"Eleanor Rigby
Morreu na igreja e foi enterrada junto com seu nome
Ninguém apareceu
Padre McKenzie
Limpando a sujeira de suas mãos enquanto se afasta do túmulo
Ninguém foi salvoTodas as pessoas solitárias (aah, olhe todas essas pessoas solitárias)
De onde elas todas vêm?
Todas as pessoas solitárias (aah, olhe todas essas pessoas solitárias)
De onde elas todas são?"•°Harry Styles Point Of View°•
23 de Janeiro de 1957
- segunda feira -Play: Eleanor Rigby - The Beatles.
Olho para Marilyn, que estava pálida apenas por escutar o nome de sua filha, junto com a informação de que a escola havia ligado.
Era realmente estranho em vista que a menina deveria sair às três da tarde, horário regular das escolas, entretanto não eram nem duas e meia.Pareceu acordar, praticamente gritando com a recepcionista, que tinha uma feição assustada em seu rosto.
– Fala o que aconteceu! – Falava como uma ordem.
– Ela estava brincando quando acabou caindo. Está desacordada, o colégio informou que nenhuma ambulância chegou no local, apesar de já ter sido solicitada.
Nunca vi Marilyn da maneira que estava agora, a notícia mexeu com sua estrutura e capacidade de ficar em pé, já que cambaleou para trás, sendo apoiada por mim, que a segurei e deixei meus braços em volta da mesma.
– Eu preciso ir para lá – Se solta de mim, caminhando para as escadas no canto direito do palco, descendo os degraus com rapidez, tamanha que fiquei apreensivo sobre a mesma cair dali.
– Eu sinto muito – A mulher que ainda estava em minha frente diz, sua voz carregava pena, assim como sua face. Eu não sabia porquê aquilo estava sendo direcionado para mim, pois não era nada da criança referida, mas assenti com a cabeça, pedindo licença e indo atrás de Marilyn, a encontrando apertando o botão do elevador várias vezes seguidas. Roia o canto de suas unhas em nervosismo.
– Merda! Merda! Merda! – Consigo ouvi-la sussurrar irritada, indo até a porta das escadas.
Ando até a atriz, segurando seu antebraço, escutando a porta de metal finalmente se abrir.
– Vamos pelo elevador, será mais rápido – Ela apenas concorda, andando em passos rápidos até a cabine metalizada, apertando o botão de térreo, brincando com os dedos enquanto seu salto fazia um barulho repetitivo por conta de seu estado aflito.
– Como eu vou para lá? Oh Deus... – Marilyn sussurrava, não estava falando comigo e sim pensando em voz alta.
– Eu levo você até lá, só preciso que me informe a escola.
– Faria isso por mim? – Pergunta um tanto desacreditada.
Eu faria muito mais, Marilyn.
– Claro.
Ela sorri, segurando em minha mão e me puxando para fora do elevador quando chega no primeiro andar.
Saímos de lá, preciso apertar o passo para conseguir acompanhar Marilyn, que olha perdida para todos os automóveis no estacionamento, procurando meu carro.Era de se esperar que ele não estivesse parado na porta, com um homem usando terno e luvas brancas, estendendo a chave prateada para mim. Seria meio difícil de encontrar o veículo, mas consigo lembrar onde estacionei, abrindo a porta para a loira ao meu lado, que entra já dizendo o endereço para a escola.
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Don't Go! I Still Love You | H.S
FanfictionExiste uma fala popular onde diz que todos nós somos vilões em uma história mal contada, e acredito não podia estar mais certa quando se trata dessa. Harry Styles e Marilyn Montaner, dois dos maiores nomes do cinema na era de ouro de Hollywood, send...