-pergunto a ele.

-Nada.

-Tadeu! Fala logo.

-Já roubaram armas, agora tentam te matar? Precisamos descobri quem é esse cretino logo Matteo. As coisas estão saindo fora de controle.

-E você acha que eu não sei porra? Estou tentando, mais não temos nenhuma pista. Se você tiver uma ideia de quem possa ser estou aqui esperando!-digo olhando pra ele.

-Não sei, mais vou tentar achar algo.-ele levanta e começa a andar até a porta, mais para e olha pra mim- Mulheres só atrapalham Matteo, essa mulher está te deixando cego!

-Como e que é?-digo.

-Você esta obcecado por ela a uns dias, você acha que eu não vi?-ele diz- Só estou dizendo que você vai acabar de dando mal por causa dela.

-Olha como você fala comigo meu irmão, eu ainda sou seu chefe!

-Só estou dizendo, e meu dever te aconselhar.

-Sai daqui Tadeu chega por hoje, não vou ouvir sermão de você! Não agora.

Ele sai sem dizer nada. Era só o que faltava ele querer dizer sobre minha vida.
Ainda puto com isso vou até a porta e a bato de uma vez a fechando.

Vou até uma garrafa de uísque que tenho em minha mesa e coloco um pouco no copo, mais quando eu vou beber alguém bate na porta.

-O que é porra?-digo exaltado.

-Desculpe senhor e a senhora Grecco.-no momento que ele diz isso vou até a porta e a abro.

-O que foi agora?-pergunto.

-Ela foi embora!-ele diz receoso.

-Porra eu disse pra não deixarem ela sair.-grito.

-Ela nos ameaçou senhor, outra vez.

-Com medo de uma mulher?-digo e ele não me responde- Garanta que ela vai chegar bem em casa, se acontecer algo com ela no caminho vou matar todos que estavam na porta fazendo a segurança.

-Sim senhor!-ele diz e se retira.

Assim que ele se vai pego o telefone e tanto ligar pra ela, mais sem sucesso. Mulherzinha teimosa viu.

Saio do escritório e vou até a portaria onde encontro alguns soldados, ao me verem eles arrumam a postura pois sabem que lá vem xingo.

-Com quem a senhorita Grecco saiu daqui?-pergunto.

-A senhorita Rizzo a buscou senhor.

É claro tinha que ser a Sofia.

-Já mandaram alguém atrás delas?

-Sim senhor, alguns homem acabaram de nos informar que ela chegou bem em casa.

-Diga a eles para ficarem lá e vigiarem a casa.-digo e começo a me afastar, mais paro e olho pra trás- Disfarçadamente.

Ele assente e eu volto pra dentro de casa.