Nossa dança

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Já havia se passado semanas e todos os alunos estavam animados. Dumbledore anunciou que faria um baile de inverno para todos relaxarem das coisas que vêm acontecendo nos últimos dias. Todos estavam recebendo seus convites, e Alexy e eu estávamos com nossas bolsas cheias de convites, mas nenhum da pessoa que nós queríamos.

Mas nem eu nem Alexy estávamos em clima de festa, principalmente pelos pesadelos que ambos estávamos tendo. Além dos ataques de Voldemort terem se tornado mais frequentes, não era um baile que iria nos fazer esquecer daquilo.

Descobrimos que tínhamos esses sonhos quando ele me revelou que tinha uma ligação com Voldemort, dizendo não querer esconder nada de mim. Depois do que descobrimos e também pelo fato das pessoas que queríamos que nos convidassem não o fizeram, marcamos de passar o baile juntos.

Entrei na comunal da Sonserina, bufando de irritação, subindo as escadas e ignorando completamente a corte enquanto entrava no meu quarto, jogando todas as cartas no lixo enquanto me sentava na cama, encarando o teto com frieza.

O que precisa para ter uma noite de prazer aqui?

Okay, estava começando a achar que estou voltando a ser virgem com tanto tempo sem sexo. Além disso, ninguém estava me atraindo há semanas, exceto um loiro que diz ser inteligente, mas é burro que nem um porco.

E olha que isso estava ofendendo a porra do porco!

Céus, semanas sem sexo com os hormônios à flor da pele estavam me deixando estressado. Tão estressado que eu não conseguia olhar para a casa de Draco sem bufar.

Como uma pessoa pode ser tão burra?

— Vai se fuder. — gritei quando alguém bateu na porta.

— Sou eu, seu filho da puta.

— ...Desculpe. Vai se fuder, Pansy! — enfiei minha cara no travesseiro, ouvindo a porta se abrir e os passos silenciosos da garota entrando na sala. — O que você quer?

— Você precisa de sexo, querido. Te odeio de mal humor. — a olhei com uma sobrancelha erguida.

— Você já não ia com a minha cara.

— Isso é verdade.

Revirei os olhos encarando o teto antes de me sentar, a olhando com atenção.

— Draco sempre foi tão burro? — perguntei, olhando a garota que tinha um sorriso irônico no rosto. — Estou tentando pedir para ele ir no baile comigo ou fazer ele me convidar, mas ele fica lá com aquela cara de idiota. Juro que no próximo sorriso ele leva um soco.

— Harry, o garoto não entende isso. — ela riu docemente. — Continua sendo um idiota? Sim, mas ele não entendeu que você quer ir no baile com ele. Por que não tenta pedir?

— Para ele dar gay panic, Pansy? Eu não tenho paciência ou tempo para lidar com isso. — digo, encostando minha cabeça na parede. — Além disso, prometi a Alexy que irei ficar com ele. Ted convidou uma corvina para ir com ele no baile, e ele está bastante magoado.

A garota concordou, se levantando e explorando meu quarto, parando na frente de uma estante de livros e se esticando para pegar um livro.

Juntei minhas sobrancelhas ao enxergar umas ondas em seu braço, como se fosse uma onda de calor. Usei minha magia, passando pelo feitiço dela, e lutei para não demonstrar minha surpresa.

A Marca Negra.

Draco havia me dito que ele e a corte haviam fugido com suas famílias antes dos mais novos receberem a marca.

O Menino que MorreuOnde histórias criam vida. Descubra agora