Capitulo 3: dança e sensações

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Capitulo 3: dança e sensações

2 de Novembro de 1975.

As coisas estavam começando a melhorar, me abrir com os marotos foi melhor do que eu achava que seria. Diferente do que eu achava eles não se afastaram de mim ou não acreditaram, bem pelo contrario eles ficaram do meu lado e me ajudaram a buscar ajuda, agora uma vez por semana eu ia ate o escritório do sr. Raeken um psicólogo (seja lá o que é isso) que Dumbledore contratou para ajudar os alunos nesse período de guerra. Eu tinha acabado de sair da sala dele e estava correndo para encontrar James e o time de quadribol nos vestiários.

Mesmo sendo apenas um amistoso para iniciar o ano letivo, a preção para vencer não era nada baixa com James como capitão do time, e se eu não cegasse lá em menos de 5 minutos eu seria aterrorizado não por pesadelos e sim por treinos intermináveis entes mesmo do sol nascer ate terminar a escola, então eu corri como se minha vida dependesse disso e com muita, mais muita sorte consegui chegar a tempo no vestiário, coloquei minhas vestes de quadribol e fomos para o campo.

Depois que a partida começou tudo se tornou um borram vermelho e azul, a goles ia de um jogador para o outro. Eu rebatia os balaços direcionandos para longe dos jogadores da Grifinoria e ia de um lado para o outro tentando cobrir metade do campo enquanto o outro batedor cobria a outra metade.

Inclinei a vassoura para baixo e voei o mais rápido possível em direção a um jogador que perseguia um pequeno borrão dourado eu levei o bastão para traz e lancei ele para frente atingindo o balaço que perseguia o apanhador que instantes depois de ser desviado de uma bola mortífera apanhou o pombo de ouro. Naquele momento tudo parecia estar em câmera lenta, a multidão em vermelho gritava em comemoração, tudo pareceu perfeito e quando eu atingi o chão soube que Marlene e James fariam isso se tornar uma comemoração.

Chegando no chão os outros jogadores foram como de costume cumprimentar o time adversário e eu sai por uma passagem escondida pela arquibancada da sonserina desci as curtas escadas e quando olhei para o final do túnel uma garota de cabelos louros meio dourado levemente ondulados e um sorriso travesso me encarava.

- Achou mesmos que escaparia das parabenizações e da festa depois de ter me mostrado sua escapatória secreta blackzinho? – Marlene se afastou da parede e deu alguns passos em minha direção.

- Da festa não Potter me esganaria, mas daquela besteira pós jogo? Obviamente loirinha. – andei o restante do caminho ate ela.

- E de mim? Fugiu ate do meu beijinho de obrigado por desaparecer bem quando o apanhador foi agradecer por você por não deixar um balaço o acertar na cabeça Pads? – a voz de James veio de traz de mim.

- Uma armadilha serio? Vocês jogão baixo – me afastei de Marlene e encostei-me na parede.

- Eu não diria baixo totó apenas mais sujo que você – Peter desceu parte da escada – agora deu de ceninha seus bestas a gente tem uma festa para arrumar.

Quando saímos da passagem já estava começando a escurecer, corremos para dentro da escola e nos dividimos Marlene e Peter forem para a comunal terminar de ajeitar as coisas e eu e James nos esgueiramos pela passagem secreta da bruxa corcunda e fomos ate os três vassouras arrumar algumas bebidas para o bando de adolescentes transtornados, na volta passamos pelas cozinhas, pegamos alguns snacks para ninguém beber de barriga vazia peque ninguém queria cuidar de ninguém passando mal.

Entramos na comunal e o som explodia no ultimo volume, pessoas dançavam riam e comemoravam a vitória, mesmo que fosse apenas um amistoso besta este era nosso jeito naquela época. Comemorar sempre que algo for bom era lei, porque como o mundo estava precisávamos focar na pouca luz que tínhamos. Então naquela noite nos jogamos na dança mesmo que por algo bobo.

Lembranças de uma paixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora