O Encontro

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"Larissa?"- Davi ficou surpreso.
"Realmente, você veio!"- Larissa se sentou.
"O que você quer, Larissa?"
"Preciso da sua ajuda!"
"Por que me procurou, Larissa?"
"Quero destruir o casamento do Cirilo com a Maria Joaquina, e você vai me ajudar!"
"Não vou fazer parte disso!
"Tá bom!"- Larissa foi se levantando.- "Mas acho que seu casamento, será que a histérica da sua esposa vai entender, quando ela ver as fotos da sua traição."
"Você invadiu meu apartamento?"- Davi levantou irritado.
"Não… Isso não é coisa que gente do meu nível faz, mas tenho meus contatos!"
"Para que, o Cirilo?"
"Ele era meu, quando a Maria Joaquina cancelou, mas como sempre a patricinha disse desculpas, e Cirilo voltou a comer na mão dela, até formaram uma família."- Larissa sorria, mas Davi sabia da raiva dela.
"Procure outra pessoa, pois o Cirilo está bem casado!"
"Não pedi conselhos, só quero saber se vai me ajudar, ou Valéria vai saber das suas diversão?"
"Não vou te ajudar!"
"Já me deu sua resposta!"- Ela foi saindo, mas Davi a segurou.
"Você é tão sozinha assim? Para querer acabar com os casamentos dos outros."- Larissa ficou irritada.
"Eu vou acabar com seu!"- Ela voltou a andar, mas foi parada por Davi.
"Eu te ajudo!"- Larissa sorriu.
"Como é?"- Davi ficou sério, e Larissa fez cara de deboche.
"Não queria passar a perna no meu amigo, mas também não vou perder a minha galerinha."
"Também não precisa ficar nessa melação toda!"
"O que você quer que faço?"
"Colocar intrigas no casamento deles, sem nenhum dos dois perceberem."
"Larissa!"- Davi falou com dúvidas.
"Ótimo!"- Ela saiu sem deixar o Davi falar.
"O Cirilo vai me matar por isso!"- Davi falou sozinho.
Na casa de Paulo e Alicia, os dois foram para o quarto do filho, esse estava jogando videogame.
"Filho!"- Paulo falou sério.
"O que foi, pai?"- Ele ficou desconfiado.- "Quer jogar?"
"Não, filho!"- Paulo sentou na cama, e Alicia do seu lado.
"O que houve?"
"Ficamos sabendo que você e seus amigos estão perguntando sobre nossos passados."- Alicia falou, e John ficou apreensivo.
"É pro trabalho da escola, que eu tinha falado para você no outro dia."
"Não pensa que vamos acreditar nessa mentira?"- John olhou para os pais.
"Só estamos curiosos sobre o passado de vocês!"
"Por que?"- Paulo.
"Ué, não é normal os filhos quererem informações do passado dos pais?"
*Sim, filho… Mas a pergunta que você nos fez, parecia bem pessoal."- Alicia
"Por que estão tão preocupados?"
"Não queremos que vocês se machuquem, essa curiosidade é perigosa!"- Paulo
"Não entendi!"
"Vocês com essas investigações podem acabar trazendo desentendimento, e acabar descobrindo coisas que não gostariam."- Alicia.
"Tá bom, mãe!"- Ele falou pegando uma coberta.- "Até amanhã!"
"Tudo bem, filho!"- Paulo deu um beijo na testa do filho.
"Amanhã você tem aula!"- Alicia abraçou o filho, e saiu do quarto.
Enquanto isso, na mansão Rivera, Sam estava no quarto, então ele pegou seu celular, e discou um número.
Ligação on:
"Oi, Sam!"- Disse a voz feminina.
"Oi, Mari!"- Ele disse sorridente.
"Aconteceu alguma coisa?"- Ela ficou preocupada.
"Estava pensando aqui comigo uma coisa!"
"O que, Sam?"
"Nós dois nunca ficamos antes!"- Sam sorriu, e estranhou o silêncio.- "Mary?"
"Não é uma boa ideia!"- A mesma respirou fundo.
"Por que?"
"Você é o maior pegador da escola, e não quero ficar mal falada."
"Não sou de ficar espalhando as garotas que fico, então com você não será diferente."
"Não sei, Sam!"
"Não tem vontade?"
"Tenho, mas Ellen gosta de você, será uma mancada com ela, eu vou ficar com você."
"Ela ainda não ficou comigo porque não quis, já me ofereci a ela, mas a mesma recusou."
"Porque ela te ama!"
"Não quero um relacionamento, Mary… Tudo vai ser só fica, não é nada de mais!"
"Sabe que pode perdê-la agindo assim?"
"Quero saber se vai ficar comigo amanhã, ou não?"
"A Ellen é minha amiga!"
"Não tenho nada com ela, posso ficar com quem eu quiser!"
"Não estou afim!"
"Tá bom, então amanhã procuro outra!"
"Aí, Sammy!"- Marianne sorriu pelo telefone.
"Vou desligar!"
Enquanto isso, no andar de baixo, Cirilo chegava em casa, depois de mais um dia de trabalho. Ele fechou a porta, vendo Ruby na sala vendo televisão.
"Oi, filha!"- Ele sorriu.
"Oi, pai!"- Ruby deu um abraço nele.
"Está aí sozinha?"
"Assistindo um filme."- Ela voltou para o sofá.- "Quer assistir também?"
"Não, sua mãe está em casa?"
"Ainda não chegou."
"Vou ficar lá no quarto!"
"Tá bom, pai!"
Cirilo subiu para o quarto, pegou a sua mala, e começou a colocar as roupas dentro dela. No andar de baixo, Maria Joaquina chegou em casa sorridente, e Ruby estranhou.
"Por que está sorrindo assim?"
"É que hoje recebi essas flores."
"Quem te mandou?"
"Não sei, não tem remetente!"- Maria Joaquina sorria.- "Mas faz tempo que não recebo uma flor."
"Meu pai soube que está recebendo flores, vocês terão uma grande dr!"- Maria Joaquina olhou para filha.
"Não pense que estou traindo ele!"
"Não estou dizendo isso, mas a relação de não bem, com essas flores aí então…!"- Ruby desligou a televisão, e foi para seu quarto.
Maria Joaquina viu a filha subindo, se sentou no sofá, então a viu descendo com as malas, e a Ruby perguntou.
"O senhor vai viajar?"
"Não, filha!"- Ele falou sem graça, e olhou para Maria Joaquina.
"Vai colocar isso para doação?"
"Filha, eu e a sua mãe estamos dando um tempo, então comprei um apartamento para ficar esse tempo."
"Vocês dois irão se separar?"- Ela cruzou os braços.
"Só estamos dando um tempo!"
"Não sou boba, tem alguma coisa de muito errado acontecendo… O senhor traiu a minha mãe?"
"Claro que não, filha!"- Ele abraçou a filha.- "Eu amo a sua mãe, como nunca vou amar outra, mas não estamos dando mais certo, então esse tempo fará bem."
"Vocês dois não podem fazer isso comigo!"- As lágrimas caíram.
"Tente entender, filha!"P
"Entender o que? Isso é amor, isso é casamento? Pois se for assim nunca vou querer casar…"- Ela saiu andando, mas Cirilo a segurou.
"Filha, espera!"
"Não quero ouvir… Só espero que dessa loucura dos dois a Lissa não saia machucada!"- Ruby se soltou, e saiu correndo para o quarto.
No andar baixo, Maria Joaquina avistou o Cirilo com as malas, balançaram a cabeça negativamente.
"Você é um idiota mesmo, né, Cirilo?"
"Sou mesmo, por acreditar que um dia você vai me amar de verdade, mas como sempre fui iludido!"
"É sério, depois de tudo que nós passamos, ainda acha que sou aquela menina, realmente não me conhece!"
"Então me fala o motivo desse tempo?"
"Você fez isso o ano inteiro, mas não precisava essa ceninha de sair de casa."
"Fala a verdade, está com dúvidas entre eu e o Tom!"
"Não é nada disso."
"E essas flores?"
"Quer saber, também acho que deve ir, já que não acredita no meu amor por você!"
"Então pra tempo, Maria Joaquina?"
"Vai, Cirilo!"- Maria Joaquina apontou para porta, Cirilo pegou a sua mala, então saiu.
As lágrimas da Medsen caíam, mas estava muito machucada, então preferiu deixá-lo ir.


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