Um Amor Em Tóquio

Acidente ou destino?

Oiii leitores lindos do meu coração, vi muuuuuita gente pedindo atualização da fic, e bom, vocês mandam e eu faço, então tá aí, o capítulo que vai mudar toda a vida da S/N, mas já avisando, a história não termina aqui, e nem pretendo terminar aqui, é isso, boa leitura 🤍

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—Han... nós não podemos, somos muito diferentes, isso nunca daria certo. — Quando estava para sair de perto dele, ele agarra meu braço, com certa força em seu punho.

—S/N... Entenda uma coisa, a vida é simples, é tomar decisões e não se arrepender... E se tem uma coisa que eu não me arrependeria em nenhum momento, é de ter você na minha vida, pare de ser tão fria... Sei que sente o mesmo.

—Sim Han, eu sinto o mesmo, sinto desde que começamos a nos encontrar, mas isso não vai dar certo, eu sou apenas uma estudante americana que veio a Tokyo forçada e que sai escondida do pai para se encontrar com um cara mais velho... Me desculpe, mas não podemos.

—Porra não complique tudo! —Han alterou seu tom de voz, ele parecia ansioso —Eu nunca mais, nunca mesmo, havia me apaixonado por ninguém, além dela, além da garota que vi cair do avião naquela noite, para me salvar, nunca mais pude sentir o que era amar, mas S/N, eu sinto aquela chama do meu coração, reacendendo... e eu faria o impossível para poder ter você.

—Eu só... Eu só estou confusa, me de um tempo, você está me apressando e isso me deixa apreensiva, se isso realmente é certo, por favor me deixe pensar.

Me soltei de suas mãos que me seguravam, e desci o elevador, o deixando ali, onde ele parecia estar pensativo.

—Talvez eu esteja sendo uma idiota... —Falei comigo mesma

—TAXI! —Entrei no primeiro táxi que parou para mim, e então o pedi para que me deixasse na escola, para que eu pudesse buscar meu carro que Han impediu mais cedo.

Dirigi o caminho até minha casa todo pensando em Han, pensando se era certo o fazer esperar mesmo após ele ter confessado seus sentimentos abertamente.

—Droga esqueci minhas chaves na minha bolsa lá no carro do Han, droga... —Toquei a campainha apreensiva para que meu pai abrisse logo a porta.

—Achei que não ia te encontrar, fantasma... —A voz misteriosa saia da escuridão, então tentei entrar em meu carro, onde fui impedida por alguém me segurando, era DK e sua gangue.

—O que você quer agora DK? Achei que já não tínhamos mais assuntos pendentes. —falei tentando me soltar dos braços de um de seus aliados.

—Calma princesa... só queremos fazer algumas perguntas... Sobre o Han, coisa rápida, mas para já adiantar, seria legal vc chamar o seu namoradinho também, aí fica mais fácil de achar a grana. —Ele pega meu celular do meu bolso do moletom e usa o Face ID para desbloquear meu celular, procurando o número de Han em minha agenda telefônica.

—Que dinheiro DK!? —Eu dizia apreensiva —Não tem dinheiro nenhum, e eu não tenho nada haver com o que ele faz.

—Pode não ter, mas você, S/N... Você é o ponto fraco dele...

Ligação

-Alô, Han? Eu só queria dizer, que sua namoradinha tá segura com a gente... por pouco tempo né *ri* você tem 10 minutos, seja rápido.

—Não se preocupe DK, você é um cara muito previsível.

Ligação off

Han estaciona seu carro ao lado do meu, no meio da rua, e desce do carro segurando uma glock em sua mão.

—Solte ela agora, ou se não DK, você já sabe o que acontece...

—A grana primeiro Han, eu tô cansado de ver o meu amigo roubar do meu próprio tio, e depois ainda fingir ser da irmandade, a Yakuza sente nojo de você Han, devolva a porra do dinheiro, que devolvo a garota.

—Ok, eu tô com o dinheiro aqui —Ele abriu o porta malas, onde havia 1 maleta grande —No 3, nós trocamos.

—No 3... então, 1... 2... 3...

DK soltou meu braço e corri para dentro do meu carro, fechando as portas e as trancando, então Han usou sua agilidade, e antes que DK pudesse pegar a Maleta, ele entrou para dentro do RX7 e saiu acelerado dali, e eu arranquei com o carro e sai dali atrás dele.

—Droga, bem que Han me falou que DK viria atrás de mim um dia, só não sabia que seria agora. —Falei para mim mesma, olhei pelo retrovisor e vi vários carros vindo atrás de nós.

Eu seguia cada movimento de Han pelas avenidas, desviando de carros e caminhões, e confiando em sua habilidade de direção, ele era ótimo, eu me arrependia profundamente do que havia feito, e droga, como eu gostaria de dizer a ele, dizer o que sinto.

—Droga estamos correndo muito, 160ph e eles ainda estão atrás de nós... —Eu pensava em jeitos de distrair alguns deles, para que Han tivesse tempo de fugir.

E então o pior aconteceu.

Passávamos por todos os cruzamentos e sinais fechados em alta velocidade, quando em um cruzamento, o farol se abriu no momento em que iríamos passar, eu pisei no freio bruscamente, fazendo o meu carro rodar pela pista e então tive a visão do maior trauma da minha vida.

Uma Mercedes em alta velocidade acertou o carro de Han na lateral, fazendo o carro capotar várias vezes.

-HAN!! —Desci do meu carro rapidamente e corri para o salvar dali, eu estava próxima do carro e podia ver Han dentro do carro, machucado e quase inconsciente, quando derrepente uma explosão acontece.

Meu mundo acabou ali, eu não conseguia pensar em nada, era como se minha vida acabasse de ser arrancada de mim, eu estava aos prantos, de joelhos no chão, vendo o carro em chamas, com o homem que eu amava, eu me arrependia por cada palavra que havia falado a ele na última vez em que conversamos, por que agora eu sabia... Sabia que não teria ele de volta.

Han está morto