One More Night

5. Pedra de gelo

Demi

Estou sentada na areia da praia, iríamos embora amanhã de manhã e aproveitei o resto da tarde livre para aproveitar a praia. Mais cedo tivemos outra reunião com o nosso cliente e Joseph mal me olhou, isso me incomodou um pouco, ainda mais depois do que aconteceu ontem, mas pelo menos voltaríamos para casa com o contrato assinado.

O clima está quente a ponto de fazer meu sorvete derreter na minha mão. Observo as pessoas mergulharem no mar e sorrio.

Lembro do beijo que eu e Joseph demos no quarto e mordo o lábio inferior, eu sabia que sentia falta dele, mas agora parece que apenas aumentou. Queria poder voltar no tempo e mudar tudo, apenas para tê-lo ao meu lado novamente.

Quando o sol começa a se por, decido dar um mergulho antes que aqueles pensamentos me sufoquem. Tiro meu short, ficando apenas com meu biquíni preto, caminho até o mar e mergulho.

Passo a mão pelo meu rosto e arrumo a parte de baixo do meu biquíni. A água está fria e as ondas pesadas. Fico ali por alguns minutos até ouvir um cara me chamar de gostosa não muito longe de mim, mostro o dedo do meio e decido voltar para o hotel.

Visto meu short e caminho de volta para o hotel que graças a Deus é de frente à praia, então é só atravessar a rua, pego minha chave na recepção e subo para o meu quarto.

Agradeço mentalmente por terem arrumado meu chuveiro, tomo um banho demorado, lavo meu cabelo para tirar a água salgada do mar e saio quase trinta minutos depois, visto minha camisola e passo hidratante pelo meu corpo.

Respondo algumas mensagens pendentes no meu celular, ligo a televisão e decido assistir algum filme, coloco um filme de comédia qualquer e ligo para o serviço de quarto, peço um macarrão e deito na cama.

Cinco minutos depois ouço alguém bater na porta, eu fico surpresa com a agilidade, levanto e quando abro a porta franzo o cenho ao ver Joseph parado. — Essa vai ser a última vez. — Diz e me puxa pela cintura, colando nossos lábios. No primeiro momento eu não retribuo porque estou surpresa, mas depois sinto meu corpo relaxar e aprofundo o beijo.

Sem parar de beija-lo, eu o puxo pela cintura para dentro do quarto e fecho a porta com o pé. Eu o levo até a cama e ele senta me puxando para sentar no colo dele, me sento com um perna de cada lado e gemo baixinho só de sentir o volume do short dele roçando meu íntimo.

Joe desce a mão até meu bumbum por dentro da camisola e aperta com força me fazendo gemer nos lábios dele novamente. Nosso beijo é intenso e meu corpo implora por mais contato.

Aperto o cabelo da nuca dele com os dedos e separo o beijo, nossos olhares se encontram e eu sorrio fitando os olhos castanhos claro. Ele era lindo, os traços do rosto dele eram perfeitamente bem desenhados. E eu não consigo acreditar que aquilo estava mesmo acontecendo.

Beijo a bochecha dele carinhosamente e desço os beijos do maxilar até o pescoço dele. O barulho da porta me faz resmungar baixinho. — Um minuto. — Falo e me levanto, abro a porta, agradeço ao rapaz que entrega o carrinho com meu pedido e eu fecho a porta. — Era o serviço de quarto. — Falo e volto a sentar no colo dele, beijando-o.

Joseph toca minha coxa com força e começa a beijar meu rosto, ele beija meus olhos, minha testa e minha bochecha me fazendo dar risada. Ele me encara e sorri, quanto tempo faz que eu não vejo aquele sorriso nos lábios dele? — Você é lindo, sabia? E eu amo ver você sorrindo. — Joe me cala com um beijo de tirar o fôlego.

Me levanto e tiro minha camisola, ficando apenas de calcinha. Joe me encara com um sorriso malicioso e desvia o olhar para os meus seios. Eu me ajoelho e desabotoo o short jeans dele, ele me ajuda a tirar o short e a cueca, e tira a camiseta.

Eu toco o membro ereto com a mão, começo a masturba-lo com movimentos gentis, ele geme e eu sorrio satisfeita, eu faria daquela uma noite que ele jamais iria esquecer.

Passo minha língua no topo e em seguida começo a chupa-lo com vontade. Do jeito que eu sei que ele gosta, Joe puxa meu cabelo e eu vou mais fundo, mais rápido, sem parar, os gemidos dele são como uma canção aos meus ouvidos me incentivando a continuar.

— Vem aqui. — Joe me puxa e me deita na cama. Ele e começa a beijar os meus seios, ele os aperta e chupa, e enquanto ele beija meus seios, com a outra mão ele adentra minha calcinha e acaricia meu clítoris.

Joe desce os beijos em direção a minha barriga e quando chega ao cós da minha calcinha, eu prendo a respiração. Joe tira minha calcinha e joga num canto qualquer, sinto os lábios dele tocar meu íntimo e deixo um gemido alto sair pelos meus lábios.

A língua de Joseph tocando meu íntimo me leva ao paraíso. Aperto o cabelo dele com força enquanto ele trabalha me dando prazer, minha respiração fica pesada e sinto o primeiro orgasmo da noite chegando. — Isso, sim... — Falo mordendo meu lábio inferior com força e quando ele massageia meu clítoris com o dedo eu explodo em prazer.

Joe volta a me beijar e me penetra devagar, até estar completamente dentro de mim. Os movimentos dele começam lentos, nós nos encaramos e naquele momento não há nada entre nós, não há brigas, não há outras pessoas, apenas nós dois nos amando, como deveria ser.

Eu fecho os olhos enquanto ele se movimenta sobre mim. — Eu... eu amo tanto você, Joseph. — Falo sentindo nossas peles suadas e coladas uma na outra. Eu prendo minhas pernas em volta da cintura dele, deixando nosso contato ainda mais íntimo. — Você é o amor da minha vida, só você.

Parte de mim esperava ele dizer que também me amava, mas ele não diz. Apenas beija meu pescoço e continua a me penetrar, os movimentos que antes eram lentos começam a ficar mais rápidos, a cama começa a ranger e bater na parede. Fecho meus olhos e mordo o ombro dele, nossos gemidos se misturam e chegamos ao nosso limite juntos minutos depois, ele cai por cima de mim e fecha os olhos, eu o abraço e ficamos quietos por alguns minutos.

Bocejo e me aconchego no peito dele quando ele deita ao meu lado, ele beija minha testa e eu sorrio, nunca pensei que viveria esse momento novamente. — Joe... — Falou erguendo minha cabeça para olhá-lo. Ele sorri levemente para mim e beija minha testa novamente.

— Shhh... — Pede adentrando a mão no meu cabelo, fazendo cafuné do jeitinho que ele sabe que eu gosto. O abraço mais forte e deixo o sono me levar.

Quando abro os olhos no dia seguinte não havia rastros de que Joseph havia estado no meu quarto. Sinto a decepção tomar conta do meu peito, me levanto e encaro a hora no relógio, preciso me arrumar para irmos ao aeroporto.

Quando me olho no espelho, vejo o chupão no meu pescoço, sorrio e vou para o banho. Tomo um banho rápido e arrumo minhas coisas, encontro Joseph na recepção do hotel. Ele está conversando com a recepcionista.

Eu os cumprimento e para minha decepção ele está frio como uma pedra de gelo, nem me olha nos olhos. Tento puxar assunto, mas ele responde com poucas palavras.

Parece que voltamos a estaca zero.

Quando o motorista me deixa em frente ao meu condomínio, eu agradeço mentalmente. Eu não aguentaria ficar mais cinco minutos com Joe ao meu lado me tratando como se eu fosse um lixo.

Entro no meu apartamento e sinto vontade de chorar. Era horrível voltar para casa e não ter alguém esperando por você. Aquele apartamento não era o mesmo sem ele, sem a risada, sem as brincadeiras, sem as brigas, sem o cheiro bom das comidas que ele cozinhava.