Era só pra ser uma noite irresponsável, a última que eles poderiam ter na U.A., mas Ochako e Eijirou acabam se tornando mais e mais próximos fisica e emocionalmente, descobrindo que o que há de mais precioso está literalmente ali do lado.
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Oi oi! Antes de ir pro capítulo, só queria mostrar mais um desenho que ganhei da Kirishima_Fics na época que postei essa fic pela primeira vez. Como eu disse, é uma das minhas cenas favoritas e uma das primeiras que eu imaginei quando comecei a escrever a história, então ter um desenho dela que ilustra todo o constrangimento envolvivido me deixa mega satisfeita hsdjkhjdjjd
Mais uma vez, muito obrigada, Mi!
Ah, e sigam a artista no Twitter! Vou deixar o link do perfil dela nos comentários!
Ok, agora vamos ao capítulo!
Eijirou tá se sentindo um pouco... tímido, o que é algo bastante raro para ele.
O mais difícil é fazer cara de paisagem e fingir que não é com ele, mas dá pra sentir cada olhar mais atento e curioso enquanto passa pela rua ao lado do Amaj- quer dizer, do Suneater. É uma tendência comum chamar atenção quando se anda ao lado de alguém conhecido, o Suneater abriu sua agência há pouco tempo e não é a pessoa mais desenvolta do mundo, mas é super competente e já tá firmando seu nome no heroísmo profissional — correm uns boatos na agência que ele pode aparecer no top 10 na próxima atualização do ranking, vai vendo — mas Eijirou sente que alguns olhares são direcionados exclusivamente a ele.
A noção de que está começando a ficar famoso é um negócio muito doido, ter pessoas te olhando, pessoas que conhecem seu nome e um pouco da sua história é bem bizarro, e ele não sabe muito bem como lidar.
Especialmente se a atenção vem de pessoas da idade dele, rapazes ou moças, é bem esquisito, tanto que pela primeira vez tá um pouco envergonhado de seu uniforme de herói, que consiste basicamente de uma calça e só. A máscara dele, que parece uma focinheira, também o deixa muito... consciente da imagem que tá passando pro mundo.
— Red Riot, tudo certo aí? — o Suneater pergunta.
— Tudo certo, Suneater. — mas agora isso não é importante, ele tá em modo trabalho e é só isso que interessa.
Eijirou já está bastante acostumado com as patrulhas pelas imediações de sua agência, tanto que conhece as ruas como a palma de sua mão, Hoje, ele está em território inexplorado, por assim dizer, nunca tinha feito patrulha por uma zona inteiramente comercial como Omotesando, ainda mais num sábado de manhã. Tá lotado de gente e ele precisa triplicar sua atenção aos mínimos detalhes. Por um breve segundo, o ruivo pensa ter visto cabelos castanhos muito familiares por entre as vielas, mas deve ser só impressão, Uraraka deve estar trabalhando e, mesmo se estivesse por aqui, estaria de uniforme, que inclui aquelas duas antenas na cabeça que a fazem parecer uma alienzinha bem fofa, hehe.
Mano, que merda ele tá pensando? Eijirou sacode a cabeça e recobra o foco, ele está aqui a trabalho!
— Desculpe ter te tirado da patrulha local, Red Riot, só achei que você já podia expandir um pouco e me acompanhar nas patrulhas pela cidade. — o Amajiki-senpai se justifica de maneira desajeitada, como se sequer precisasse. Ele é o chefe, não precisa explicar nada, e ainda assim o faz.
