Vingança - jikook

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__ Dando problemas de novo Jimin ? _ escuto a voz de Dak-ho, mas não levanto a cabeça, sei o que vai acontecer, e eu já não me importo mais _ Você tem que colaborar docinho, então vou te colocar no seu lugar, sim? _ sinto a aproximação dele. Não levanto a cabeça nem me viro, continuo sentada sobre o colchão de frente para parede.

Sinto a primeira chicotada, em seguida a segunda, terceira, então eu não sinto mais nada, apesar de ainda estar sendo açoitada.

A cada barulho do chicote em minha pele penso em uma vingança diferente, a cada risada que o verme solta eu penso em um jeito de o torturar diferente.

Sei que um dia vou sair daqui, mesmo que morta.

E pretendo me vingar, pretendo o torturar deixá-lo se curar e assim o torturar novamente. Como ele tem feito comigo a quase cinco anos .

Quando a sessão de açoite acaba, me vejo na mesma posição. A muito tempo não tenho reação as punições, e sei que isso o irrita muito, por isso o tempo vem aumentando, No começo não durava dez minutos, hoje sei que se passa horas, até ele se cansar e sair me deixando sozinha de novo.

Agora sei que vou ficar pelos próximos dois dias, acho, o suficiente pra me recuperar um pouco e voltar a ser usada como objeto sexual .

E essa vem sendo minha vida desde de que fiz dezessete anos e me mandaram para cá, mas especificamente me venderam como um brinquedo, o que venho sendo desde então .

Eu não vivi uma vida muito triste nem nada do tipo, até vir para cá, minha vida era ótima.

Fui criado pelos meus avós por parte de pai.

Eles eram ótimos, me pegaram quando meus pais morreram em um acidente de avião. Eles me adotaram e me levaram para o país deles, Rússia. Apesar de ter nascido na França em Verona, meu pai era russo, minha mãe coreana, e em uma viagem meus pais se conheceram na França, me tiveram lá, e então eu nasci com essa mistura doida, pai russo, mãe coreana, mas nacionalidade francesa. Enfim, eu tinha seis anos quando meus pais se foram, e apesar de ser muito pequeno na época me lembro de coisas vagas sobre eles

Como minha mãe me contando histórias infantis e brigando comigo por ter respondido a professora ou batido em um alfinha chato na escola. Lembro de meu pai brincando de lutinha comigo e dizendo que quando eu fizesse treze anos me levaria para treinar com ele no batalhão do exército. De alguma forma meu avô parecia ter os mesmos planos, porque como marechal do exército russo, ele vivia na base e minha avó também como médica, então fui criado lá, aqueles soldados eram minha família, e apesar da criação rígida eu era feliz porque sabia que eles me amavam.

Meu avô me colocou para treinar com sete anos, um ano depois que fui morar com eles, tempo que ele me deu para me recuperar e sofrer o luto e como criança em menos de quatro meses eu já estava ótima, então assim que completei sete anos, fui colocada na escola militar, e tinha treinamento particular com meu avô e o tenente Sidorov que era meu melhor amigo, já que eu não era fã das crianças da escola.

A família Petrov era muito respeitada, como meu avô sendo o conhecido e aclamado Marechal Ian Petrov e minha avó sendo Park Yuna Petrov, uma médica extremamente inteligente com um QI de 129, e aí eu entrei para a tão aclamada familia Petrov, Park Jimin Petrov, 125 de QI e um dos melhores em estratégia de campo e o melhor lutador e atirador juvenil da base do exército russo.

Mas eu perdi tudo isso quando meus avós morreram no dia do meu aniversário de dezessete anos, morreram assassinados, o que foi uma grande confusão e surpresa, um marechal do exército sendo assassinado, a conclusão disso foi os assassinos sendo pegos e mortos.

Assim fui mandada para morar com meus tios, que lutaram muito para ficar comigo visto que alguns dos soldados do exército tentaram ficar com minha guarda, o que não deu certo por ene fatores. Acabei indo morar na Coreia onde eles moram, eu nunca gostei deles, meus pais nunca falavam deles, minha mãe nunca falava da própria irmã, eu só sabia que ela existia por causa da minha avó Dara que falava de vez enquando na infância de minha mãe e acabava soltando coisas sobre Kim Dae a Demônia da minha tia, quando eu fazia perguntas sobre ela sempre desviava do assunto então eu desisti de perguntar