tempo
"o que podemos dizer , deste ponto da história em que precisamos lembrar por onde começa Carlos e Sofia sim eles . tudo no universo tem um ciclo digamos que este ciclo é feito de coisas compreensíveis e incompreensíveis portanto são os indicativos da vida de cada ser humano: aqueles que têm contato com os guardiões e contato com os que se foram desta vida e estão nos aguardando cada ano em uma data e mês específico um dos guardiões primordiais escolhe um substituto para si e como no caso de Jim este foi escolhido por Morte ,vulgo Carlos . Sofia desejava ansiosamente por um fim digno a vida de Jim e Clara, ninguém escapa do destino . "
um dia depois
*enquanto isso do lado de fora da cabana *
[ Jim estava pensando em como seria sua com clara daqui a uns anos ]
adoraria ter uma família com ela . *pensando em voz alta*
jovem sei dos seus desejos e anseios , assim como o velho tempo sabia dos meus . diz morte
quem é você ?. disse Jim com ar de espanto
você quer saber meu propósito ou quem sou de verdade .
... você deve estar cansado de falar sobre o seu propósito né ?.
sim deve , de ficar falando "sou aquele que vem depois da vida e o indesejado". mas pode me chamar de Carlos .
só Carlos ?.
é , também né depois que morremos nossos títulos sobrenomes e bens ficam na terra .
ok entendi o conceito da ideia de pós-vida, mas porque raios você está me observando, eu que não tenho nada de interessante.
você acha a sua vida massante ?. Diz Carlos curioso sobre a vida de Jim .
Talvez , depois que fui despedido do circo minha vida ficou um pouco massante .
Jim você está errado sobre si , olhe quantas crianças e adultos você fez rir e sorrir , alegrar os outros é uma das coisas compreensíveis que o universo pede. posso estar errado , mas você também deu conselhos importantes a Clara e com isso os dias em que vocês ficaram nesta cabana fez com que vocês ficassem próximos e se entenderem por dentro .
..... não está errado . *repentinamente cai uma lágrima de seu olho*
porque a tristeza repentina ?.
Se eu falar que estou preocupado com ela , sabe que Clara parece estar lidando bem com sua depressão, mas não é o que me parece .
todos sabendo de como ela está e de sua preocupação.
e não podem fazer nada a respeito ?.
não é algo tão simples Jim , porque teoricamente não se trata de algo quem vem dela ....
como assim .
-Temos uma guardiã entre nós que passou por isso igual a Clara .
-você ama ela?.
- amava assim como você ama a Clara .
- o que ela fez pra você não a amar mais .
- não foi o que ela fez , e sim o que fiz pra ela , quer que eu conte a história deste ciclo ?.
-sim .
tudo começa lá pro fim dos anos 20's , eu tinha a conhecido num desses festivais de primaveris que acontecem aqui Maryland ela era a garota que mais destacava em quesito de beleza não só externa mas também interna estava a dançar com uma criança que estava no festival e sim era um de meus primos [ bom a nossa família veio para o canadá em busca de um lar e vida melhor todos nós vimos da Sicília uma das ilhas italianas na verdade eu só falei isso, porque os meus avós me contavam quando era vivo] os pais dela a olhavam como se estivesse se rebaixando "nível dos pobres" dizia ela imitando a sua mãe , porém ela não se importava muito pois o propósito dela lá era se divertir e conhecer gente nova . O que eu estava fazendo lá , arrumando a barraca de minha mãe pois era uma das barracas mais frequentadas por sua torta ruibarbo e a sua famosa coalhada doce mas isso não significa que ela ganhava bem a nível de sermos sustentados pelo serviço era raramente que podíamos pegar coisas de boa qualidade e roupas de primeira mão. E no momento que eu estava montando a barraca , Sofia veio a me perguntar onde ficava a barraca da dona Tereza e eu a respondi que estava montando a barraca da minha mãe e ela me olha com uma cara de tipo "eu te conheço mas de hoje" ai eu retruquei o olhar e disse : quanto tempo faz que ela vai ao festival ? * ela disse : eu vou desde que era criança e você ?. pensei assim ela sabe que eu não to aqui por lazer e respondi : desde quando minha mãe abriu a barraca dela aqui. e ela riu mas não de deboche mas como se fosse algo óbvio para ela e tanto pra mim, quando já havia terminado de montar a barraca ela me fez um convite de sair a noite e passear nos lugares que achamos mais atrativos . Tive até um pouco de receio até porque no dia seguinte eu tinha que sair cedo para o trabalho mas meu receio ficou tão amostra para ela que a fez falar a seguinte coisa: tudo bem eu também tenho algumas limitações enquanto a isso , meus pais são meio rígidos em questão do horário mas se conseguirmos chegar cedo em casa aí estamos livres dos sermões....
-*olha o relógio do sol dele* .. preciso ir embora .
- mas já ?.
- é meio que compromisso que todos guardiões tem, mais uma coisa tente fazer com que a Clara veja que ela consegue se ver feliz e que todas a desavenças dela no passado sejam apenas águas passadas.
- entendi, irei tentar.
- o problema não é ela e sim...*alguém tampa a sua boca*
*Amor chega para chamar Morte/Carlos para ir embora *
- então você estava aqui Carlos achei que tinha esquecido que da "reunião" de hoje de tarde.
- Sofia eu já disse que iria , só estava proseando com o Jim.
- se esqueceu que só podemos aparecer para eles em momentos de pura importância?!.diz ela irritada
- eu não me esqueci, mas eu tinha que dar um recado prévio.
- recado sei , quando cheguei você estava contando nossa história para ele.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Guardião das flores de Maryland
Lãng mạnJim -se tudo depender de min não irei embora pois aqui é meu lar Clara -se essa for a minha hora ir ou não só O Tempo sabe