O Plano

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Ruby e John ficaram surpresos, quando viram Sammy parado na porta rindo.
"Seu idiota, miserável!"- Ruby colocou a mão na altura do coração pelo susto.- "O que está fazendo aqui?"
"Eu que pergunto… Vocês sabem que alguém pega os dois fazendo isso, era motivo para expulsão!"- Sam falou sério.
"Só viemos procurar um número, e já achamos!"- John falou guardando os papéis, onde eles estavam
"Que número é esse?"
"Depois respondemos, Sam!"- Ruby.
"Sim, vamos dar um fora daqui!"- John falou pegando as suas coisas, e então saíram da diretoria.
No apartamento Ferreira, Valéria estava em casa, ela conversava com a mãe sobre o fim do seu relacionamento.
"Por que o Davi me traiu, mãe?"
"Todos nós erramos, por isso somos seres humanos."
"Eu o amava tanto!"- Valeria falava com raiva.
"Tente conversar com ele, assim vocês se resolvem de vez, pois quem está sofrendo é a Mônica!"
"Ele me traiu, mãe!"
"Não são mais crianças, minha filha!"- Rosa falou séria.- "Não estou te julgando, nem que você deva voltar com ele, mas peço que conversem, e tomem uma decisão."- Valéria olhou para sua mãe, e abaixou a cabeça.
"Vou tentar falar com ele!"- Valéria respirou fundo.
Horas depois, Cirilo estava no hospital com os filhos, que visitavam a mãe, Maria Joaquina estava em fase de recuperação, quando Lissa na cama da mãe, alisava seu rosto.
"Mamãe, fique bem logo, estou com muita saudade!"- A menina chorava.
"Ela vai ficar boa filha, você irá ver!"
"Por que essas coisas só acontecem na nossa família?"- Lissa ainda estava incrédula.
"Porque nós somos fortes, e enfrentamos qualquer coisa para ficarmos juntos."
"Você ainda gosta da minha mamãe?"- Lissa abraçou a filha.
"Mas do que a minha própria vida, não sabe que faria para estar no lugar dela."
"Mas se fosse ao contrário, não ia ter ninguém para cuidar de você, como está fazendo com a mamãe!"- Cirilo sorriu para a filha.
"Você é muito esperta!"- Ele olhou para os mais velhos.- "Por que estão quietos?"
"Só estou observando."- Sammy.
"Minha assim parece tão calma, quase igual os dias que ela acordava depois de uma boa trepada."- Ruby deixou seu pai e Sammy bastante surpreso.
"Que língua, filha!"- Cirilo falou sério.
"Pai, o que é trepada?"- Lissa
"Quando uma pessoa escala alguma parede, e fica pendurada nela, não consegue sair."- Cirilo ainda olhava para Ruby, que abaixou a cabeça com vergonha.
"Como você é sem noção, Ruby!"
"Me erra, garoto!"- Ruby pegou sua bolsa.
"Aonde pensa que vai, mocinha?"
"Eu e Sammy temos uma reunião especial na casa abandonada."- Ela deu um beijo no rosto do pai.
"Tome bastante cuidado vocês dois!"
"Tá bom, pai!"
Já era tarde, no galpão misterioso, os vilões se reuniam para falar sobre a morte de Larissa.
"O que a Larissa falou para aquelas pestes?"- Suzana falou com raiva.
"Não sei, não estávamos com ela."
"Ainda bem que ela morreu, pois se tivesse sido presa poderia colocar tudo a perder."- Luiza
"Tenho que concordar!"- Didi Mel.
"O que faremos?"- Gonzalez.
"Vou vigiar o que a pirralhada tem a me contar!"
"Cuidado, Suzana… Não seja tão burra como a Larissa foi?"- Luíza.
"Não sou tola quanto!"- Suzana saiu.
Enquanto isso, na antiga casa abandonada, a turma mais nova se reunia, quando Eduardo perguntou.
"O que querem falar com a gente?"- Perguntou para Ruby e John.
"Quero saber quem aqui quer fazer parte de um sequestro?"- Ruby perguntou, deixando a maioria de olhos abertos.
"Está ficando louca, Ruby?"- Marianna.
"Eu descobri que uma tal de Suzana, ex professora dos nossos pais quando criança, podemos pegá-la para conseguir informações."- John.
"Isso é perigoso!"- Verônica.
"Não estou forçando ninguém a fazer, mas são a vida dos nossos pais que estão em risco, olha que aconteceu com a minha mãe? Nós podemos acabar com essa situação logo de uma vez."
"E se alguém souber disso? Não quero ser presa!"- Ellen.
"Eu vou fazer com ou sem ajuda de vocês!"- Ruby sentenciou.
"Eu também pirralha!"- Ruby deu língua ao Sam.
"Eu também!"- John piscou para Ruby, que revirou os olhos.
"Eu também!"- Mônica.
"Se a Mónica for, eu também estou dentro."- Eduardo.
Então os outros também concordaram.
"Ótimo, agora vamos traçar um plano."
No hospital, Cirilo estava no quarto da Maria Joaquina, quando o mesmo ouviu uma voz.
"Cirilo! Cirilo! Cirilo!"- Ele olhou para trás, e viu a Maria Joaquina delirando. Ele se aproximou dela, então mediu sua temperatura.
"Estou aqui, amor!"- Ele deu um beijo no rosto dela.
"Me perdoa por ser uma idiota, mas eu nunca traí você, nunca dormi com outro sem ser você, sempre te amei!"- Ela falou com olhos fechados.
"Não fale muito, Maria Joaquina!"- Cirilo pediu, e chamou a assistência médica.
"Eu te amo! Eu te amo!"
"Pois não, doutor?"- Enfermeiros.
"A Maria Joaquina saiu do coma, mas está com febre."- Cirilo falou afoito.
"Vou pegar os medicamentos."- Falou a enfermeira.
Na casa abandonada, a turma colocou o plano em ação ligando para a Suzana.
Ligação:
"Alô!"- Suzana
"Você é a Suzana?"
"Sim, quem fala?"
"Uma pessoa que quer abrir seus olhos."
"Quem está falando?"
"Temos provas de que você está envolvida com sequestro de Maria Joaquina Medsen."
"Quem está falando?"
"Ou você vem até meu encontro, ou essas provas vão direto para polícia."
"Fale-me o lugar, então chego até você."
"Vamos passar coordenadas a você, não tente avisar a ninguém, pois se não vai dar muito mal."
"Pode ficar tranquilo, não vou levar ninguém."
"Ótimo!"
A ligação foi encerrada.
"Mais que droga, quem será que tem essas provas?"
Horas depois, na casa da professora Helena a campainha tocou, quando ela abriu, e ficou surpresa com o que via à sua frente.

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