Um Amor Em Tóquio

Família

Notas Iniciais

Queria me desculpar por não ter atualizado a fanfic antes, as aulas retornaram presencialmente e acabou por ser bem corrido para mim, vou tentar atualizar a fanfic de 1 a 2 vezes por semana, e muito obrigada pelo apoio de vocês.
——————————————————————-
...

Seguimos estrada a frente até a colina que Twinkie havia mencionado.

Dirigir com eles, mesmo não estando todos no mesmo carro, me causava conforto, eu os considerar uma família para mim.

Após uma extensa quilometragem, chegamos ao nosso destino, e Twinkie estava certo, a paisagem era linda, próximo de nós era possível ver o Monte Fuji, era sensacional.

— Realmente valeu a pena. — Direcionei-me a Twinkie que sorriu com meu comentário.

— Imaginei que iria gostar, Han e eu vínhamos aqui sempre logo depois que ele perdeu a Gi— Ele logo cortou a frase pela metade quando percebeu que talvez estivesse falando demais.

— Acho que Han não gostaria que falássemos da vida dele. — Falei enquanto olhava para ele.

Han com o olhar de indiferença de sempre ao menos se importou. — Tudo bem, pode falar, ela já sabe de boa parte.

— Vínhamos aqui depois que conheci o Han e ele me contou tudo o que aconteceu com Giselle. — Twinkie dizia com um olhar deprimido enquanto olhava a paisagem.

— Você sabia que Han não morou sempre aqui no Japão? Ele morou quase a vida toda nos Estados Unidos. — Earl acrescentou.

— E por que você veio para o Japão? — Perguntei para Han que olhava a paisagem enquanto degustava de um salgadinho.

— Assim como a maioria das pessoas que vem para cá, pra fugir de algo. — Ele olhou para mim. — Eu vim para cá para fugir da vida que eu tinha antes.

— Giselle... Como ela morreu? — Perguntei com receio dele se sentir mal em falar sobre.

— Estávamos em uma missão, é complicado explicar. — Parou, pensativo e acrescentou. — Ela caiu de uma grande altura para me salvar, sem ela eu não estaria aqui.

Passamos a não dizer nada por um tempo, apenas pensando, e não havia um lugar melhor do que aquele.

Escutamos um som alto de carros acelerando, com certeza não era um carro comum, aquele era o som de um carro modificado.

Olhamos pra trás e DK saia de seu carro, e logo atrás se via o carro de Morimoto.

— Vocês chamaram eles? — Perguntei para eles ali, que balançaram a cabeça negativamente.

Ao DK se aproximar ele se direciona a mim, seu olhar expressava raiva.

Logo ao se aproximar, ele me empurra para traz, Twinkie e Earl logo o seguraram, enquanto Han o perguntava o que estava acontecendo.

— Eu não quero que minha namorada ande com pessoas da sua laia, se eu souber que você e Twinkie andam saindo escondidos com ela, eu prometo acabar com vocês dois.

— Você viajou 120 quilômetros só pra falar isso? — Falei enquanto ria por tal ação dele.

— Vocês estão na minha colina, eu venho aqui todo final de semana, e abaixa a bola garota, não se esqueça com quem você está mexendo, ou eu preciso te lembrar da última vez que me desafiou? — Ele me olha dos pés a cabeça expressando nojo e saiu dali logo em seguida, seguindo estrada a fora.

Han direciona seu olhar a mim, sério. — O que eu te falei sobre não andar com a Nella? DK é totalmente problemático com isso, até mesmo com amizades femininas, você me representa agora, não pode fazer o que bem entender sabendo das regras.

— Ela se ofereceu para treinar no dia que você não foi, talvez se você não estivesse desaparecido e mandasse pelo menos uma mensagem, você poderia ter controlado a situação! — Saio do lado deles, com passo firme e entro no meu carro, ligando o rádio e escutando uma música qualquer da playlist.

Vejo de longe Twinkie, Earl e Han conversando, e um tempo depois, Han vem até meu carro, abrindo a porta e o adentrando, se sentando no banco do passageiro.

— não foi minha intenção sumir daquele jeito. — Fingi o ignorar, aumentando o som do rádio, mas ele logo segurou minha mão, não me deixando aumentar o som ainda mais. — Eu deveria ter te avisado, mas eu tive alguns problemas pessoais, bem sérios.

— Tá... Tudo bem, mas avise onde você vai estar quando precisar sumir assim, eu fiquei preocupada e... — Ele da um sorriso ao escutar tal frase. — Quer dizer, eu e Twinkie, ficamos preocupados com você.

Naquele momento meu rosto queimava, certamente eu estava bem corada.

Passamos o dia todo ali, comemos algumas guloseimas que Twinkie havia levado para nós, depois fizemos uma trilha até um lago que havia próximo de nós, havia sido um ótimo dia, eu amava cada segundo com eles.

— Vocês são incríveis pessoal, obrigada por hoje.

Todos nós já estávamos em nossos respectivos carros, prontos para irmos embora dali, cada segundo desse dia foi muito especial.

E assim seguimos uma longa viagem de volta para Tóquio.

Cheguei em casa por volta das 19:00, abrindo a porta de casa tenho a grande surpresa, meu pai já estava em casa.

— Onde você estava? — Ele pergunta enquanto se levanta, com certeza pronto para pegar o telefone.

— Passei o dia com uns amigos. — eu já falava de Han e Twinkie com tranquilidade para ele, diversas vezes Han me levou até em casa e deu de cara com meu pai esperando na porta, eu só não conto a ele a parte das corridas.

— Certo, você já está grande o suficiente para poder sair e voltar quando quiser, tudo bem? Eu e sua mãe estamos felizes que tenha feito amigos por aqui, e espero de verdade que você não esteja envolvida em nenhum problema.

— Sim senhor. — aceno com a cabeça e sigo para meu quarto, me deitando sobre o edredom, pensando sobre o beijo que aconteceu mais cedo.

Seria muito cedo para eu estar apaixonada por ele? O conheço a apenas 6 meses, e mesmo que eu realmente estivesse, para ele isso não significou nada.