Sequestro

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Na casa da professora Helena, ela ficou surpresa com a pessoa a sua frente.

"Paulo, o que faz aqui?"

"Oi, professora Helena… Posso falar com a senhora?"

"Sim, claro!"- Helena entrou, e Paulo foi atrás dela.

"O que deseja?"

"Preciso que a senhora seja sincera comigo, e me conte tudo sobre a Suzana?"- A professora Helena ficou assustada.

"Paulo, eu não posso dizer!"

"Ela ameaçou a senhora?"

"Sim…"

"É sobre a sua filha, e o professor Renê?"

"Sim!"

"Irei prendê-la, já temos todas as respostas para colocá-la na cadeia, mas preciso de informações da senhora."

"Qual?"

"Com qual frequência, vocês duas

vem se vendo?"

"Ela apareceu muito no hospital, mas quando Cirilo confrontou ela, a mesma veio com capangas armados até a minha casa."

"Entendi!"- Paulo falou pensativo.- "Professora Helena, a senhora se incomoda, eu pedir segurança particular?"

"Suzana, me ameaçou, Paulo."- Helena falou com medo.

"Eles estarão disfarçados, nem mesmo a senhora saberá quem são."

"E se acontecer alguma coisa com minha família?"- As lágrimas nos olhos de Helena caíam.

"Não vai acontecer nada com eles, entendo o medo da senhora, mas estão acontecendo coisas, e a Suzana e o grupo dela precisam de disciplina."

"Eu aceito, Paulo!"- Helena falou ainda com receios.

Enquanto isso, na casa abandonada, Suzana foi chegando, e se perguntou em voz alta.

"Será que é nesse lugar sujo!"- Ela fez cara de nojo, mas recebeu uma ligação.

Ligação on:

"Cheguei!"- Suzana falou desconfiada.

"Eu sei, entre!"- Ela olhou para trás, mas não viu ninguém, então entrou na casa.

Ela estava andando bem devagar, quando chegou na sala viu algumas fotos dela com pessoas encapuzadas em cima da mesa, ela começou a rasgar as fotos, mas ao mesmo tempo levou uma pancada na cabeça, e acabou desmaiando.

No apartamento onde Davi estava hospedado, ele fazia coisas para comer, quando a campainha tocou, e ele foi atender, mas quando abriu a porta ficou surpreso com a pessoa à sua frente.

"Valéria!"- Ele abriu um sorriso enorme.

"Oi, Davi!"- Valéria falou sem encará-lo.

"Que bom ver você!"- Ele disse dando passagem para a mesma entrar.

"Não estou aqui por você!"- Ela cruzou os braços.

"Então por que?"- Ele ficou curioso.

"A Mônica está aqui?"- Davi ficou surpreso.

"Não…"

"Ela falou que ia ficar aqui com você, como as coisas andam meio complicada na rua, eu vim buscá-la."

"Mas ela não está aqui!"- Davi falou preocupado.

"Vou ligar para ela!"- Valeria ligou para filha.

Enquanto isso, na casa abandonada, Suzana era acordada pelos os adolescentes, após levar jorrada de água no rosto.

"Acorda, querida!"- Disse Ruby com raiva.

"Aonde estou?"- Suzana perguntou zonza.

"Não é num spa para estar dormindo tranquilamente assim."- Verônica.

"Tinham mesmo que puxar os pais de vocês, bando de pestinhas indesejadas, que deviam estar brincando de boneca e boneco."- Ela tentava se soltar.

"Você vai se machucar, melhor não tentar se soltar."- Avisou John.

"Me soltem suas pestes!"

"Só com a condição de nos dizer tudo sobre seus grupinhos!"- Ellen.

"Isso não é coisa de crianças!"

"Escuta aqui sua vadia, uma das suas surtadas quase mataram a minha mãe, e não pretendemos que você e seus amigos se safaram."

"Pretendem fazer o que?"

"Temos todo tempo do mundo, você vai ficar magra, feia, sozinha, e nem adianta tentar fugir, pois senão duque vai ter o prazer de te dar uma mordidinha!"

"Sua pirralha, eu quero tanto que sua mãe morra!"- Ruby se irritou.

"Espero que você mude de opinião, pois se alguma acontecer com ela, pode ir se despedir desse mundo, sua vadia!"- John afastou a menina de Suzana.

"Fica calma, Ruby!"- A garota tentou se soltar, mas John tirou ela da sala.

"Você viu o que ela falou da minha mãe?"

"Seu pai já falou que a sua mãe está melhorando, não deixe ela ferrar você!"- Ele colocou a mão no rosto dela, e alisava.

"Não precisa me beijar!"- Ela fez bico ao mesmo tempo que sorria.

"Não vai fugir de mim!"- John a beijou ali naquele local silêncio.

Enquanto isso, no hospital, a febre da Maria Joaquina tinha diminuído, a mãe dela e Cirilo estavam no quarto.

"Ela vai ficar boa, né, Cirilo?"- Clara falou ainda aflita.

"Sim, a febre dela abaixou, e não está mais em perigo, só me preocupa um pouco a perna dela."

"Isso vai ser de menos!"

"Sim!"- Cirilo suspirou, quando ouviu uma voz.

"Cirilo!"- Ele olhou para ela, que estava de olhos acordados.

"Estou aqui, amor!"- Alisou o rosto dela.

"Onde estou?"- Ela segurou a mão dele.

"No hospital!"- Cirilo disse sorrindo com a melhora dela.

"Cadê os meus filhos?"- Ela falou zonza.

"A Lissa está lá fora, Sam e Ruby fazendo o trabalho da escola."

"Quero ver-los!"- 

"Ainda não pôde, primeiro vamos levar para fazer bateria de exames, quando termina poderá vê-lo."

"Por favor!"- Ela fez bico.

"Não, os exames serão rápidos!"- Ela cruzou os braços.- " Deixas as birras para Ruby e Lissa."- Maria Joaquina deu língua a ele. Maria Joaquina olhou para sua mãe sentada.

"Você melhorou minha filha!"

"Sim!"- Ela sorriu.- "O que aconteceu com a Larissa?"

"O carro dela capotou, e explodiu depois que ela empurrou você do carro!"- Cirilo

"Hum!"- Maria Joaquina falou aliviada.

"Vou levar vocês para fazer bateria de exames, dona Clara pode ligar para os gêmeos vim para cá?"

"Sim, Cirilo!"- Concordou Clara.

Um capítulo simples e curto para as bombas dos quatros capítulos finais.

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