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Suzane...

Os agentes agem, prontos para me prender. Para tocar em mim.  Lanço um olhar para Rogers, que entende e age, pegando seu escudo e ficando entre os soldados e eu.

— Capitão, o que pensa que está fazendo? – O diretor pergunta, o rosto sério e desgostoso, sorrio maliciosa para ele.

Stark pousa perto de nós e armas saem de sua armadura, sendo apontadas para os soldados, que ficam mais tensos. O homem a minha frente late o nome do homem de ferro, que da de ombros, indiferente.  Natasha aparece do meu lado com Clint, ambos com suas armas em mãos, prontos para agir.

— O que fez com eles, sua bruxa?! – Rosna a minha frente, meu sorriso se alarga mais, minha vontade de rir é absurda, mas me mantenho firme.

—Eu? – Me faço de indignada, arrumando Ingrid em meu colo e fazendo um bico. — Apenas um acordo. Acha mesmo que eu viria para cá de livre e espontânea vontade sem ter nada em troca?

— Que acordo...?– Sibila, reviro os olhos e olho para os Vingadores que a umas horas estavam lutando contra mim e agora me protegiam, isso é poder.

— Eu venho de livre e espontânea vontade e em troca eles protegem Ingrid, além de não deixarem ninguém nos tocar sem permissão.

— E porque eles fariam isso?

— Porque se não o fizessem, eu os mataria, mataria todos vocês. Um a um. – Dou de ombros, falando a pura verdade.

Ouvimos uma coçada de garganta, olho para trás, encontrando Bruce parado no meio dos soldados, que se afastaram consideravelmente com sua presença. O doutor arruma seus óculos no rosto, olhando ao redor com um sorriso tímido no rosto, mas mesmo assim intimidador.

— Porque não conversamos lá dentro? – Diz coçando a nuca, Thor para ao seu lado, dando batidas em seu ombro.

— Concordo, meu amigo! – O deus diz sorrindo largamente, lançando seu martelo para cima para retoma-lo em sua mão.

— Ótima ideia, vamos? – Olho para o diretor, passando reto por ele e seguindo para a única porta do local, todos ao meu redor. Hora de brincar.

A base onde estamos é grande, cheia de soldados que me olham como se eu fosse ataca-los a qualquer momento, bem, pelo menos não me subestimam. Mas eu tropeço, fraca, meus poderes falhando como resultado da briguinha em casa. Eu sei que talvez eu não consiga fugir daqui, mas me mantenho firme, se eles acharem que estou confiante, me temerão. 

— Entre aqui. – Abrem uma porta, entro no local e vejo uma sala de interrogatório, há uma mesa no centro do local com duas cadeiras de um lado e outra solitária do outro. Uma porta quase que imperceptível é aberta pelo diretor, me dando a visão de uma sala menor, mas que tinha um sofá de aparência confortável. — Pode deixa-la aqui enquanto conversamos... – Acena para o sofá, sua expressão seria e a mandíbula travada, ele está com raiva pelo meu acordo com seus cãozinhos.

  Entro no local devagar, analisando tudo ao redor, Estrela me passando as informações da sala, não ha nenhuma entrada além da porta que Nick Fury abriu, certo. Mas mesmo assim me viro para todos os soldados atrás de mim, alguns Vingadores ainda entre eles. 

— Se alguém toca-la, a cabeça daquele soldado vai explodir. – Falo e aceno com o queixo na direção de um homem, que dá um passo para trás. — Depois a cabeça dela, e depois dela, e dele, e por fim, a sua, diretor. – Sorrio maliciosa para todos e me viro, estremecendo ao me abaixar e colocar Ingrid com cuidado no sofá, a arrumo de um jeito confortável e me levanto, dando mais duas olhadas no local antes de me virar e sair da salinha.

A Garota de Cabelo AzulOnde histórias criam vida. Descubra agora