capítulo 11 • el final de la fiesta.

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Valentina Sanches.

Minhas mãos tremem em plena sincronia, o meu coração bate forte e rápido e aquela sensação incrível de liberdade me atingia toda vez que olhava para a televisão e via o placar do jogo.

Nós finalmente havíamos conseguido e eu mal posso acreditar nesse grande feito... eu avisei desde o início que Abel Ferreira tinha um plano.

Um apito intenso e extremamente irritante me tirou dos meus pensamentos, fazendo-me encarar a tela do aparelho eletrodoméstico.

O jogo acabou! A classificação era nossa!

Me levantei do sofá com uma certa velocidade e abracei a primeira pessoa que passou pela minha frente: Jazmin.

Gritos, abraços, orações de gratidão e... mais gritos. Era exatamente oque acontecia aqui dentro.

Nossos cumprimentos e gritos eram carregados de felicidade, alívio e muita, muita, MUITA emoção.

Tivemos fé, torcemos como nunca e tudo isso está sendo compensado com uma vitória incrível e uma classificação histórica. Nós merecemos isso.

— AQUI É PALMEIRAS! — gritou Paula após estourar um rojão de confetes em cima de nós com a participação do meu irmão.

— o maior time do mundo. — completou Bernardo.

Todos nós caímos na gargalhada por conta da atitude de ambos, inclusive Jazmin, a dona da casa.

Seguimos para a área externa e continuamos com o churrasco. Desta vez, iríamos comemorar com os meninos (que já estavam vindo).

Decidi não beber hoje por conta das crianças... estava com medo de todos ficarem bêbados e não ter ninguém para cuidar dos pequenos. Eu, como uma boa tia, vou prestar esse papel e virar babá.

— tia... — catucou-me Pedrinho. — posso assistir o Ben-10 no seu celular?

— pode, bebê. — autorizo, entregando o meu celular para o garoto. — vai lá para o sofá, tem menos barulho por ali.

— obrigado, titia Tina. — abriu um sorrisinho, logo pegando meu celular e correndo para a sala.

— Valen, fica com o Juan um pouco, por favor? — pediu Kátia.

— claro! — assinto, pegando o bebê.

Trouxe o pequenino para meus braços, o mesmo que não demorou muito para aconchegar-se no meu colo.

— os meninos chegaram! — exclamou Jazmin, correndo para abrir a porta.

— corazón! — disse o paraguaio em um tom de voz alto.

— parabéns, mi estrella. Você merece tanto isto... — cumprimentou o zagueiro com um selinho. — te amo mucho.

— tanbién te amo. — correspondeu a paraguaia.

— oi, a gente tá aqui... — acenou Rony.

— perdão, Ronygol. — riu fraco, dando espaço para ele, Dudu e Piquerez adentrarem a casa. — não liguem para a bagunça... o pessoal está lá na varanda.

Recebemos os garotos com abraços carinhosos e palavras ditas do fundo do coração. Eles mereciam muito mais que isso, eu sei, mas não há preço que se pague quando você é abraçado de uma forma diferente.

[...]

Desde que as crianças (menos Juan) foram dormir, a minha família juntamente da família de Rony e Dudu foram embora, os adultos (vulgo donos da casa) tomaram mais liberdade no quesito bebidas e agora estão inconscientemente bêbados.

Isso sobrou para mim e Joaquín, os únicos que estavam em sã consciência depois desta festa.

Eu sabia que isso terminaria assim...

Juan acabara de adormecer no meu colo e a única opção que tive foi ficar aqui e segurá-lo para não deixar Piquerez sozinho com duas pessoas totalmente alcoolizadas.

— melhor terminar isso por aqui, não é? — perguntou em um sussurro, para que apenas eu escutasse.

— sim, é melhor.

Deixei Juan no sofá da sala, coloquei algumas almofadas á sua volta e voltei para ajudar Piquerez.

— vou ajudar Gustavo a trocar de roupas, tenta trocar as de Jaz. — avisou, se retirando do local com o camisa 15.

[...]

— olá cariño, conseguiu? — perguntou se levantando do sofá ao notar que descia as escadas.

— consegui. — suspiro aliviada. — ela deu um pouco de trabalho, mas pelo menos deu para trocá-la. — explico colocando um colchão no chão.

— que bom... vai dormir aqui?

— sim, estou preocupada com eles... mania chata de ficar enchendo a cara e depois dar trabalho para a pessoa. — nego com a cabeça ao lembrar da dificuldade que tive para trocar a mulher.

— se quiser eu durmo aqui com você. — sugeriu.

— não há camas suficientes para nós, estão todas ocupadas.

— nós dividimos o colchão, não vejo problemas. — deu de ombros, se deitando no colchão que levei um tempão para trazê-lo para cá.

— folgado. — reviro os olhos.

Não conseguia pensar em outra desculpa para deixá-lo, a única opção que tinha era me juntar ao jogador no colchão.

Deitei-me pacientemente, puxei o cobertor que Joaquín estava enrolado para cobrir o meu corpo, e, em questão de segundos, senti braços fortes agarrarem a minha cintura e trazer-me para mais perto do seu corpo.

Pela distância quase inexistente, reconheci quem era por conta do cheiro do seu perfume: Joaquín Piquerez.

Enlaçamos nossas mãos na altura da minha cintura e, de mãos dadas e corpos colados, adormeci assim.

Enlaçamos nossas mãos na altura da minha cintura e, de mãos dadas e corpos colados, adormeci assim

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𝒎𝒚 𝒈𝒊𝒓𝒍 - joaquín piquerez. Onde histórias criam vida. Descubra agora