11° - Daniel

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Oa guardas me levaram até o quarto e novamente voltou a me trancafiar ali, com direito a minha colega barreira que por mais que jogasse objetos pesados ou perfurasse com objetos pontudos, ela não se abria

Me sentei no sofá, levando os cotovelos ao joelho e o rosto deitei sobre as mãos, me fazendo ficar concorda

Não segurando minhas lágrimas, chorei até não aguentar mais, odiava aquela situação em qual estava totalmente inútil e incapaz

Já estava noite quando meu pai adentrou pela porta, e me olhou de baixo pra cima

- Soube que meu neto morreu - riu - a vagabunda não serve nem pra reproduzir um herdeiro

- Ele não teria morrido se vocês não praticasse a tortura com frequência

- Pra minha justificativa, eu não sabia das torturas, na maioria das vezes - ele riu pegando um objeto de decoração que olhava e mexia fixamente quando entrava naquele quarto

- Por quanto tempo pretende mantê-la aprisionada?

- Espero que para toda a vida dela - riu de novo e colocou o objeto no seu devido lugar, indo até o mini sofá do lado direito, sentando-se - E a próxima vida dela também, assim por diante

Meu peito se enchia de ódio

Fui caminhando lentamente até um dos guardas que estava encostados na porta

- Queria muito saber qual é seu problema, ri da morte do próprio neto

- Bom, você terá outros filhos Daniel, não seja tão dramático, e espero que seja com uma mãe melhor

- Não terá outra mulher na minha vida, "pai" - disse a última palavra de forma sarcástica

- E eu não tenho só você de filho, terei netos então de outros filhos que definitivamente me dão mais alegrias que você, uma decepção atrás da outra, e particularmente acho que sua frase foi bem idiota e juvenil, ninguém ama alguém eternamente vivendo distantes um do outro, só permitir que você fosse ver ela hoje por consideração ao sangue que estava dentro do meu neto

- Você é um psicopata

- Ora Daniel, não seja tão drástico e dramático, é o poder, para mantê-lo precisamos nos desfazer de certas coisas, não é nada pessoal - ele riu - Se bem que você se envolver com uma vadia mística acabou se tornando um pouco pessoal, admito, tantas mulheres lindas aqui da nossa espécie e você foi se envolver com uma vagabunda inferior, me faça um favor e a si mesmo, evolua

Andava já pelas costas dele, mas dava pra perceber o quanto ele se divertia com aquela situação

Arranquei a espada que estava sobre a cintura daquele guarda, e movi a lâmina para baixo de onde conectava minhas asas a minhas costas, cortei de uma só vez, engolindo toda a dor que estava sentindo e o enfiei com toda força sob seu coração, meu pai deu um salto com o grito do guarda e das minhas asas caindo sob o chão e corri atrás ele, que se protegeu jogando o sofá pequeno para cima de mim, empurrei com a minha asa e usei para subir e pular sobre ele, cortando seu pescoço, e fincando até que sua cabeça se descolasse do corpo e rolasse pelo quarto, junto com o sangue que se esvaziava do seu corpo e espalhava pelo quarto, adentrou mais um guarda e sair de cima dele, usando novamente a cadeira para dar um salto em cima do guarda, fincando minha espada da ponta pra baixo, na cabeça do guarda, fazendo que a espada ficasse presa dentro dele o cabo no meio do crânio, do lado de fora

Peguei sua espada e sai do quarto

Se era um jogo sádico, eu não seria mais uma vítima nessa brincadeira

Se era um jogo sádico, eu não seria mais uma vítima nessa brincadeira

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[EM REVISÃO] Tormentas do Submundo IIOnde histórias criam vida. Descubra agora