Like Best Friends - Dramione

Incendeie o Mundo

Olá, babies! 

Capítulo da semana <3

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HERMIONE

— Isso vai ser tão legal! — O sorriso quase não saía do meu rosto desde que havíamos chegado na metade do caminho da nossa casa até Washington. E, Deus sabia, tinham sido horas de viagem, com Draco e eu revezando na direção do Jeep dele até finalmente chegarmos ao nosso novo apartamento, onde moraríamos até o fim da nossa vida acadêmica. O apartamento de dois quartos, sala, cozinha e um banheiro compartilhado tinha sido presente dos nossos pais, uma bela e sutil forma de nos obrigar a encarar o fato de que éramos adultos, com responsabilidades de adultos, como pagar as contas e fazer a feira do mês. Pela lógica, eu não deveria estar tão animada para isso. Só que eu estava, e Draco me olhava com um receio que só me fazia rir a cada vez que eu o flagrava me encarando como se tentasse se convencer de que eu não estava prestes a ter um surto psicótico.

— Legal porquê, exatamente? — Perguntou ele. — Você cozinha mal pra caralho, eu consigo a proeza de ser pior, e nenhum de nós sabe lavar roupas nas máquinas da lavanderia. O que eu acho é que vamos passar fome e usar roupas sujar até o fim do semestre.

— Não está vendo isso da forma certa. — Rolei os olhos, segurando a única caixa de papelão que Draco tinha me permitido levar. Ele carregava as outras três, cambaleando dentro do elevador.

— E qual é a forma certa de ver isso?

— Estamos sozinhos. — Sorri. — Em uma cidade diferente. E temos um apartamento só nosso. Acho que podemos sobreviver com isso, você não?

— Que seja. — Draco rolou os olhos, o beicinho de protesto se formando nos lábios. — Já sinto falta do bolo de chocolate da Tia Holly.

— Bebezão. — Bufei, soltando um gritinho quando ele bateu o ombro no meu, quase derrubando a minha caixa. Draco riu, salvando-se da minha vingança quando o elevador abriu e ele se apressou para o corredor. As paredes cor de creme eram tão impessoal quanto podiam. Eu gostei. Havia três portas ali, cada uma com um número de bronze preso nela, e o nosso ficava bem na frente do elevador. — Chegamos. — Sussurrei, encantada.

Quase saltitei na frente de Draco até alcançar a porta de número 165, e então coloquei a minha caixa no chão, pegando as chaves no meu bolso. Draco grunhiu atrás de mim, impaciente.

— Abre logo isso, Hermione! Acho que meus dedos vão cair da mão...

Dei uma risada, colocando a chave na fechadura e girando a maçaneta. Quando a porta abriu, sorri como uma louca novamente. Era perfeito! Exatamente como eu tinha imaginado, um lugar pequeno e confortável onde Draco e eu podíamos começar nossas vidas. Eu já tinha uma entrevista de trabalho de meio período no dia seguinte em uma padaria, e Draco já trabalhava com ilustrações há um tempo. Conseguiríamos nos manter, eu tinha certeza disso. Entrei, olhando ao redor, girando na sala de estar para poder apreciar cada pedaço dela. As paredes eram de uma cor cinza clara, havia um sofá de um tom mais escuro, largo e claramente confortável encostado na parede. Uma mesinha de centro estava entre ele e uma poltrona de couro preta, e a tv ficava de frente para eles, na parede oposta. No outro lado, a cozinha era aberta e havia uma ilha no meio dela, com uma bancada escura perfeita para fazermos as refeições. Animada, corri até a geladeira e abri, dando um gritinho ao vê-la abastecida.

— Tio Lucius nos deixou abastecidos! — Gritei para Draco, que colocava nossas caixas sobre o sofá. Ele suspirou e olhou para mim, erguendo uma sobrancelha.

— Ele fez? Ok, acho que já posso dizer que ele nos salva com uma frequência alarmante, agora.

— Tio Lucius é um príncipe. — Concordei, pegando um iogurte da geladeira e uma caixinha de suco de laranja para Draco. Joguei para ele, que pegou no ar e piscou para mim.