☙ Cinco

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Na segunda-feira de manhã, encontrei Ginny em seu escritório, olhando pela janela. Os móveis e todas as suas coisas haviam finalmente chegado, e a inquietude dela me mostrou o quanto estava sobrecarregada com a tarefa de arrumar tudo.

Passei a maior parte do fim de semana alternando entre o horror e a celebração daquilo que fiz no baile, e fui para o trabalho tentando fazer minha mente parar de relembrar os detalhes e escrutinar minhas ações.

Fiquei até a meia-noite no sábado e, infelizmente, tratei de todos os contratos e arquivos que eu teria a semana inteira para resolver.

Com exceção de alguns telefonemas, agora eu não tinha mais nada para fazer e, nos últimos dias, uma Astroia ociosa não era uma coisa boa.

- Precisa de ajuda?

Ginny riu, desabando no sofá.

- Eu nem sei por onde começar. Acabamos de arrumar nosso apartamento. Além disso, parece que empacotei tudo isso ontem mesmo.

- Comece com a estante de livros. Eu nunca sinto que tudo está organizado até ver linhas de livros arrumadinhos um do lado do outro.

Suspirando, ela deslizou do sofá e rastejou até uma pilha de caixas.

- Você se divertiu no baile?

Abri uma caixa e peguei um estilete.

- Definitivamente.

Pude sentir seu olhar em cima de mim, e aquela atenção estranha parecia queimar meu rosto.

Eu provavelmente deveria ter explicado melhor, mas minha mente foi tomada por um completo branco. O que mais tinha acontecido? Nós chegamos. Comemos alguns aperitivos.

Draco e eu dançamos, e então pedi para ele tirar fotos enquanto transava comigo em cima da mesa.

Assim que me lembrei do resto - o jantar que perdemos, o leilão do qual ele foi participar, o lindo jardim para onde eu escapei depois do nosso... encontro; tempo demais tinha se passado para que eu respondesse com uma única palavra.

- Bom - ela disse, com um tom de voz insinuante. - Estou feliz que você tenha decidido ir.

Draco e blaise aparentemente organizam esse baile todos os anos e arrecadam um monte de dinheiro para caridade. Acho isso incrível.

- Incrível - murmurei, lembrando de draco vestido daquele jeito.

Meu bom Deus, aquele homem tinha nascido para usar smoking. E também não parecia nada mal pelado.

Olhei pela janela, lembrando de sua respiração quente em meu pescoço.

- Não vou tirar - ele grunhiu, esticando sua mão enorme sobre meu seio. - Apenas quero enfiar cada vez mais fundo, sem parar.

Meus seios não eram pequenos, mas o tamanho de sua mão fez eu me sentir pequena, como se ele pudesse me erguer e me partir em duas.

Mas, ao invés de ficar com medo, eu abri ainda mais as pernas, recebendo-o ainda mais fundo.

Mais forte.

Ele se afastou um pouco para olhar em meus olhos.

- No seio ou aqui em baixo?

- Nos dois - admiti, e então ele voltou a mergulhar em meu pescoço, mordendo minha pele.

Comecei a pensar nas fotos que ele tirou e estremeci um pouco. Tentei não imaginá-lo olhando para elas. Talvez até se tocando... ginny limpou a garganta e tirou alguns livros da caixa. Pisquei, com força, e olhei para os livros na minha frente. Deus, de onde vinham essas coisas?

Estranho Irresistível = Drastoria = Onde histórias criam vida. Descubra agora