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Seus olhos abriram devido aos raios de sol que surgiram de uma brecha da janela, e assim, se deparou com os braços do garoto que a agarrava em um abraço, o que fez você sorrir pouco ao se lembrar da noite passada.

Ficou alguns minutos apenas olhando o céu pela brecha da janela e logo se levantou com cuidado para não acordá-lo, mesmo que pareça que ele esteja dormindo profundamente, seria melhor prevenir.

Colocou a camisa que ele usava e seguiu até a cozinha, onde começou a preparar ou pegar algo comestível, o que não foi muito difícil de achar. Enquanto tomava o café daquela xícara branca que segurava, lembrava da noite anterior com um sorriso pequeno entre os lábios.

⎯ Acordou mais cedo. -dizia com a voz sonolenta ao abrir a porta do quarto e seguir até a cozinha em passos lentos, já bocejando. ⎯ Eu acabei dormindo mais do que deveria, sinto muito se te incomodei.

⎯ Não, não incomodou. -sorriu ao responder, voltando a beber do café. ⎯ Não me surpreendeu, você sempre dorme demais.

Ambos riram por alguns segundos e o silêncio pouco constrangedor pairou sobre vocês novamente. Não era de se surpreender, depois de tudo que aconteceu entre vocês, era algo esperado.
Ele reparava em você de cima a baixo, claramente notando as marcas e chupões deixados por ele na noite passada, teriam que cobrir com maquiagem caso fossem sair, mas era o de menos agora.

Ao terminar seu café, seguiu até a pia e se arrepiou ao sentir as mãos dele entrelaçarem na sua cintura, enquanto o rosto dele ficou acima do seu ombro, suas mãos ficaram tão trêmulas que mal conseguiu tocar na pequena xícara para lavá-la.

⎯ Não quero ir embora. -a voz rouca ecoou pelos seus ouvidos, a fazendo sentir as borboletas no estômago novamente. ⎯ Eu adoraria que ficássemos assim para sempre.

⎯ Para sempre é muito tempo. -soltou um riso anasalado, o fazendo afundar mais a cabeça no seu ombro. ⎯ Não estava esperando que isso acontecesse, sinceramente. Acho que te ver dessa maneira era um pouco difícil pra mim.

Eu não consegui continuar falando e muito menos ele, mas o silêncio não era desagradável. Após alguns segundos nos afastamos e eu pude lavar a louça normalmente, ele foi se vestir e disse que eu poderia ficar com a camisa já que ele não se importaria em sair apenas usando o moletom.

Enquanto ele tomava um banho, você pôde ouvir as batidas na porta e logo secou as mãos já indo ver quem era. E para a sua surpresa, ao abrir a porta lá estava o moreno que te olhava com um sorriso mínimo, porém o olhar dele dizia outra coisa.

⎯ O que você quer agora? -perguntei me encostando na parede ao lado da porta, já cruzando os braços. ⎯ E como descobriu meu endereço?

⎯ Eu os vi vindo até aqui, então eu não pude evitar. Eu sinto a sua falta. -ele a respondia, fechando o punho. ⎯ Eu sei que o que eu disse foi uma merda... -a porta foi fechada bem na cara dele, o que fez o mesmo se revoltar.

As inúmeras batidas e gritos pararam assim que um segurança chegou para levá-lo, enquanto eu estava me acabando de tanto rir com o loiro sobre aquilo, ele havia saído do banho e ouvido a maioria da conversa.

Mas mesmo assim, não neguei para mim mesma que foi assustador ouví-lo gritar.
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⎯ Eu vou matá-lo, filho da puta intrometido. -resmungava o moreno enquanto mordia o dedo indicador de forma agressiva, o cinzento logo se aproximou ficando ao lado dele. ⎯ Agora não Osamu, o dia tá uma merda.

⎯ Eu ainda nem falei nada. -disse com a voz calma de sempre, enquanto enfiava as mãos no bolso em tentativa de conter o frio ali. ⎯ Quem é a garota? -o moreno parou de morder o dedo e olhou para o cinzento com um olhar que poderia matar, mas osamu já estava acostumado com tais coisas.

⎯ Eu a conheci faz pouco tempo, então não tenho muita informação sobre ela. -o outro engoliu seco antes de falar novamente.

⎯ Se você começar a stalkear como fez com a última, não irei perdoá-lo, apenas pare Suna. -o cinzento se virou para ele, lançando-o um olhar preocupado enquanto o outro mantinha a cabeça baixa. ⎯ Você sabe que isso acontece sempre que você conhece uma nova garota, já está passando dos limites. Se controle, Suna.

⎯ Você acha que eu sou assim por quê eu quero, certo? -ele apertou as mãos e suspirou pouco. ⎯ Eu não consigo evitar, não é como se eu quisesse ser esse tipo de pessoa.

⎯ TENTE GOSTAR DE ALGUÉM QUE VOCÊ JA CONHECE BEM, QUE MERDA! EU ODEIO QUANDO VOCÊ FAZ ISSO, CARALHO! -os gritos e xingamentos fizeram o cinzento sair dali em passos apressados, enquanto mantinha o cenho franzido, contendo toda a sua raiva que acabará de ser soltada. ⎯ Idiota do caralho, só não parcebe por que não quer.

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Eu poderia ficar o admirando o dia todo. Sua linda pele macia e os cabelos loiros batendo na bochecha, eu retirava os fios os jogando para trás enquanto ele cochilava tranquilamente sobre a minha cama de lençóis brancos.

Você é tão incrível e eu sou apenas eu. Como alguém como você viu algo em alguém como eu? Era algo que eu costumava pensar enquanto você estava ao meu lado, mas agora eu só penso no aqui e no agora quando estou com você.

É tão bom que eu não consigo explicar a sensação de se sentir o suficiente para alguém, e principalmente, para si mesmo.

𝐃𝐀𝐌𝐍 𝐆𝐀𝐌𝐄⠀─ kenma kozume.Onde histórias criam vida. Descubra agora