Uma pequena dose de clichê

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Parecía ser um día normal, onde a professora berrava pra tentar falar com os alunos, o que era em vão, e os bagunceiros ficava queimando a mão, outros atrapalhavam a explicação falando sobre drogas, alguns ficavam quietos brizando e outros faziam alguma lição da próxima aula que tinham esquecido de terminar em casa.

Mas não, parece que a professora tinha chegado ao seu limite, indo na direção chamar a diretora, o que nos fez ficar o dia inteiro na escola ouvindo sobre respeito e etc.

Sério, coisa chata. Ela devia chamar os bagunceiros e palestrar individualmente com eles, não é justo todo mundo pagar o pato.

Odeio quando eles dizem que somos um grupo, e se um fizer gracinha, todos se ferram. Nem tivemos a chance de escolha e agora temos que aceitar que esses merdas nos afunde na desgraça? Sinceramente, viu.

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Os professores estavam abusando da gente, sério, do nada todos resolverem pedir trabalhos e trabalhos para fazer.

Por um lado até entendo, ficamos quase dois anos sem aprender nada, sem fazer nada. Tinha que ter uma compensação, mas tinha que ser de todos? Caramba!

Bom, esse ano inteiro eu fui pra escola, foi aos poucos por conta do rodízio, mas fui. Alguma nota boa eu devo ter, prestei atenção, sempre fazia tudo e ainda sou quietinha, tem aluna melhor?
Eu realmente tava pensando em não fazer esses trabalhos, até porque falta pouco tempo pra nós sairmos da escola, geralmente no final do ano eu dou uma relaxada, também somos seres humanos e precisamos de um descanso.

Mas né, se eles tavam dando, eu ia fazer. Eu fico com o cu na mão quando não entrego uma atividade, alguns nem ligam, mas eu não sei o que acontece, deve ser o instinto de aluna perfeitinha que habita em mim.

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Qual a possibilidade de você ter um momento um tanto clichê em sua vida?
Esse pequeno livro diario, é exatamente pra mostrar que de clichê a vida não tem nada, difícilmente vamos encontrar um cara legal que nem nos filmes de romance e seremos felizes pra sempre.

Mas, existe alguns pequenos e mínimos detalhes que alguém pode viver, esse foi meu caso.

Sabe o típico romance onde tem um trabalho em grupo e a professora mesmo escolhe os grupos, fazendo a protagonista cair junto de um popular ou sei lá, cair junto com alguém que ela gosta?

Sim, minha professora de Biologia passou um trabalho sobre o ciclo do oxigênio (cada grupo vai cuidar de um ciclo, meu grupo é sobre oxigênio), onde ela mesma escolheu o grupo, bem, vamos a análise:

No meu grupo caiu uma garota com uma voz fina e irritante, acho ela meio metida; uma menina negra linda, se ela me desse bola, com certeza eu já tinha beijado a mesma, conversei com ela poucas vezes mas parece ser uma pessoa legal; um garoto alto cujo seu nome é igual o do meu irmão, inclusive uma amiga minha já gostou dele, o que não deu em nada pois ela sempre era rejeitada. Tentei ajudar, já que o indivíduo é da minha van, não deu certo do mesmo jeito, mas ele começou a me irritar (tudo isso foi em 2019, eu dou graças a Deus por não termos tido contato esse tempo todo, assim ele me esqueceu de vez); uma garota da minha van também que fazia catecismo comigo, ela é meio estranha (quer dizer, completamente estranha), se alguém falasse um "oi", ela ja achava que gostavam dela e que tava namorando); e finalmente, o garoto que eu achava que tava gostando.

E hoje eu iria ficar na escola para fazer o trabalho, era uma ótima oportunidade para me aproximar dele!

A Verdade Por Trás De Um Romance Colegial| RANTSOnde histórias criam vida. Descubra agora