Prólogo

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Quatorze anos se passaram depois do casamento de Cirilo e Maria Joaquina, todos os casais mantinham-se juntos, mesmo com muitas lutas que passaram, sendo que ao longo do caminho, perderam pessoas especiais, como Firmino, a avó de Davi, a mãe da professora Helena e Rabito que faleceram. Só que eles ganharam mais quatros membros, sendo filho primogênito de Margarida, Laura e Bibi, sendo o terceiro filho de Maria Joaquina, hoje já se encontra grande, com as idades diferentes dos filhos, as amizades continuavam, mas com a rotina de cada um, se viam menos que poderiam. 

Vinte de novembro de 2022, quase três meses depois, se encontravam quase toda a turma reunida em volta de uma cama de hospital, menos Cirilo que estava vendo os exames da paciente. Ali dentro daquele quarto do hospital, as lágrimas caiam, tinha medo envolvido, esperança que tudo pudesse melhorar haviam perguntas a serem feitas, quem poderia ser o culpado? Por qual motivo levaram a ferir uma pessoa muito querida? Mas como sempre as respostas não eram nada fáceis, porque ela já estava ali desacordada, a pessoa que davam eles as forças, para encarar qualquer desafio… Todo seguravam a mão em sinal de união, pois isso que mantiveram a esperança de que poderia acordar, e assim saber quem era o culpado, e colocá-lo atrás das grades.

Enquanto isso, num galpão misterioso estavam reunidas pessoas, e que estavam super contente com a situação que se encontrava a turma.

"Parece que a professorinha não passa dessa!"- Sorriu uma mulher misteriosa.

"Quero que todos eles morram, assim nos vingamos do mal todo mal que aqueles pestinhas nos causaram."- Disse um homem com feridas de cachorro pelo corpo.

"Eles realmente eram muito fortes juntos!"- Um cara gordinho disse com medo.

"Cala a boca, seu incompetente!"- E tacou a muleta no pé de seu subordinado.

"Por isso temos que atacá-los separados, para não ter nenhuma chance deles voltarem a contar história, principalmente a Valéria!"

"Não encostando no que é meu, os outros podem ir para o quinto dos inferno!"

"Verdade, por culpa deles, meu pai perdeu os estúdios de mágica, hoje se encontra na pobreza!

"Eu odeio crianças!"

Enquanto isso no hospital, eles ainda estavam de mãos dadas, quando Cirilo entrou no quarto, e falou.

"Pessoal a visita acabou!"

"Qual é, Cirilo… Deixa a gente ficar mais um pouco!"- Paulo

"Sinto muito, mas isso é para o bem da professora Helena!"

"Estamos saindo, Cirilo!"- Maria Joaquina via expressão do marido, e lhe abraçou.

"Nós confiamos em você!"- Ele se mantinha firme, e sério. O medo de perder um paciente, ainda mais sendo a sua querida eterna professora Helena, isso o deixava mais assustado.

"Cure a professora Helena, Cirilo!"- Valéria disse em plantões. Ele não respondeu, apenas olhou para a professora Helena, ela estava deitada como se tivesse dormindo.

"Vamos pessoal!"- Maria Joaquina foi saindo, assim como os outros deixando no lado de dentro, apenas o médico e sua paciente.

"Como vou salva-la, professora? Como posso trazer a senhora a vida, meus amigos não sabem, mas com exames a senhora tem apenas um por cento de sair viva, e ilesa desse acidente… Como vou contar isso para eles, não quero te perder professora!"- Chorava seu ex aluno, hoje em dia um rapaz mais frio, por tudo que já viveu como médico, lhe deixou daquela maneira, mas chorar foi uma forma de desabafar.- "Pelo meus amigos, eu tenho que te salvar, professora Helena!"- Ele enxugou os olhos, e saiu do quarto, deixando ela sozinha.

Enquanto isso, no galpão misterioso, o grupo estava bolando um plano, e seu próximo alvo.

"Cirilo é o único que pode salvá-los!"

"Nosso próximo alvo, será a Medsen e o Rivera!"

"Ótimo!" Todos entraram num acordo.

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