Cinzento.

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Notas do Autor

Oi! Antes de qualquer coisa gostaria de informar que essa é uma das minhas primeiras fanfics, acredito que feita em 2016 - o que significa que contém muitos erros ortográficos. Mas eu não quis corrigir isto, minha intenção é manter a obra original intacta para que num futuro próximo eu as leia e sinta minha evolução. ENTÃO... é isto. Obrigado a quem for ler.
















Mia Anderson

Òregon - Portland 7:15 AM

Eu odiava acordar cedo de manhã principalmente se fosse pra ve a cara de min yoongi, aquele garoto vulgo meu vizinho sempre pegava carona comigo pra ir até a escola. Na verdade vamos, no carro da minha mãe o'que não muda nada.

— Mia! - grita minha mãe. Reviro os olhos e saio do quarto, arrastando minha bolsa pelo chão.

— Estou aqui, satisfeita!? - falo irritada. Ela semicerrou os olhos e me dá alguns tapinhas pra mim sair de casa. Abro a porta e lá estava ele, Suga ou o garoto ki-suco. Sim, chamamos ele assim pois ele pinta seus cabelos com suco cada semana é uma cor diferente.

— Bom dia, yoongi! - diz minha mãe. A mãe dele, Dona Tain morreu a um mês atrás, na verdade o pai dele a matou por ciúmes. Yoongi, vive na casa dele que fica ao lado da minha porém, ele passa mais tempo aqui em casa por que minha mãe insiste.

— Bom dia. - sua voz era grossa e bonita. Entramos no carro e como sempre não falamos nada. Não gosto dele pelo simples fato dele ser caladão e por que uma vez ele me mandou ir a merda.

O caminho até a escola foi tranquilo como todos os outros, minha mãe às vezes tentava puxar assunto. Então pra evitar colocamos nossos fones. Quando chegamos na escola, salto do carro e me despeço rápido da minha mãe. — Caminho até a entrada da escola ainda com meus fones no ouvido. Caminho até meu armário, pego meus livros e vou pra sala encontrando meus amigos.

— Eae, senhora ki-suco. - Hoseok zomba, ergo meu dedo do meio para ele enquanto me sento. Eles ficam me zoando por quase sempre eu chegar com yoongi. Um dos motivos para mim também não gostar dele.

— Para de zoação, babaca. - gigi ou melhor Gisele. Diz sentando atrás dele.

— O'Que? Senhora ki-suco e você? - ele aponta pra ela. Reviro os olhos e me viro guardando meus fones na bolsa. — Desculpa, mia... ! - ele toca no meu ombro. Fico calada e encosto minha cabeça na janela, o tempo estava se fechando e o céu ficando acinzentado. Maravilha!

O resto do dia passou-se normal, porém começou a chover nas duas últimas aulas. E minha mãe não vem me busca, por que ela está no trabalho. O'Que significa que vou na chuva. - Me despeço dos meus amigos e coloco o capuz do casaco mesmo que não fosse me protege de nada. Tranquilamente caminho pelas calçadas pisando nas poças de água. Clima maravilhoso pra ouvir aquela música perfeita.

— Ei, mia. - paro ao ouvir a voz do ki-suco. Giro meu corpo e o encaro, ele estava com um guarda-chuva enorme.

— O'Que? - falo erguendo uma das sobrancelhas.

— Vêm comigo... aqui, cabe dois. - diz. Suspiro.

— E quem disse, que eu quero ir com você? - faço uma cara de bochecha e ele passa a língua entre os lábios. Volto pra frente não querendo perder mais tempo ali.

— Anda, deixa de ser teimosa. - ele pega no meu ombro. Me viro empurrando ele o mesmo, acaba se desequilibrando e caindo em uma pequena poça no chão. — Tá maluca, menina?! - ele joga o guarda-chuva de lado.

— Eu disse: não! Entenda ki-suco! - me viro o deixando ali sozinho. Confesso que me deu um pouco de dó, de vê-lo ali no chão.

Filha da puta! - ele diz. Penso em virar,porém eu não quero perder mais tempo com esse manezão.

Depois de mais três quarteirões chego em casa, totalmente ensopada. Subo pro meu quarto e por um momento permito-me olhar para a minha janela que dava acesso a janela do quarto do ki-suco. Estava tudo escuro. Provavelmente ele ainda não chegou, ele sempre passa maior parte do tempo no quarto. - Tomo um susto ao ouvir um trovão repentino, vou diretamente para o banheiro tomar um banho.

Já de banho tomado, e roupas frescas desço pra cozinha e esquento o almoço que minha mãe tinha deixado na geladeira. - Vou para a sala e olho pra casa do lado, as luzes estavam acesas o'que significa que yoongi tinha chegado.

Acho que peguei pesado com o ki-suco. - penso. Saio dos meus devaneios com o apito do microondas. Volto pra sala com meu prato. Porém meus pensamentos iam em yoongi, eu estou começando a me sentir mal pelo o'que fiz. Ele apenas tentou me ajuda.

Chame-o para almoçar, mia! - Lembro do que minha mãe disse a alguns dias atrás. Me pergunto se yoongi já almoçou, ou sequer tenha comida na sua casa.

Me levanto e vou até o cabide ao lado da porta, pego o sobretudo enorme do meu padrasto Carlos, e abro a porta recebendo uma forte pancada de vento na cara. Penso que minha calça folgada de dormir, irá molhar e já penso em desistir. Porém quando já dou por mim, estou na porta da casa dele.

Bato na porta... - Eu já estava congelando ali fora, e nada dele vim atender. Bato mais algumas vezes com uma certa ignorância.

— Já estou indo! - ouvi sua voz. Coloco minhas mãos dentro dos bolso e tomo um susto quando a porta se abre. — Aé você... - sua voz exalava desânimo.

Esperava quem? A rainha?

— Vim saber se já comeu. E então, comeu? - falo ignorando suas feições de deboche.

— Sua mãe mandou? - sai fecha a porta, cruzando os braços. Percebo que ele estava vestindo uma calça moletom preta e um casaco da mesma cor, e de acompanhamento uma toca branca cobrindo seus cabelos avermelhados, talvez sabor morango.

— Claro, quem mais mandaria. - cruzo os braços. Ele olha pro lado e suspira.

— Tá bom, vamos. - ele diz. Me viro desço as escadas de madeira molhada quase escorregando, pisando nas poças com meu chinelinho finalmente cheguei em casa. Deixo meus chinelos molhados no lado de fora e ele faz o mesmo. Afinal se eu molhar o carpete da minha mãe ela me mata.

— Sabe onde tem tudo aqui, o almoço tá na geladeira e é só colocar no microondas. - Falo e me sento no sofá, obviamente minha comida não está mais quente como antes, porém tô morrendo de fome e não vou esperar mais.

Começo a comer e quando eu já estava acabando ele chegou na sala. Ele sentou-se o mais longe de mim possível e começou a comer. Observo sua mão pálida e seu rosto, apesar de tudo eu tenho que confessar o ki-suco era bonito.

— Quer tirar uma foto, não? - ele diz e só então percebo que estou encarando ele. Desvio o olhar em um suspiro.

— Você se acha, demais ki-suco. - me levanto com meu prato. Vou até a cozinha e coloco meu prato na pia nesse momento a luz acabou e só a luz do lado de fora iluminava a cozinha.

— Mereço...ki-suco? - o chamo. Me viro acabo batendo no idiota. — O'Quê tá fazendo aqui?

— Eu já disse que meu nome, não é esse! - pega no meu pulso. Ele estava tão próximo a mim.

— Tá maluco me solta! - puxo meu braço. Mas ele se aproxima de mim novamente. — Olha aqui garoto, se se aproxima eu te arrebento... ! 

Garoto ki-suco - Min YoongiOnde histórias criam vida. Descubra agora