Capítulo 5

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— Puta merda! — a voz de Jisung se fez presente, anunciando que ele havia aberto a porta do quarto e nos pego no flagra. Hyunjin se afastou levemente de mim e eu cobri meu peito com as mãos, escondendo meu rosto na curvatura do pescoço do mais velho. — Não se acanhem, podem continuar. Eu só vim buscar minha toalha, mas acho que vou pegar uma troca de roupa também e ir dormir com os hyungs, já que o Innie vai dormir com o Minnie.

Internamente eu estava xingando o Han de todos os nomes possíveis e amaldiçoando até a quinquagésima geração da família dele. Céus, eu só queria quase transar em paz! Pude ouvir os passos apressados do garoto, recolhendo as coisas que ele disse que tinha vindo buscar e notei Hyunjin mover o braço. Levantei o rosto a tempo o suficiente de vê-lo pegando um pacotinho de camisinha no ar.

— Tentem não fazer muito barulho, o Chan hyung vai passar a noite acordado, para variar. Surto criativo, sabem como é! — Jisung disse, antes de sair do quarto, notei que ele deixou uma gravata na maçaneta.

Para os leigos, a gravata na maçaneta, para qualquer cara que more com outros caras, significa que ou a pessoa ta transando dentro do quarto, ou está batendo punheta. Havia dado tempo de eu notar o quanto o outro estava envergonhado por ter nos pego no ato e eu soube que teria que conversar com ele sobre isso, já que nós temos uma regra de não transar dentro do dormitório e principalmente pedir desculpas por não ter lembrado de trancar a porta. Hyunjin e eu trocamos um olhar rápido e começamos a rir de nervoso e vergonha, nos abraçando para esconder os rostos vermelhos.

— Quer parar ou tentar recuperar o clima? — ele perguntou quando conseguiu conter a risada.

— Você ainda está duro e eu ainda estou molhada, podemos tentar esquecer que o Jisung simplesmente cortou o clima. — respondi, sentindo minhas bochechas e orelhas queimarem pela situação.

— Ainda temos que pensar positivo, podia ter sido o Chan hyung e eu estaria sem pau, se fosse ele. — Hyunjin murmurou, tentando amenizar as coisas e eu soltei uma risadinha.

— Channie teria tido um colapso ao ver meus peitos, Jinnie. Provavelmente ele nos mataria depois que estivéssemos vestidos. — conclui, juntando nossos lábios em um selinho, mordiscando o lábio inferior dele, o dando abertura para iniciar um beijo calmo, que foi se tornando quente novamente.

O Hwang me deitou na cama, ficando por cima de mim, voltando sua boca para o meu peito, retornando ao seu trabalho de maltratar os botões amarronzados, me fazendo ofegar com os toques, enquanto arranhava de leve os seus bíceps na tentativa de descontar um pouco do prazer que sentia. Um gemido baixo escapou por meus lábios quando ele pressionou a ereção contra minha calcinha, simulando uma penetração. Segurei firme em seu cabelo e o puxei para um beijo numa forma de manter minha voz baixa quando senti o ato se repetir. Hyunjin se apoiava no colchão com uma das mãos enquanto a outra voltou para a minha cintura, segurando com força a minha pele dourada, de forma que eu tenho certeza que ficaria um pouco marcado, pressionando nossas pélvis, para então afastá-las e juntá-las novamente com mais pressão.

O de cabelos longos desviou os lábios dos meus, descendo novamente os lábios para o meu pescoço, seguindo por entre os seios, passando a distribuir chupões e mordidas em minha barriga, seus dedos enroscaram na lateral da minha calcinha apenas ameaçando retirá-la.

Fechei os olhos, na expectativa de que ele tirasse o tecido molhado e me tocasse diretamente. Entretanto, o mais velho tinha outros planos, desviando propositalmente de minha área íntima e depositando beijos e chupões na parte interna de minhas coxas, subindo até seu nariz tocar o tecido fino da calcinha e então se afastava novamente, me deixando suspirando pelo prazer e pela ânsia de ter os toques mais intensos.

I am HEROnde histórias criam vida. Descubra agora