A manhã seguinte

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Oiiiii! Antes de seguir pro capítulo, só queria ostentar essa arte que ganhei da Kirishima_Fics, ela tava relendo a fic e me mandou esse desenho lindo de uma cena do 1º capítulo há algumas semanas

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Oiiiii! Antes de seguir pro capítulo, só queria ostentar essa arte que ganhei da Kirishima_Fics, ela tava relendo a fic e me mandou esse desenho lindo de uma cena do 1º capítulo há algumas semanas.

Olha que coisa mais maravilhosa! Sério, eu não aguento. 

Não deixem de seguir a Mi nas redes, hein? Tem elas ali no cantinho, mas eu vou deixar os links nos comentários também!





Ochako nunca se imaginou nessa situação.

Quer dizer, ela teve uma criação relativamente conservadora em uma cidadezinha pequena, foi ensinada a se guardar até o casamento e tudo, mas... de certa forma, ela meio que já esperava não seguir tal ensinamento, talvez porque sempre acreditara que jamais iria se casar, ou talvez só porque a batalha contra os hormônios não é uma que ela estivesse particularmente preocupada em vencer mesmo. A questão é que acordar na cama de um cara, nos braços dele depois da festa de formatura, não é exatamente chocante.

Chocante é apenas quem é o tal cara.

Uma parte muito mesquinha dela talvez acreditasse que o Deku mudaria de ideia e a aceitaria, nem que fosse somente por uma noite, a última noite na U.A. Outra parte dela que é uma mistura de irresponsabilidade, inconsequência, hormônios e quase nenhum critério, toparia passar a noite com o Bakugou, talvez com o Kaminari, quem sabe até o Monoma, não fossem os dois primeiros comprometidos e o último um completo sem-noção, bom, pelo menos não é tão sério a ponto de ela topar qualquer coisa com o Mineta.

Mas nenhuma, absolutamente nenhuma, parte dela conseguiria imaginar que Ochako acabaria na cama com o Kirishima, simplesmente impensável.

Não que haja qualquer coisa de errado com ele, longe disso, ele é uma ótima pessoa, acolhedor, compreensivo, adorável até, não há nada nele que a faça pensar "Como eu tive coragem?", e ainda assim, é exatamente o que ela tá pensando.

Como Ochako teve coragem de se entregar àquele beijo? Foi completamente do nada! Não tinha clima nenhum no ar, nenhum sinal, nada! Ela estava elogiando-o e bam! No segundo seguinte, ele a beijou. Olha, não que a garota tenha imensa experiência nisso — o máximo que ela já fez nesse sentido foi um selinho na Kyoka durante uma brincadeira de Verdade ou Desafio no segundo ano e um traumático beijo não correspondido do Deku — mas não foi assim, o melhor beijo do mundo. E ainda assim, ela se pegou querendo mais.

E foi exatamente o que Ochako teve. Muito mais. Eles se beijaram por mais alguns minutos contra o parapeito gélido da casa da Momo, trocaram carícias discretas e cúmplices — nada obsceno, mas nada muito inocente também — no táxi de volta para a U.A. e chegaram ao quarto dele em meio a tropeços e esbarrões nas paredes e um contra o outro, lábios e corpos conectados em uma intimidade desconhecida e assustadoramente bem-vinda. E o resto... bom, o resto é algo pelo qual ela mal sabia estar tão preparada e confortável. Ochako perdeu a virgindade como se já tivesse feito isso antes.

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