Capítulo 6: Visita inusitada

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É verdade!"- Kokimoto.
"O que ela falou com você?"
Cirilo falou do encontro com a Larissa, então Davi falou.
"Você não pode deixar ela chegar perto da Valéria!"
"Como eu vou fazer isso, Davi?"
"Ela veio beber com a gente, por culpa sua.
"Minha? Todos nós resolvemos chamá-la aqui, porque ela era gostosa, e eu mandei você calar a boca."- Cirilo falou sério.
"Isso foi verdade!"
"Meu casamento não pode acabar!"
"O Cirilo poderia acalmar a Larissa!"
"Não vou trair a Maria Joaquina, nunca fiz isso, e nunca vou fazer."- Ele foi firme na resposta.- "Além do mais, a Maria Joaquina nem pode sonhar que tenho contato com a Larissa."
"Se ferrou, pois a Larissa é fútil demais, e está louca para acabar com seu casamento."- Daniel.
"Eu sei!"
"Será a Larissa, não está relacionada ao acidente da professora Helena?"- Kokimoto.
"Mas por que ela?"- Cirilo.
"Está defendendo a amante, saquei!"- Paulo falou zoando.
"Cala a boca, Paulo!"- Cirilo chateado.
"Mas o Cirilo tem razão, o que aconteceu com a professora Helena, tem que ser mais do uma pessoa."- Jaime.
"Isso é verdade!"- Adriano.
Eles continuaram conversando, quando Cirilo viu uma pessoa sentado no bar bebendo, e então ficou muito sério.
"Eu preciso resolver uma coisa!"- Falou sério.
"Vai aonde, chocolate?"- Paulo estranhou a atitude do amigo.
Cirilo foi andando, quando encontrou no ombro da pessoa, a mesma se virou assustada.
Enquanto isso no hospital, a professora Helena estava deitada, ela se lembrava da sua família, quando a porta do quarto foi abrindo.
"Professorinha Helena!"- Entrou já uma mulher sorrindo.
"Suzana?"- A professora Helena estava totalmente surpresa.- "O que faz aqui?"
"Eu soube do seu acidente, e vim te ver!"- Ela ainda sorria.
"Por que?"- Ela tentou se levantar.- "Até onde sei você não gosta de mim…"
"Que isso, amiga! Águas passadas!"- Suzana ria.
"Não vou cair nessa conversa de novo."
"Está ficando esperta, Helena!"- Suzana ficou séria.- "Realmente, eu detesto você, e esse seu jeitinho de princesinha, mas não estou ligando, pois o Renê é meu."- Helena ficou de boca aberta.
"Como assim?"
"Seus alunos não disseram, que Renê e a sua filha estão desaparecidos, desde o dia do acidente?"- Helena ficou quieta.- "Eu avisei, Helena! Eles eram uma ameaça, você não quis dar ouvidos."
"Não fale assim deles!"
"Mas não vou ficar aqui convencendo você!"
"Onde está minha filha e o Renê, Suzana?"- Helena estava muito séria.
"Sendo bem cuidado, além dele ser meu, já sua filha virou uma refém."
"Do que está falando?"
"Você vai ficar de bico fechado, não contar nada, nem deixe seus alunos procurar por mim, se não sua filha irá encontrar avó dela antes da hora!"
"Você é louca!"
"Sempre soube do que sou capaz, Helena… Não entendo a sua surpresa!"
"Sai daqui!"
"Já vou, mas espero que tenha entendido o recado, não tente bancar a esperta, sua filha irá sofrer!"- Suzana foi saindo.- "Tchau!"- Ela acenou, e saiu.
No bar, onde os homens estavam, o clima estava tenso.
"O que está fazendo aqui, Sam?"- Cirilo perguntou sério, vendo ele com alguns amigos,  meninas, cervejas, e drogas.
"Pai?"- O garoto estava com os olhos arregalados.
"Você está usando isso?"
"Não, pai!"- Ele tremia.- "Só bebi um pouco."
"Vamos para casa!"- Cirilo falou sério.
"Estou curtindo, pai!"
"Vamos para casa, Sam."
"Cole, tio! A gente ainda nem terminamos a diversão!"- Falou uma garota bêbada.
"A diversão acabou!"
"Não precisa ser carrasco, tem do meu corpo pro senhor também."
"Não, obrigado!"- Cirilo chamou o garçom, pagou a conta.- "Se despede dos seus amigos!"
"Valeu, pessoal! Desculpa, qualquer coisa!"- Ele falou com muita vergonha.
"Quando vamos nos encontrar?"
"Outro dia, gatinha!"- Ele saiu com Cirilo, foram até a mesa dos amigos.
"Galera, já estou indo!"- Cirilo pegou suas coisas.
"Valeu, Cirilo!"
Cirilo e Sam saíram do bar, foram para casa, o caminho todo foi em silêncio, então chegaram em casa. O garoto estava com cara de poucos amigos, Cirilo também estava sério, quando Maria Joaquina que ainda estava terminando os modelitos, perguntou:
"O que houve?"- Ela levantou preocupada. O garoto parou, então Cirilo falou.
"Direto para o seu quarto!"
"O que houve, Cirilo?"
"Amanhã conversamos sobre isso, agora ele vai para o quarto dele."- Sam subiu sem falar nada.
"O que ele fez?"- Ela ainda se encontrava curiosa.
"Amanhã irá saber!"- Cirilo disse sério.
"Hum!"- Maria Joaquina voltou a se sentar no chão, assim terminar o que está fazendo.
"Não vai dormir?"
"Não estou com sono, e tenho que terminar isso!"- Ela não olhou para ele.
"Quer ajudar?"- A mesma olhou surpresa, e desconfiada.
"Por que?"- Ela ficou séria.
"Você tinha razão, vou prestar mais atenção na minha família."
"Isso tem haver com Sammy?"
"Mais ou menos, mas eu te amo!"- Ele beijou o rosto dela.
"Não precisa!"- Cirilo a olhou, e viu mágoas nos olhos da Maria Joaquina.
"Desculpa!"- Ele virou o rosto dela.
"Tenho que terminar isso!"-  A mesma tentou desviar o olhar.
"Estou de folga, vamos tentar coisas de casal, assistir um filme ou deixa te fazer uma massagem?"
"Agora? Acho que está tarde!"- Ela dizia ressentida.
"Vem, Maria Joaquina!"
"Você não deixa de ser insistente?"- Ela bufou, e se levantou.
"Eu te amo!"- Cirilo a beijou com muito amor. Ela tentou se soltar, mas acabou fazendo ele cair em cima de si mesma.
"Aí!"- Reclamou de um de dor.
"Desculpa!"- Ele sorriu.
"Sai de cima de mim!"
"Eu te amo!"- Ele a beijou no rosto.
"Idiota!"- Ela apenas sorriu, Cirilo foi descendo a mão pelo corpo da esposa, Maria apenas suspirava ao ver abrindo o zíper, e colocou a mão dentro da intimidade dela.
"Cirilo, os meninos vão ver!"- Ela gemia.
"Eles estão dormindo, e você não vai fugir de mim."- Ele beijou o pescoço dela, continuou lhe tocando. Maria Joaquina sorriu e beijou a boca dele.
"Não acredito que sou obrigada a ver isso!"- Cirilo e Maria Joaquina se levantaram com vergonha.
"Filha!"- Maria Joaquina falou sem graça.
"Que nojo!"- Falou Ruby.- Imaginem a Lissa vendo isso?"
"Não sabia que ainda estava acordada!"- Cirilo.
"Eu vim pegar alguma coisa para beber."- Ela passou por eles.
"Viu só, o que você fez?"- Maria Joaquina olhou para Cirilo furiosa.
"Confessa que estava adorando!"- Ele piscou para ela.
"Não um pingo de juízo, meu deus!"- Maria Joaquina revirou os olhos.

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