Capitulo13

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Emanuelle Grecco

Quem ele pensa que é? Mandar eu ficar aqui nessa casa, nem pensando. Assim que o médico terminou de enfaixar minha perna e me passar os remédios que tenho que tomar eu mandei uma mensagem a Sofia e pedi pra ela me buscar.

-Onde a senhorita está indo?-um dos guardas diz quando eu atravesso o corredor, não tinha visto ele então levo um susto.

-Porra, estou indo pra minha casa!-digo e volto a andar, um pouco mancando por causa da perna.

-O senhor Romano disse que não é para a senhorita sair desta casa.-ele vem atrás de mim.

-Diz para o seu chefe ir se fuder. Eu vou embora e pronto!

Não paro de andar e o cara não para de me seguir.

-Senhorita!-ele me chama.

-Não vou ficar aqui.-com dificuldade chego até o portão onde encontro mais seguranças.

-Onde você pensa que vai?-um deles pergunta.

-Pra casa! Agora me deixe passar.

-O chefe não autorizou isso, não posso deixar a senhorita passar.

-Quem e você pra mandar em mim? Eu vou embora sim e você não vai me impedir!

Nesse momento escuto uma buzina, deve ser a Sofia.

-Se você não me deixar passar eu garanto que você irá ficar sem uma das suas bolas.-digo- Você não vai querer ficar sem ela vai? Ou será que um tira resolveria mais rápido.

Ele da espaço pra que eu possa passar.

-O chefe ficará sabendo!-ele diz.

-Conte a ele, eu não ligo!

Entro no carro de Sofia.

-Vamos?-digo a ela que assente.

Fomos durante uma parte do caminho em silêncio, mais tenho certeza que ela quer perguntar o que aconteceu.

-Pode perguntar.-digo.

-O...O que? Não quero perguntar nada.

-Quer sim! Pode dizer.

Ela fica quieta por alguns segundo antes de começar a falar.

-Você pode me explicar que porra aconteceu? É porque você estava na casa do romano?

-Resumidamente? Levei um tiro!-digo e ela freia o carro de uma vez- Porra Sofia você quer nos matar?

-Eu que tenho que dizer isso. Porra você levou um tiro?-ela pergunta quando volta a dirigir.

-Foi de rapão relaxa.

-O como aconteceu?

Conto a ela tudo, a explosão o tiro, Matteo me levando até sua casa.

-Caralho Manu que perigo. Mais você está bem né?

-Estou ótima. Mais estou com medo de como vai ficar o trabalho.

-Eles devem arrumar rápido não se preocupe. E qualquer coisa você tem a mim, eu já disso que ajudo!

-Eu sei eu sei.-digo e dou um sorriso fraco.

Nos próximos minutos ela deve ter me perguntado várias vezes se eu estou bem. Assim que chegamos a porta da minha casa ela me ajuda a descer e me acompanha até em casa. Quando ando até a porta minha perna dói um pouco me fazendo dar um gemido de dor baixo.

-Está tudo bem?-ela pergunta.

-Sim, só foi uma dorzinha!

-Você vai precisar de uma muleta. Amanhã vou trazer uma para você.

Quando passamos pela porta minha mãe e irmã vem correndo. Nas próximas meia hora explico que estou bem. Omito a parte do tiro, digo que foi por conta da explosão que feri minha perna.

Só depois de garantir que eu estava bem que elas me deixaram ir pro quarto descansar. Mais quando me deito na cama meu celular começa a tocar, o nome na tela me faz eu respirar fundo. Não estou com paciência para falar com o Matteo agora pois ele deve estar cuspindo fogo por eu ter ido embora. Mais quem ele pensa que é dizendo que não posso sair?

Desligo a chamada, mais em questão de segundos ele liga novamente e eu decido atender pra acabar com isso logo de uma vez.

-Mais o que foi em?-digo atendendo a chamada.

-Eu não mandei você ficar já porra da casa Emanuelle?

-E você acha que manda em alguma coisa?

-Eu mando porra! Quando você vai perceber.

-Você pode mandar nesses seus chupadores de ovo aí, mais em mim não! Não sou sua propriedade e não devo satisfação a você. Então faz o favor de me deixar ter uma noite de sono em paz!

-Não brinca comigo Emanuelle.

-Vai se fuder babaca!-desligo o telefone

Aproveito e coloco em modo avião, pelo menos hoje ele não me incomoda mais.

Envolvida com o Perigo - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora